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A importância da atenção farmacêutica ao paciente diabético insulinodependente no cone sul de Rondônia
Introdução: O profissional farmacêutico trouxe para a sociedade enormes avanços, uma de suas é realizar a Atenção Farmacêutica, visando promover uma farmacoterapia racional e a obtenção de bons resultados, voltados para melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: analisar a importância da atenção farmacêutica, como meio de avaliar os riscos clínicos a saúde e minimizar os impactos sociais, financeiros, amenizar as superlotações das unidades de saúde e os problemas relacionados a não adesão ao tratamento. Método: foi aplicado um questionário para 100 pacientes de ambos os sexos, com faixa etária de 20 a 80 anos, abrangendo os portadores do diabetes tipo I, tipo II e gestacional. Resultados: Predominou-se, Variáveis Sociodemográficas: 54% sexo masculino, 41% na faixa etária de 61-70 anos, 51% tem o ensino fundamental e 51% são casados; Variáveis Clínicas: 89% portadores do diabetes tipo II, 56% tem a doença a mais de 10 anos e 63% não sofrem nenhuma complicação; Adesão ao Tratamento: 61% nunca deixou de realizar aplicações, 71% nunca descontinuou o tratamento, 62% não aplicam doses além da prescrita e 78% já receberam orientações de um farmacêutico. Conclusão: os achados mostram a importância do farmacêutico na sobrevida e no acompanhamento dos pacientes, minimizando os possíveis agravos clínicos, contribuindo ativamente para o controle da doença, estimulando a adesão ao tratamento
Interações entre plantas medicinais e medicamentos alopáticos utilizados por idosos de uma unidade básica de saúde em um município do cone sul do estado de Rondônia
O consumo de plantas medicinais em associação com medicamentos industrializados caracteriza-se um risco à saúde dos idosos com doenças crônicas não transmissíveis, devido às potenciais interações medicamentosas e seus efeitos adversos. Tornou-se evidente a importância de realizar um levantamento para averiguar interações decorrentes do uso concomitante de plantas medicinais e medicamentos alopáticos pela população da terceira idade. O estudo foi realizado através de uma investigação qualitativa e quantitativa, com dados obtidos no período de agosto a outubro de 2022, através da aplicação de um questionário semiestruturado, englobando uma população de 30 pessoas entre a faixa etária de 65 a 85 anos, que faziam uso concomitante de plantas medicinais e medicamentos alopáticos. Foi evidenciado o predomínio do público feminino, a qual 90,0% afirmaram ter obtido as plantas pelo cultivo em hortas domesticas, a frequência de uso predominante foi, mais de 3 vezes ao mês (43,3%), sendo que 80,0% desconheciam interações entre planta e medicamentos e 60,0% não acreditavam que as mesmas podem causar mal à saúde. Das 20 espécies mencionadas, foram encontradas 16 plantas com potencial de interações entre os medicamentos alopáticos utilizados pelos idosos, ademais, a alfazema, tansagem e ora-pro-nóbis, não apresentam achados bibliográficos para comparar possíveis interações, apenas a arruda não foi correlacionada com interação entre os medicamentos citados. Desse modo, faz-se necessário o incentivo a pesquisas sobre o potencial de interação entre planta-medicamento, além de intensificar a promoção do uso racional e seguro da medicina tradicional, tendo em foco a saúde do idoso, sendo alvos fáceis destas interações