18 research outputs found

    O ensino da psicoterapia de orientação analítica no Ambulatório Assistencial/Público de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre

    Get PDF
    O artigo descreve o ensino da psicoterapia de orientação analítica (POA) na residência em psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Inicialmente, é realizada uma revisão da literatura sobre a importância do ensino da POA nos programas de residência médica de psiquiatria, seguida do relato da história da entrada da psicanálise no Rio Grande do Sul e da evolução do ensino da POA no estado. As questões metodológicas e éticas do ensino da POA na residência de psiquiatria do HCPA são discutidas, e o atual programa teórico e prático é apresentado. Por fim, a possibilidade da integração da pesquisa com a assistência e ensino é discutida, e exemplos práticos desta integração são apresentados, juntamente com o protocolo de avaliação e planejamento terapêutico do programa de POA do HCPA

    O ensino da psicoterapia de orientação analítica no Ambulatório Assistencial/Público de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre

    Get PDF
    O artigo descreve o ensino da psicoterapia de orientação analítica (POA) na residência em psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Inicialmente, é realizada uma revisão da literatura sobre a importância do ensino da POA nos programas de residência médica de psiquiatria, seguida do relato da história da entrada da psicanálise no Rio Grande do Sul e da evolução do ensino da POA no estado. As questões metodológicas e éticas do ensino da POA na residência de psiquiatria do HCPA são discutidas, e o atual programa teórico e prático é apresentado. Por fim, a possibilidade da integração da pesquisa com a assistência e ensino é discutida, e exemplos práticos desta integração são apresentados, juntamente com o protocolo de avaliação e planejamento terapêutico do programa de POA do HCPA

    Relação terapêutica na rede : to face or not to face?

    Get PDF
    In this age of unprecedented expansion of media and information dissemination and sharing, the use of electronic means should be reconsidered. The use of new technologies should be studied to understand how it may affect the relationship between patient and therapist during psychotherapy or psychoanalytic treatments. This study offers a critical discussion of the effect of technologies on clinical practice, and vignettes are used to describe their impact on frame, anonymity, abstinence and therapeutic neutrality. Transfer and countertransference issues resulting from these changes are also discussed. The potential benefits of new technologies in psychotherapy are appreciated, but the authors draw attention to the need to reflect about the presence of the therapist in those technologies and the preservation of the therapeutic setting, so that a satisfactory progression of the work of the dyad is ensured. This study also discusses the use of technologies in the expansion of learning and application of the therapeutic technique to overcome geographic and time barriers, among others.Na era da expansão sem precedentes dos meios de comunicação, da divulgação e compartilhamento de informações por meios eletrônicos, torna-se necessário repensar sua utilização. Os autores consideram importante compreender de que forma o uso das novas tecnologias pelos pacientes e terapeutas interfere na relação entre ambos na vigência do tratamento psicoterápico ou psicanalítico. É proposta uma discussão crítica acerca de sua influência na prática clínica, e apresentado em vinhetas o impacto no enquadre, no anonimato, abstinência e neutralidade terapêuticas. Também são abordadas questões transferenciais e contratransferenciais decorrentes dessas mudanças. Os autores consideram os benefícios potenciais das novas tecnologias na prática psicoterápica, alertando porém para a necessidade de reflexão a respeito de sua presença nas mesmas e de preservação do setting terapêutico, visando sempre a evolução satisfatória do trabalho da dupla. Outro aspecto considerado neste trabalho é sua utilização na expansão do aprendizado e aplicação da técnica psicoterapêutica, superando, entre outras, barreiras geográficas e temporais

    Diferenças de gênero nas associações de trauma na infância e apego no transtorno do pânico

    No full text
    Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre trauma na infância e qualidade do vínculo parental em pacientes com transtorno de pânico comparados com controles. Método: 123 pacientes e 123 controles pareados foram avaliados através do Mini International Neuropsychiatric Interview, do Childhood Trauma Questionnaire e do Parental Bonding Instrument. Resultados: As escalas Parental Bonding Instrument e Childhood Trauma Questionnaire mostraram-se altamente correlacionadas. Pacientes com transtorno de pânico apresentaram elevadas taxas de abuso emocional (OR = 2,54; p = 0,001), superproteção materna (OR = 1,98; p = 0,024) e superproteção paterna (OR = 1,84; p = 0,041) quando comparados ao grupo controle. De acordo com o gênero, nos homens, apenas a superproteção materna permanece independentemente associada ao transtorno de pânico (OR = 3,28; p = 0,032). Já as mulheres com transtorno de pânico descreveram mais frequentemente o pai como sendo superprotetor (OR = 2,2; p = 0,017) e pouco amoroso (OR = 0,48; p = 0,039) e referiram mais negligência emocional em comparação aos controles. Conclusão: Altas taxas de diferentes tipos de trauma, especialmente abuso emocional, foram encontradas em pacientes com transtorno de pânico quando comparados com o grupo controle. As diferenças com relação ao gênero e ao vínculo parental podem ser explicadas à luz da teoria psicodinâmica.Objective: The aim of this study is to evaluate the association between childhood trauma and the quality of parental bonding in panic disorder compared to non-clinical controls. Method: 123 patients and 123 paired controls were evaluated with the Mini International Neuropsychiatric Interview, the Childhood Trauma Questionnaire and the Parental Bonding Instrument. Results: The Parental Bonding Instrument and the Childhood Trauma Questionnaire were highly correlated. Panic disorder patients presented higher rates of emotional abuse (OR = 2.54, p = 0.001), mother overprotection (OR = 1.98, p = 0.024) and father overprotection (OR = 1.84, p = 0.041) as compared to controls. Among men with panic disorder, only mother overprotection remained independently associated with panic disorder (OR = 3.28, p = 0.032). On the other hand, higher father overprotection (OR = 2.2, p = 0.017) and less father warmth (OR = 0.48, p = 0.039) were independently associated with panic disorder among female patients. Conclusion: Higher rates of different types of trauma, especially emotional abuse, are described in panic disorder patients as compared to controls. The differences regarding gender and parental bonding could be explained in the light of the psychodynamic theory
    corecore