Interacções entre o meio ambiente e parasitas na Ilha de Santiago (Cabo Verde)

Abstract

Na Ilha de Santiago (Cabo Verde) a localização e a colonização promoveram a introdução de várias espécies com diferentes origens zoogeográficas. Algumas das características geomorfológicas, hidrogeológicas e climáticas observadas em 21 ecossistemas aquáticos dulçaquícolas constituíram factores fundamentais que permitiram e favoreceram a instalação e a manutenção de populações de moluscos, tais como Lymnaea natalensis (Lymnaeidae) e Bulinus forskalii (Planorbidae), que podem assegurar o ciclo de vida e a sobrevivência de alguns parasitas, nomeadamente as espécies residentes Fasciola gigantica e Schistosoma bovis. A importância destes reflecte-se nos valores de prevalência intra-molusco de 6,15% e de 18,23%, e nos bovinos, seus HV preferenciais, de 50,00% e 6,67%, respectivamente. A transmissão dos parasitas é facilitada pela grande mobilidade ou pela capacidade de flutuação evidenciada pelas cercárias emitidas ou recentemente enquistadas, pelo comportamento dos HV, pela escassez das colecções de água e pela dependência destes recursos. A antropização destas colecções, associada a alterações climáticas locais tem contribuído para uma decréscimo do número de biótopos dulçaquícolas, de cerca de 50,00% no total dos biótopos identificados nas últimas décda

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Last time updated on 19/11/2016

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