9,182 research outputs found
Afghanistan: transition and partnership
Afeganistão: Transição e Parceria
Os pontos de viragem raramente são aparentes
à época, por mais inevitáveis que eles possam
parecer aos historiadores. Desconhece‑se se o
ponto de viragem no Afeganistão já passou, mas o progresso efectuado em 2010 e 2011 deu‑nos a oportunidade de persistir neste esforço e levá‑lo a bom termo. Ainda que exista um longo e árduo caminho a percorrer, se continuarmos determinados esse caminho conduzirá a um Afeganistão mais estável e a um mundo mais seguro objectivos pelos quais muitos sacrificaram tanto
Ten years of the United Nations in Afghanistan: a closer look at recent history and a glompse into what lies ahea
Dez Anos da ONU no Afeganistão: Um Olhar
Próximo sobre a História Recente e um Vislumbre sobre o Futuro
A missão da ONU no Afeganistão sofreu várias transformações desde o seu estabelecimento em 2001, aquando da Conferência de Bona. Ao longo da última década o Afeganistão tem enfrentado um conjunto complexo de desafios nas áreas de segurança, desenvolvimento e governação. A United Nations Assistance
Mission in Afghanistan (UNAMA) e outras agências da ONU em serviço no país têm enfrentado o desafio de constantemente
se adaptarem à evolução das condições no terreno, e que é espelhado nas sucessivas renovações anuais dos mandatos através das Resoluções do Conselho de Segurança.
Com o processo de transição em curso, o papel da comunidade internacional no apoio ao Afeganistão sofrerá modificações substanciais no sentido de mais e maiores inputs internacionais no âmbito da componente civil. Sem dúvida, no actual processo de transferência de autoridade para os afegãos, a ONU tem e terá (bem para além de 2014) uma acção primordial. Ainda que a missão das Nações Unidas no Afeganistão seja
uma das mais importantes, recentemente deu‑se
início a um debate entre a liderança Afegã e os doadores internacionais sobre o modelo de envolvimento, o papel e a estrutura da ONU
durante e após o período de transição.
Neste contexto, quaisquer projecções sobre o papel futuro da organização no Afeganistão devem ter em linha de conta três questões estruturais: a sua adequação aos objectivos de médio e longo prazo do país; em coordenação com o governo Afegão, o estabelecimento de um calendário claro e orientado para a consecução de objectivos relativos à transferência de responsabilidade
na condução de actividades de apoio ao desenvolvimento; e o aperfeiçoamento da gestão através da racionalização
das operações da organização por intermédio da aplicação do princípio de “One UN”
Is the afghan peace process really in shambles?
Estará o Processo de Paz Afegão Realmente
Condenado?
Até hoje, não existiu um processo de paz no
Afeganistão. Houve anos de “conversações sobre conversações”, e finalmente, em 2011, alguns contactos preliminares. Na maioria destes contactos nem o governo Afegão nem o HPC tiveram um papel relevante. Os contactos foram organizados por países com forças militares no Afeganistão. É necessário alterar o paradigma e criar um enquadramento
adequado a uma nova abordagem, que dê prioridade aos problemas Afegãos, na
qual os Afegãos tomam decisões, mas são aconselhados e protegidos pela comunidade internacional
Uma avaliação da missão da NATO no Afeganistão
O presente estudo visa avaliar sumariamente os resultados atingidos pelos Aliados no Afeganistão.
Entre 2001 e 2007, os EUA e a NATO abandonaram gradualmente a abordagem militar do “light footprint”, inicialmente adoptada para evitar um envolvimento militar semelhante ao da URSS no Afeganistão. Vários factores, endógenos e exógenos, conduziram inadvertidamente a um reforço militar a partir de 2004, o que levou igualmente os militantes afegãos a mobilizaram-se para fazer frente à crescente presença estrangeira. O aumento das forças de combate pôs em relevo as limitações e efeitos contraprodutivos da abordagem militar para combater a guerrilha. Apesar de algumas PRTs terem obtido sucesso na implementação dos respectivos programas de intervenção, outras
evidenciam uma nítida escassez de iniciativa e recursos logísticos e financeiros, contribuindo para um panorama geral insatisfatório e revelador de ausência de uma estratégia global clara e sustentável
para o desenvolvimento do país. A tendência
repercute-se, aliás, no cenário macro da missão da NATO, na medida em que a inexistência de coordenação estratégica entre os diversos contingentes nacionais é agravada por problemas internos do Afeganistão, tais como a economia do ópio, as divergências étnicas e políticas, a difícil relação com os vizinhos e corrupção endémica, entre outros
A nova estratégia americana para o Afeganistão e a manobra contra-subversiva $econtinuidade ou mudança?
Este artigo pretende analisar o impacto do
designado Plano Obama, anunciado em 27 de
Março de 2009, na manobra contra-subversiva
adoptada pelas forças internacionais no Afeganistão.
Procura-se reflectir sobre o que mudou
na forma de fazer a guerra em resultado da
implementação daquele Plano. Será que a nova
estratégia introduziu alterações no paradigma
do combate contra-subversivo resultando numa
abordagem mais sofi sticada de fazer a guerra? No domínio conceptual, dedica-se especial atenção ao esclarecimento das diferenças entre a manobra socioeconómica e o conceito de reconstrução e desenvolvimento, identificando aquilo que os
separa e as consequências práticas de interpretações erradas daqueles conceitos.
Também se analisam os resultados que a presente arquitectura organizacional teve na forma de relacionamento entre as diferentes organizações internacionais presentes no país. No que respeita à manobra política, abordaremos os aspectos relacionados com os modos de actuação, as soluções políticas e os modos de as atingir. Finalmente, analisaremos a Manobra Militar e os aspectos da Manobra Psicológica associados às questões das Comunicações Estratégicas
O desenvolvimento do terrorismo islamita moderno no Afeganistão
Treze anos depois do maior atentado terrorista da história em solo ocidental, o assunto terrorismo continua sendo um problema mundial, e o pior, sem solução aparente. Assim, esta monografia tem como objetivo compreender o que é o terrorismo e como ele se desenvolveu no Afeganistão, estudando as ideias islamitas e a conjuntura que possibilitou o surgimento e desenvolvimento da organização terrorista al-Qaeda. Revelou-se que o Afeganistão foi como um solo fértil para o crescimento e desenvolvimento de organizações islamitas e terroristas, devido tanto ao contexto histórico no qual o país estava inserido quanto à cultura enraizada em seu povo, que percebia o retorno à religião, através do fundamentalismo extremado, como a única saída para seu país, o que acabou sendo traduzido na forma de apoio a organizações como o Talibã e posteriormente a al-Qaeda de Osama bin Laden.Thirteen years after the biggest terrorist act in history in ocidental soil, the subject of terrorism being a worldwide problem, and worst, it has no apparent solution. So, this monograph aims to understand what is terrorism and how it developed in Afghanistan, by studying the islamist ideas and the conjuncture which enabled the emergence and development of the terrorist organization al-Qaeda. It was revealed that Afghanistan was as a fertile soil for the growth and development of islamist and terrorist organizations, due both to the historical context in which the country was inserted as the deep-rooted culture of its people, who perceived the return to religion, through extreme fundamentalism, as the only way out for their country, what ended up being translated in the form of support to organizations such as Taliban and after that to Osama bin Laden‟s al-Qaeda
Estados Unidos na Ásia Central: reflexos da visita ao Afeganistão
O presente artigo busca realizar um balanço da visita do presidente norte-americano George Bush ao Afeganistão e dos impactos que esta terá para a política norte-americana na região.O presente artigo busca realizar um balanço da visita do presidente norte-americano George Bush ao Afeganistão e dos impactos que esta terá para a política norte-americana na região
Estados Unidos: a frágil presença no Afeganistão
O artigo trata da guerra do Afeganistão. Após 7 anos de guerra, os Estados Unidos não conseguiram modificar o país ocupado.O artigo trata da guerra do Afeganistão. Após 7 anos de guerra, os Estados Unidos não conseguiram modificar o país ocupado
- …