4 research outputs found

    Experimentação farmacológica in vitro: explorando novas fronteiras no desenvolvimento de fármacos

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    Os testes in vitro atualmente em ascensão se apresentam como uma importante ferramenta para o desenvolvimento de pesquisas farmacológicas que visam o desenvolvimento de novos medicamentos. Isto porque, a utilização de animais em pesquisas farmacológicas tem sido questionada desde longa data. Inclusive, há um compromisso da comunidade científica mundial em seguir o princípio dos 3Rs. O primeiro “R” refere-se a Reduction (redução), o segundo “R” a Replacement (substituição) e o terceiro “R” a Refinement (refinamento). Assim, de acordo com o princípio dos 3Rs é necessário refletir sobre a necessidade de se reduzir o número de animais nos procedimentos experimentais e sempre que possível substituir o seu uso por métodos in vitro. Considerando que os anti-inflamatórios se apresentam como uma das classes mais comercializadas de medicamentos no mundo, e tendo como propósito contribuir para a redução do número de animais nas análises experimentais, este estudo teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica a respeito das metodologias realizadas in vitro que foram empregadas em ensaios de avaliação da atividade anti-inflamatória, e que já tiveram seu uso validado por meio da literatura

    Perfil toxicológico e efeito antioxidante e antiglicante in vitro de um extrato glicólico do resíduo do fruto da Punica granatum: Toxicological profile and in vitro antioxidant and antiglycolic effect of a glycolic extract of the fruit residue of Punica granatum

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    A casca do fruto da romãzeira (Punica granatum), a romã, é um resíduo produzido em abundância em território nacional. Sabendo-se que a espécie é rica em compostos fenólicos, metabólitos secundários com relevantes atividades terapêuticas, entre elas a antioxidante e antiglicante, e buscando suprir a demanda de fitocosméticos eficazes e seguros que possam prevenir o envelhecimento da pele; o presente estudo teve como objetivo analisar os aspectos fitoquímicos, antioxidantes e antiglicantes de um extrato produzido a partir da casca da romã, visando o aproveitamento integral do fruto. Para tanto, realizou-se os seguintes estudos in vitro: 1) fitoquímicos (dosagem de flavonoides, taninos condensados e hidrolisáveis); 2) citotoxicidade (MTT); 3) farmacológicos - atividade antioxidante (DPPH e lipoperoxidação) e atividade antiglicante no ensaio de albumina sérica bovina (BSA) com glicose e metilglioxal (MGO). O extrato apresentou o seguinte perfil fitoquímico de compostos fenólicos: flavonoides 1.9 ± 0.3 g de equivalente em quercetina para cada 100 g de extrato seco; taninos condensados 40.36 ± 9.5 g de equivalente em proantocianidina para cada 100 g de extrato seco e taninos hidrolisáveis 20.22 ± 6.3 de equivalente em ácido gálico para cada 100 g de extrato seco. Além de que no ensaio de MTT, a Concentração Citotóxica 50% para 24 h foi 899 ug/mL, para 48 h foi de 482 ug/mL e para 72 h foi 426 ug/mL. A atividade farmacológica, apresentou na concentração de 600 µg/mL uma atividade antioxidante para DPPH de 78.3% e uma atividade antiglicante de 62.19% no ensaio de lipoperoxidação; no sistema BSA/Glicose todas as concentrações promoveram 100% de atividade antiglicante e no BSA/MGO a concentração de 600 µg/mL promoveu atividade antiglicante em 40%. O extrato, portanto, se demonstra como um potencial candidato para formulação de um novo fitocosmético que possa ser utilizado na prevenção do envelhecimento da pele

    Própolis verde brasileira: citotoxicidade e potencial anti-inflamatório in vitro: Brazilian green propolis: cytotoxicity and anti-inflammatory potential in vitro

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    A manutenção prolongada de uma resposta inflamatória eleva o risco de desenvolvimento de um processo crônico, bem como, promove a ocorrência de dano tecidual severo. A propólis verde, produzida a partir de exsudatos coletados pelas abelhas africanizadas de uma planta nativa do Brasil, detém de composição fitoquímica as quais são responsáveis por atividades biológicas benéficas ao organismo no combate e prevenção de doenças. Diante do cenário da busca por compostos terapêuticos com capacidade anti-inflamatória segura e eficiente, este estudo teve como objetivo investigar in vitro o potencial anti-inflamatório e citotóxico do extrato da própolis verde (EPV). Para tanto, realizou-se a análise fitoquímica por meio da quantificação de flavonoides, taninos condensados, taninos hidrolisados e saponinas. A análise de citotoxicidade foi realizada por meio do ensaio do MTT, e os ensaios de fagocitose e espraiamento de macrófagos para a análise da atividade anti-inflamatória. Observou-se que o EPV possui elevados teores de flavonoides (7.2 ± 0.48 em g EQ/100g), taninos condensados (32.28 ± 9.5 em g EP/100g), taninos hidrolisados (67.87 ± 10.04 em g EAG/100g) e saponinas (71.31 ± 7.9 em g ES/100g). A ausência de citotoxicidade foi constatada em todos os tempos de avaliação por meio do cálculo da concentração citotóxica de 50% (CC50). Os valores obtidos de CC50 foram: tempo de 24 h - 2393 ug/mL, tempo de 48 h – 8665 ug/mL e no tempo de 72 h – 6027 ug/mL. Nas análises anti-inflamatórias in vitro, os tratamentos promoveram inibições de 92 a 100% nas concentrações de 200, 500 e 1000 µg/mL, tanto no teste de espraiamento como no de fagocitose. A partir dos resultados obtidos, é possível concluir que a ausência de citotoxicidade e atividade anti-inflamatória do EPV podem ser comprovadas por estudos in vitro, e que, provavelmente, além dos compostos fenólicos, as saponinas estejam respondendo por essa importante atividade terapêutica

    Development of an Antioxidant, Anti-Aging, and Photoprotective Phytocosmetic from Discarded <i>Agave sisalana</i> Perrine Roots

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    The primary source of hard fiber globally is Agave sisalana Perrine, also known as sisal. In areas where sisal is grown, the roots of the plant are usually left in the field after it has stopped producing, which leads to soil degradation and decreased sisal productivity. It is, therefore, critical to find alternatives to reuse this waste. This study explores the potential use of sisal waste in the cosmetic industry by incorporating a hydroethanolic extract (HER) into a cream–gel formulation, taking advantage of the plant’s recognized ethnopharmacological value. The study involves analyzing the extract’s phytochemical composition (flavonoids) and evaluating its cytotoxicity. Subsequently, the antioxidant and antiglycation activities of the extract and cream–gel are evaluated, as well as ex vivo ocular toxicity, photoprotective activity, and preliminary stability analyses. The HER extract showed a flavonoid composition (catechin, kaempferol, isorhamnetin, and chrysin) and maintained cell viability above 70% throughout all time points analyzed in the MTT assay. Furthermore, the extract and the formulation demonstrated proven antioxidant and antiglycation activities. The cream–gel’s UVB and UVA protection effectiveness with the HER was comparable to that of synthetic UVB/UVA sunscreens, with the samples proving nonirritating and stable. In conclusion, the extract has a significant presence of flavonoids, and the cream–gel developed with it did not present cytotoxicity and met the stability requirements, indicating phytocosmetic potential with antioxidant, antiglycation, and photoprotective properties
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