RBH - Revista Brasileira de Herbicidas / Brazilian Herbicide Journal
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CONTROLE QUÃMICO DE Maranta sobolifera
A espécie Maranta sobolifera (Caetê) apresenta tolerância ao manejo quÃmico e sua disseminação nas áreas agrÃcolas do oeste paranaense vem aumentado a cada ano. Porém, existem poucas informações sobre opções de manejo quÃmico. Objetivou avaliar o controle da M. sobolifera utilizando diferentes doses de herbicidas aplicados isolados e em mistura em tanque em condições controladas e a campo. No experimento em vaso, as aplicações isoladas de glifosato (2160 g ha-1), carfentrazone (60 g ha-1), e 2,4-D (670 e 1340 g ha-1), além das misturas de [fluroxipir + triclopir] (320 + 960 e 480 + 1440 g ha-1), glifosato + carfentrazone (720 + 40 e 1080 + 60 g ha-1), glifosato + 2,4-D (1080 + 1340 g ha-1), e glifosato + [fluroxipir + triclopir] (720 + [320 + 960] e 1080 + [480 + 1440] g ha-1), foram as mais eficientes (>80%) aos 42 dias após a aplicação (DAA). Enquanto que a campo, as aplicações de glifosato (>3000 g ha-1), glufosinato (≥200 g ha-1), carfentrazone (≥ 60 g ha-1), saflufenacil (≥ 105 g ha-1), 2,4-D (≥ 1340 g ha-1) e a mistura comercial fluroxipir + triclopir (≥ 160 + 480 g ha-1) foram mais eficientes (>80%) a partir de 21 DAA. De modo geral, a M. sobolifera demonstrou tolerância ao glifosato e elevada sensibilidade ao glufosinato e a mistura fluroxipir + triclopir. O carfentrazone e o saflufenacil apresentaram-se mais eficientes em doses mais elevadas, além de que, apenas a mistura glifosato + carfentrazone (720 + 40 g ha-1) apresentou efeito sinérgico
PERFORMANCE DE HERBICIDAS NA DESSECAÇÃO PRÉ-COLHEITA DE CULTIVARES DE SOJA
A dessecação de pré-colheita tornou-se comum no cultivo de soja, principalmente pela necessidade de antecipação da colheita para grãos ou sementes. Contudo, existem poucos herbicidas registrados para esta prática, podendo ainda apresentar efeitos distintos conforme a região de cultivo da cultura. Diante disto, este trabalho teve o objetivo de avaliar os efeitos de herbicidas nas caracterÃsticas agronômicas e na qualidade fisiológica das sementes de soja em duas importantes regiões produtoras do Brasil. Os experimentos foram conduzidos em Rio Verde, Goiás e Maringá, Paraná. Os tratamentos foram constituÃdos pela aplicação dos herbicidas 2,4-D, atrazine, glufosinate e paraquat, acrescido da testemunha, aplicados na maturidade fisiológica das cultivares de soja BRS 7560®, M-Soy 6101®, NK 9070 RR®, BMX Potência RR®. Os resultados obtidos permitiram concluir que os herbicidas não influenciaram a produtividade de grãos e os componentes de produtividade, além dos mesmos serem eficazes em antecipar a desfolha das plantas em ambas as localidades. Houve efeito diferenciado dos herbicidas nas caracterÃsticas de germinação e vigor para ambas as localidades, demonstrando a necessidade de um posicionamento especÃfico para cada cultivar para produção de sementes em função da região de cultivo
DESSECAÇÃO ACELERADA DE CAPIM-MARANDU COM A APLICAÇÃO SEQUENCIAL DE GLYPHOSATE E GLUFOSINATE
O capim-marandu pode ser uma alternativa no sistema integração lavoura-pecuária (ILP) considerando-se sua elevada produção de massa seca e maior tolerância a duas espécies de cigarrinha-das-pastagens. No entanto, a sua dessecação é mais lenta que a do capim-ruziziensis para uma mesma dose, sendo necessário acelerá-la para que a semeadura de cultivares precoces de soja ocorra na época recomendada. Assim, objetivou-se estimar as épocas de aplicação e as doses de glyphosate e glufosinate em dessecação sequencial de capim-marandu com e sem pastejo simulado para menor tempo de dessecação. Quatro ensaios foram instalados em casa-de-vegetação com delineamento em blocos casualizados com três blocos. Os tratamentos combinaram duas épocas de primeira dessecação (20 e 10 dias antes da data estabelecida como sendo de semeadura da soja – DAS) e quatro épocas de segunda dessecação (7, 5, 3 e 0 DAS) e uma testemunha sem herbicidas. Cada ensaio combinou aplicações sequenciais dos herbicidas glyphosate (g ha-1 de e.a.) e glufosinate (g ha-1 de i.a.) (1.625/600 e 975/400) e duas condições de pastejo simulado (com e sem corte). Conclui-se que a dessecação pode ser acelerada para 10 DAS apenas quando aplicadas as maiores doses de glyphosate (1.625 g e.a. ha-1) e de glufosinate (600 g ha-1) em capim-marandu sem pastejo simulado, podendo ser a segunda dessecação realizada de 7 a 0 DAS. No pastejo simulado, os resultados são semelhantes, embora a aplicação de glufosinate possa ser realizada também aos 7 DAS com as menores doses dos herbicidas
SUSCEPTIBILITY OF NON-TOLERANT SOYBEAN TO LOW RATES OF DICAMBA
Abstract Background: The possibility of intoxicating non-tolerant soybean with dicamba is an important and currently problematic in agricultural fields.Objective: Six experiments were carried out to evaluate the correlation between toxicity of low dicamba rates and yield of non-tolerant soybean cultivars.Methods: Three areas were selected and two experiments were carried out in each area: one for soybean at V3 and another for R1/R2 stage. Five dicamba rates (five treatments) were applied in each experiment. Toxicity was evaluated at 7, 14, 21, and 28 days after application; the others variables evaluated were plant stand, pre-harvest plant height, production components, and crop yield. Additionally, the maximum toxicity was correlated to the relative yield for each plot.Results: The dicamba rate of 1 g ha-1 was a critical threshold to distinguish rates that caused only phytotoxicity from those that decreased crop yield. Visual toxicity symptoms that did not cause meristematic changes (up to 20% in plants at vegetative stage and 10% in plants at reproductive stage) did not decrease soybean yield.Conclusions: The correlation between dicamba toxicity and soybean crop yield is the most important factor to be considered under field conditions. Soybean plants sprayed at reproductive stage (R1/R2) had higher yield losses than at vegetative stage: each 10% increase in phytotoxicity in soybeans at R1/R2 would result, on average, in 12.2% yield loss
HERBICIDE DOES NOT IMPACT DIAZOTROPHIC BACTERIA-PROMOTING GROWTH OF RED RICE PLANTS
Background Diazotrophs bacteria that promote plant growth have been studied as a strategy to increase the productivity of rice cultivation. Herbicides are used to prevent weed infestations.Objective The evaluation of herbicides effect on diazotrophic bacteria strain associated with the growth of Red Small rice.Methods Three experiments were conducted: I - in vitro growth of bacterias (Azospirillum brasilense strain 245 and Herbaspirillum seropedicae strains 26H, Z67, Z94, ZA25 and ZAL95); II - germination of red rice seeds; III - growth and production of red rice plants inoculated with diazotrophic bacteria and treated with quinclorac, penoxsulam and cyhalofop-butyl herbicides.Results I - All bacterial strain growth was inhibited under the highest herbicide doses, except strain 245. II – The number of roots reduced upon increasing herbicide concentration for strain 245. III - The dry mass increased in plants inoculated with strains 245 and ZA25. Besides, strains 245, 26H and ZAL95 provided better performance for dry root mass. At 60 days, the same behavior of the first evaluation was observed. At final cycle, increases in fresh and dry root mass and dry mass of grains were evidenced, especially on rice inoculated with strains 245 and ZA25.Conclusions The herbicides do not impact Azospirillum and Herbaspirillum bacterial strains. Besides, strains 245 and ZA25 show better performance in promoting plant growth of rice
AUXINIC HERBICIDES AND TEMBOTRIONE SPRAYED ON SEED-PROPAGATED ELEPHANT GRASS
Elephant grass plants propagated by seeds are more likely to have injuries to herbicides, in their initial cultivation phase, when compared to those from cuttings. This work evaluated the tolerance of elephant grass implanted by seeds to auxinic herbicides and tembotrione. Two experiments were conducted in the municipalities of Valença, Rio de Janeiro State, Brazil, and Coronel Pacheco, Minas Gerais State, Brazil. The experimental design was in randomized complete blocks, with four replications. The experimental treatments were: Auxinic herbicides [fluroxypyr + picloram (0.16 + 0.16 kg ae ha-1); fluroxypyr + aminopyralide (0.16 + 0.08 kg ae ha-1); fluroxypyr + triclopyr (0.16 + 0.48 kg ae ha-1); 2,4-D (1.34 kg ae ha-1); 2,4-D + picloram (0.72 + 0.045 kg ae ha-1)] and tembotrione (0.084 kg ai ha-1), in addition to the control without herbicides. Tembotrione was the most phytotoxic treatment to elephant grass propagated by seed, causing leaf bleaching and, consequently, reduced forage dry matter yield. The treatments with fluroxypyr + picloram, fluroxypyr + aminopyralide, fluroxypyr + triclopyr, 2,4-D and 2,4-D + picloram did not cause symptoms of phototoxicity capable of providing reduction in forage productivity, being potential herbicides for spraying in seed-propagated elephant grass fields
ALTERNATIVAS DE MANEJO QUÃMICO DE CAPIM RABO DE BURRO (Andropogon bicornis)
A interferência das plantas daninhas nas culturas vem causando problemas que refletem em diversas perdas. Vários métodos de controle são disponÃveis, dentre eles, o quÃmico é comumente utilizado pelos agricultores. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes herbicidas quÃmicos, utilizados isolados e em associações, no controle de Capim Rabo de Burro (Andropogon bicornis) em difeÂrentes estádios fenológicos. O experimento foi realizado em área própria, com infestação natural de Andropogon bicornis no municÃpio de São Miguel das Missões, estado do Rio Grande do Sul, durante os meses de setembro a novembro de 2019. O mesmo foi conduzido em delineamento blocos ao acaso, arranjado em esquema fatorial 2 x 10, com parcelas subdivididas e 3 repetições, totalizando 60 unidades experimentais. O fator A foi composto pela planta daninha Andropogon bicornis na fase de planta adulta e na fase de rebrote (intenso desenvolvimento vegetativo); e o fator B foi composto por 9 tratamentos herbicidas mais uma testemunha sem aplicação. Dentre os tratamentos utilizados a mistura de glifosato na dose de 1.440 g e.a. ha-1 em associação a herbicidas inibidores da ACCase (cletodim e/ou haloxifope-P-metÃlico), nas doses de 192 e 60 g e.a. ha-1, respectivamente, demonstraram ser uma ferramenta de alta performance no manejo de Andropogon bicornis, independente da fase desta planta daninha, desde que seja pulverizada a sequencial com herbicidas de ingrediente ativo paraquat em dose de 400 g e.a. ha-1  e S-metolacloro 1.920 g i.a. ha-1 nas doses de condições semelhantes de onde foi conduzido o experimento
INFLUÊNCIA DO TIPO E DA QUANTIDADE DE PALHA SOBRE A SELETIVIDADE DO HERBICIDA FOMESAFEN APLICADO EM PRÉ-EMERGÊNCIA DO ALGODOEIRO
 Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da quantidade de palha de feijão ou de aveia sobre a seletividade do herbicida fomesafen aplicado em pré-emergência do algodoeiro. Dois experimentos foram conduzidos simultaneamente em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. As unidades experimentais foram preenchidas com solo de classe textural franco argilo arenosa, pH de 5,9; 2,94% de MO e 320 g kg-1 de argila, a cultivar utilizada foi a FMT 705. Os tratamentos avaliados resultaram do arranjo fatorial 2 x 4, sendo que o primeiro fator representado por duas doses de fomesafen (0 e 500 g i.a. ha-1) e o segundo fator por quatro nÃveis de palha (0, 2, 4 e 6 t ha-1). No primeiro experimento, foi utilizada a palha de feijoeiro comum e no segundo experimento utilizou-se palha de aveia. Aos 30 dias após a emergência, realizou-se a coleta da parte aérea e das raÃzes das plantas de algodoeiro para determinação da massa seca. De maneira geral, notou-se que onde foi utilizada a palha de aveia foram observados os melhores resultados de crescimento do algodoeiro e menor injúria ao sistema radicular da planta. A palha de feijoeiro comum ao solo reduziu a massa seca da parte aérea e do sistema radicular das plantas de algodão. Este resultado mostrou que não se deve considerar apenas a quantidade de palha sobre solo, já que a cobertura proporcionada pelo material vegetal também influenciou na seletividade do herbicida fomesafen
RESPOSTAS MORFOFISIOLÓGICAS DE CULTIVARES DE TRIGO À APLICAÇÃO DE SAIS DE 2,4-D AMINA E COLINA
O herbicida 2,4-D é produzido em algumas formulações que podem apresentar diferenças de seletividade às culturas. Objetivou-se com o trabalho avaliar os efeitos da aplicação dos sais de 2,4-D amina e colina na morfofisiologia de cultivares de trigo. Os tratamentos testados foram testemunha sem herbicida, 2,4-D amina e 2,4-D colina) e cultivares de trigo (ORS 1403, ORS Citrino, ORS Madre Pérola, TBIO Toruk, TBIO Energia, TBIO Audaz, TBIO Sonic e TBIO Sossego). Aos 7, 14 e 21 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT) foi avaliado a fitotoxicidade dos herbicidas. A concentração interna de CO2 (Ci), condutância estomática (gSGS), taxa de transpiração (E), taxa fotossintética (A), eficiência no uso da água (EUA) e eficiência da carboxilação (EC) foram aferidas aos 26 DAT. Aos 30 DAT foram aferidas a área foliar (AF) e a massa seca da parte aérea (MS) das plantas de trigo. A fitotoxicidade ocasionada pelos sais de 2,4-D sobre as cultivares de trigo foram baixas, sendo o sal colina o que apresentou os menores efeitos. A cultivar TBio Toruk apresentou melhor desempenho fisiológico (Ci, gS, A e EC) após a aplicação do sal 2,4-D amina. A cultivar TBIO Sonic não demonstrou redução de acúmulo de MS e de AF ao se usar os sais de 2,4-D. O uso do 2,4-D amina e colina nas cultivares ORS 1403 e ORS Madre Pérola apresentou maior acúmulo de MS. Os sais de 2,4-D amina e de 2.4-D colina foram seletivos para a maioria das cultivares de trigo em que foram aplicados
DINÂMICA DO BANCO DE SEMENTES DE PLANTAS DANINHAS NO SOLO CONDUZIDO SOB SISTEMA DE PLANTIO DIRETO
O conhecimento do banco de sementes do solo presente nas áreas agrÃcolas é fundamental para a escolha das estratégias de manejo mais adequadas para o controle das plantas daninhas. O objetivo foi avaliar a viabilidade imediata de germinação das sementes de plantas daninhas do solo conduzido em sistema de plantio direto consolidado. O solo foi coletado na profundidade de 0 a 40 cm, estratificado: 0-10 cm, 10-20 cm e 20-40 cm. A viabilidade das sementes de plantas daninhas foi avaliada através da emergência de sementes viáveis em solo incubado em delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições a 25ºC com fotoperÃodo de 12 horas diário por 56 dias. Foram contabilizadas 11,2, 4,0 e 1,6 plantas daninhas nas profundidades de 0-10, 10-20 e 20-40 cm, respectivamente. Quatro espécies foram identificadas: Caruru (Amaranthus spp.) com 54%, buva (Conyza bonariensis) com 36%, picão preto (Bidens pilosa) com 8,8% e serralha (Sonchus oleraceus) com 1,2%. A profundidade de 0-10 cm apresenta maior quantidade de sementes com viabilidade imediata de germinação de plantas daninhas de caruru e buva no solo estudado. A serralha e picão preto apresentam menor quantidade de sementes com viabilidade imediata, contudo com distribuição uniforme em profundidade no solo