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    Perspectivas neurológicas e direcionamentos técnicos, clínicos e sociais no Transtorno do Espectro Autista

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    O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma desorganização do neurodesenvolvimento, diretamente ligado a comprometimentos no progresso sociocomunicativo, caracterizado por prejuízos no diálogo, interação social e comportamental, bem como, a presença de atitudes estereotipadas e que limitam a atividade diária do indivíduo. Portanto, este estudo se direcionou por caráter exploratório além de estabelecer de natureza qualitativa, onde por meio de levantamentos literários, objetiva-se demonstrar os aspectos neurológicos do autista. Outrossim, busca-se além de compreender as divergências no desempenho neurológico entre neurotípicos e pessoas no contexto do TEA uma importante discussão junto aos grandes desafios históricos sociais na busca de relações técnicas atuais para aumentar a alternativas clínicas além da disponibilidade social destes indivíduos. Para tanto, foi realizada pesquisa epidemiológica pelas bases de dados eletrônicos livres como SCIELO e PUBMED além de,  periódicos nacionais, selecionando as principais disparidades entre indivíduos no contexto de TEA e neurotípicos. A seleção de artigos teve como critério de inclusão: amostra representativa da população definida e especificidade de acontecimentos no cérebro do indivíduo com Transtorno do Espectro Autista. Depreende-se, portanto, que pesquisas apontam a presença de lesões em regiões específicas do cérebro, podendo ser o cerne do autismo. Essas anomalias podem ser causadas nos períodos pré-natal ou até mesmo no pós-natal e inclui o sistema límbico, amígdala, área pré-frontal e cerebelo

    Síndrome de Guillain-Barré após COVID-19: Um relato de caso / Guillain-Barré Syndrome after COVID-19: Case report

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     INTRODUÇÃO:  O SARS-CoV-2 surgiu pela primeira vez em Wuhan, China, em dezembro de 2019 e é conhecido por causar a doença infecciosa do coronavírus pandêmico (COVID-19). A infecção pelo Coronavírus é desencadeada pela ligação da proteína spike do vírus à Enzima Conversora de Angiotensina 2 (ECA-2), a qual é expressada, principalmente, no coração e nos pulmões. O cérebro humano também expressa receptores de ECA-2, os quais foram detectados em neurônios e células da glia. Há relatos de associação entre a Síndrome de Guillain-Barré e infecções pelo vírus SARSCov-2. OBJETIVOS: O presente estudo tem por objetivo realizar um relato de caso relacionando a infecção por SARS-Cov-2 e a Síndrome de Guillain Barré em um paciente assistido no Hospital de Santa Casa da Misericordia de Goiânia em março de 2021.  MÉTODOS: A metodologia utilizada para confeccionar esse relato de caso foi a análise do prontuário e a revisão da literatura sobre os temas.  RESULTADOS: A Síndrome de Guillain Barré é uma doença neurodegenerativa e imunomediada, sabendo disso, é importante destacar o fenômeno advindo da desregulação da resposta imune inata frente ao processo infeccioso do coronavírus, culminando em uma cascata pró-inflamatória e citotóxica no organismo, consequentemente podendo causar alterações na neuroplasticidade e provocar modificações estruturais e funcionais no sistema nervoso central. CONCLUSÃO: Apesar de ser uma associação que ainda não exista clara explicação acerca da sua fisiopatologia, é possível evidenciar uma relação entre a ocorrência da Síndrome de Guillain Barré após um processo infeccioso prévio pelo SARS-CoV-2, porém faz-se necessário maiores investigações
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