Adubação nitrogenada e inoculação de soja em solos de cerrados.

Abstract

A soja é considerada a maior fonte de proteínas para a alimentação animal e humana e seus subprodutos oferecem grande diversidade de emprego na indústria química. A expansão dessa cultura no Brasil acentou-se a partir de 1973, quando ocorreu uma grande elevação de seu preço no mercado internacional. A sua participação na pauta de exploração tem sido muito expressiva. Em 1979 contribuiu com cerca de 2 bilhões de dólares em divisas. Ocupa atualmente cerca de 20% de área cultivada no País. Nos cerrados, a partir de uma produção pouco expressiva, em 1975, foram colhidos na safra 1979/80 cerca de 1,9 milhão de toneladas de grãos de soja, equivalendo a 12,6% da produção do País. Essa produção representou um aumento de 66% em relação a safra anterior. Como o crescimento da área cultivada de 44%, parte do aumento da produção foi devido à uma produtividade mais elevada. Além do estímulo do melhor preço no mercado internacional, outros fatores contribuem decisivamente para a expansão dessa cultura. O principal deles é a capacidade da soja em fixar o nitrogênio atmosférico (N2), dispensando os fertilizantes nitrogenados e reduzindo, por isso, o custo de produção. A fixação simbiótica do N utiliza a luz solar como fonte de energia, diferentemente da fixação industrial que emprega combustíveis fósseis. Constitui, portanto, o processo mais econômico de se adicionar nitrogênio ao sistema solo-planta. Esse fato passou a ter significado ainda mais expressivo com a crise do petróleo e a conseqüente elevação do preço dos fertilizantes nitrogenados..

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This paper was published in Infoteca-e.

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