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    Síndrome da Mancha Branca: Revisão de literatura

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    A carcinicultura é uma atividade econômica rentável em expansão cujos principais entraves são os surtos de doenças viróticas. Dentre aquelas, destaca-se a Síndrome da Mancha Branca (WSSD), por sua virulência e taxa de mortalidade. O primeiro relato de surto foi na Ásia, em 1992, e desde então o agente se propagou pelos cultivos de camarões em todo o mundo. O Vírus da Síndrome da Mancha Branca (WSSV) é constituído por DNA e todos os animais da ordem Decapoda mostraram-se sensíveis a esse agente, independente da salinidade. Outros organismos também são susceptíveis ao WSSV, desde poliquetas a lagostas. A transmissão pode ocorrer por três formas: vertical, horizontal ou por via hídrica. A WSSD recebeu esse nome devido as manchas brancas de mineralização que se formam na carapaça de camarões doentes, entretanto elas não podem ser consideradas como um sinal patognomônico. Para o diagnóstico recomenda-se realizar anamnese, exame a fresco, histopatológico e confirmar com algum teste molecular, como PCR ou LAMP. Não há tratamento eficaz e a prevenção é a melhor solução. Desse modo, como o Brasil é um país com destaque na sua produção de Litopenaeus vannamei, e que está buscando ganhar o mercado externo, torna-se imprescindível ampliar os estudos dessa enfermidade

    Alternativa de controle da “mosca-dos-estábulos” (Stomoxys calcitrans) no agreste Pernambucano: Alternative control of the “stable fly” (Stomoxys calcitrans) in the rural region of Pernambuco

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    O controle das moscas dos estábulos (Stomoxys calcitrans) representa um grande desafio na pecuária do agreste pernambucano. Nos últimos anos, têm ocorrido ataques da “mosca dos estábulos” aos rebanhos bovino e equino criados naquela região. Esses ataques ocorrem em forma de surtos que se agravam anualmente no período de agosto a dezembro e causam prejuízo social e econômico estimado na ordem de 5,6 milhões de reais. A proliferação das moscas na região citada está relacionada com a as áreas de plantio de inhame (Dioscorea), cuja adubação é realizada com “cama de aviário”, a qual serve como substrato para proliferação das moscas. No sentido de implantar um manejo que possibilite a harmonia entre os diferentes setores produtivos da região, buscou-se alternativas de controle dessa mosca, destacando-se ações educacionais junto aos produtores de inhame daquela região. Em vista dos resultados negativos com a educação sanitária apenas, resolveu-se instituir uma normativa estabelecendo uma nova forma de utilização de matéria orgânica como adubo sem gerar danos, a fim de auxiliar na implementação do controle da S. calcitrans
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