O objetivo deste estudo foi relacionar a altura do lençol freático com os fluxos diurnos de CO2 em um campo limpo úmido (Brasília, DF). Foram monitorados a altura da lâmina do lençol freático; a assimilação de CO2 pelo processo fotossintético de duas gramíneas que representavam 50% da cobertura vegetal; a quantificação do fluxo de CO2 do solo por um equipamento acoplado a câmara de solo; e os fluxos de CO2 atmosférico pelo método micrometeorológico de covariância de vórtices turbulentos. A lâmina de água em 2005 atingiu profundidade de 80 cm e, em 2006, esteve próxima à superfície durante todo o ano, cujas variações não exerceram um efeito na capacidade fotossintética de Axonopus comans, entretanto foram medidos valores menores em Andropogon virgatus, quando o solo estava encharcado. A quantidade anual de carbono diurno liberado pelo solo foi de 268gC m2, em 2005; 120 gC m-2 em 2006. Foram retirados da atmosfera, no período diurno, 653 gC m-2 em 2005; e 541 gC m-2 em 2006. Foram incorporados pelas plantas 919 gC m-2 em 2005 e 641gC m-2 em 2006. Logo, a altura do lençol freático é um atributo essencial para se predizer padrões diurnos nos fluxos de CO2 em um campo limpo úmido do cerrado
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