research

Recomendações técnicas para a reprodução do tambaqui.

Abstract

Das espécies nativas brasileiras, o tambaqui (Colossoma macropomum) é a mais produzida em cativeiro. Quase a totalidade da produção desse animal puro ocorre nos estados da região Norte do Brasil, com destaque para Rondônia. No Mato Grosso, existe grande produção do híbrido tambacu (tambaqui x pacu-caranha, Piaractus mesopotamicus). Isso se deve à popularidade do pacu-caranha na bacia do rio Paraguai e do repasse de tecnologia, no início dos anos 1980, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais (Cepta), que recomendava a produção do híbrido com o objetivo de explorar o potencial de crescimento do tambaqui associado à resistência do pacu a temperaturas amenas. Atualmente, outro híbrido bastante produzido é o tambatinga, cruzamento de duas espécies amazônicas (tambaqui x pirapitinga, Piaractus brachypomus) com características produtivas parecidas com as do tambacu, mas com destaque para a cor prateada e o opérculo avermelhado, os quais chamam a atenção do consumidor. Desse modo, este manual vai tratar exclusivamente da tecnologia aplicada à reprodução do tambaqui, desenvolvida pela UFRGS, UEM e UFMT com apoio da Embrapa, por meio do Programa de Melhoramento Genético de Organismos Aquáticos, no âmbito do projeto AQUABRASIL.bitstream/item/83462/1/Doc-212-RecomendacoesTecnicasReproducaoTambaqui.pd

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