27 research outputs found

    The morphotectonics offshore Southwest Iberia and the origin and evolution of the South Portuguese submarine canyons

    Get PDF
    Tese de doutoramento, Geologia (Geodinâmica Interna), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2012Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT, SFRH/BD/17603/2004

    Tectonic control and mass-wasting processes along S. Vicente Canyon (SW Iberia) : evidences from multibeam bathymetry and seismic reflection data

    Get PDF
    European Geosciences Union General Assembly 2009 (EGU 2009), Vienna, Austria, April 19-24, 200

    Cascatas da Ribeira de Asseca, Tavira, Portugal: um acidente geomorfológico testemunho de episódio ambiental efémero aos 7000 anos BP

    Get PDF
    As Cascatas da Ribeira de Asseca (Tavira), são um acidente morfológico de primeira ordem de grandeza no perfil da ribeira do mesmo nome. A cartografia geológica de pormenor efectuada sobre o terreno e trabalho subsequente de pormenor à escala do afloramento revelou tratar-se de um conjunto de três cascatas num trecho de 1,5 km, que levantam o nível de base de 11 m para 52 m. O levantamento coincide com a localização das cascatas, pois, o declive da ribeira fora das mesmas é diminuto (3,3 per mil) e a distância entre as cascatas muito pequena. A ribeira encontra-se encaixada no vale escavado na Formação Grés de Silves (FGS), de orientação E-W, encaixado entre a Serra Algarvia cujo substrato consiste em pelitos e grauvaques de idade carbónica da Zona Sul Portuguesa, e os calcários do Jurássico inferior da Bacia Algarvia. Trata-se de um vale resultante de erosão diferencial devido ao facto da FGS ser principalmente constituída por pelitos brandos encaixados entre rochas resistentes, ao longo dos quase 150 km da Bacia Algarvia. Apesar de este vale ser descontínuo ao longo de toda a extensão da bacia, essencialmente por a FGS se encontrar compartimentalizada por falhas resultantes do rifting mesozóico e da inversão tectónica cenozóica, a cartografia geológica revelou continuidade das formações encaixantes no segmento que contém as cascatas, ou seja, a existência das cascatas não parece estar associada a tectónica nem a erosão diferencial dos estratos mesozóicos subjacentes. Para além das cascatas, formadas por tufos calcários que moldam macrófitas e uma grande variedade de espeleotemas, o preenchimento sedimentar da Ribeira da Asseca é constituído por margas e argilas vermelhas interestratificadas com leitos areníticos e conglomeráticos. Estas formações corresponderiam a um sistema de barragens e lagoas confinadas localizadas a montante. A fauna malacológica revela tratar-se de um ambiente de pequena profundidade (1 - 2 m). Os calhaus de conglomerados siliciosos encontram-se revestidos por películas de calcite cujos aspectos texturais sugerem a participação de comunidades bacterianas na sua precipitação. A idade U/Th dos tufos calcários situa-se entre os 7000 e os 8000 anos BP. Encontra-se em curso a caracterização de proxies paleo-climáticos e uma mais detalhada definição cronológica deste sistema, actualmente em clara fase de erosão. Agradecimentos: Trabalho financiado pelos projectos MATESPRO (PDCTM/P/MAR/15264/1999) e HOLOCLIMA (PTDC/CTE-GEX/71298/2006)

    Age constraints on the Late Cretaceous alkaline magmatism on the West Iberian Margin

    Get PDF
    The onshore sector of theWest Iberian Margin (WIM) was the locus of several cycles of magmatic activity during the Mesozoic, the most voluminous of which was of alkaline nature and occurred between 70 and 100 Ma. This cycle took place in a post-rift environment, during the 35 counter-clockwise rotation of Iberia and initiation of the alpine compression. It includes the subvolcanic complexes of Sintra, Sines, and Monchique, the volcanic complex of Lisbon and several other minor intrusions, covering an area of approximately 325 km2. Previous cycles were tholeiitic and transitional in nature, occuring around 200 Ma and 130–135 Ma, respectively. New LA-ICP-MS U-Pb, 40Ar/39Ar, K-Ar and Rb-Sr ages on several intrusions distributed along the onshore WIM are presented, which combined with reviously published data allows us to constrain the duration of the Late Cretaceous alkaline cycle to circa 22 Ma (94–72 Ma) and define two pulses of magmatic activity. The first one (94–88 Ma) occurred during the opening of the Bay of Biscay and consequent rotation of Iberia and clusters above N38 200 . The second pulse (75–72 Ma) has a wider geographical distribution, from N37 to N39 . This final pulse occurred during the initial stages of the Alpine orogeny in Iberia that led to the formation of the Pyrenees and Betics and to tectonic inversion of the Mesozoic basins. Isotope and trace element geochemistry point to a sublithospheric source for the alkaline magmatism that clearly distinguishes it from the previous cycles which had an important lithospheric mantle component. Also, it allows the discrimination between the two different alkaline pulses in terms of trace element abundance and residual mantle minerology. It is speculated that these differences might be the result of distinct magma ascent rates due to either more or less favourable tectonic settings that avoided or allowed the interaction with metasomatized lithosphere and equilibration with K rich minerals like amphibole and/or phlogopite

    A Bacia do Algarve: Estratigrafia, Paleogeografia e Tectónica

    Get PDF
    A “Bacia do Algarve” corresponde, segundo a literatura científica tradicional, aos terrenos mesocenozóicos que orlam o Sul de Portugal, desde o Cabo de São Vicente ao rio Guadiana (~140km), penetrando irregularmente para o interior entre 3 km a 25 km, sobre terrenos de idade carbónica da Zona Sul Portuguesa. O hiato, de aproximadamente 70 milhões de anos, materializado pela discordância angular entre as rochas sedimentares de tipo flysch do Carbónico, metamorfizadas e deformadas durante a orogenia varisca, e as rochas sedimentares continentais do Triásico inferior provável, separa dois ciclos de Wilson. Os sedimentos carbónicos metamorfizados resultam do empilhamento orogénico de um possível prisma de acrecção associado à orogenia varisca e ao fecho de um oceano paleozóico e formação da Pangeia, enquanto que os sedimentos continentais triásicos resultam do fim do colapso e do arrasamento do orógeno varisco e início do estiramento continental que viriam a culminar com a separação das placas litosféricas África, Eurásia e América.Os sedimentos mais recentes do Mesozóico e os mais antigos bem datados do Cenozóico encontram-se separados por um outro hiato que ultrapassa ligeiramente os 70 milhões de anos na área emersa. Este hiato resulta duma alteração tectónica radical no contexto onde nessa época geológica se inseria a Bacia do Algarve. Esta mudança, que ocorreu no fim do Cenomaniano, resultou da rotação do vector de deslocamento da trajectória de África em relação à Eurásia, de aproximadamente NW-SE para SW-NE (segundo as coordenadas actuais, e.g. Dewey et al, 1989), poria termo ao regime distensivo e de bacia de tipo rifte na Bacia do Algarve, com o fim do regime transtensivo entre a região noroeste da placa África e sudoeste da placa Eurásia e início da colisão
    corecore