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Resultados de um programa de exercĂcios fĂsicos para indivĂduos com hemiplegia pĂłs acidente vascular encefálico
Among the several sequelae caused by stroke, motor impairment such as hemiplegia and hemiparesis stands out. Recovery from neurological sequelae may occur spontaneously, but part of the recovery depends on motor stimulation. That said, exercise is an important method for rehabilitation and health promotion in individuals who have suffered stroke. Objective: To verify the results obtained in global muscle strength and dynamic balance in individuals with post-stroke hemiplegia who participated in a physical exercise program. Methods: Twenty-nine individuals with a mean age of 57 years participated in the study. We retrospectively analyzed data from medical records of patients diagnosed with hemiplegia after stroke at the Institute of Physical Medicine and Rehabilitation at the University of SĂŁo Paulo School of Medicine Hospital das ClĂnicas - IMREA HCFMUSP, Lapa unit, who participated in an exercise program in the Physical Fitness service from September 2011 to July 2013. Results: A significant increase in muscle strength (p <0.05) was observed in all muscles involved in the 10 RM test. The greatest strength gain was in the hamstrings group (65.85%) and the muscles with the lowest strength gain were triceps brachii, with 31.34%. The total average strength gain was 45.20%. Timed Up and Go (TUG) and Sitting and Stand Up (TSL) tests were shorter at the end of the program, meaning that patients improved their ability to perform the same functions initially evaluated. Conclusion: This study showed that resistance training is very important for people with post-stroke hemiplegic sequelae, as it improves functional capacity such as dynamic balance, as well as contributing to their daily activities with increasing overall muscle strength.Dentre as várias sequelas causadas pelo acidente vascular encefálico (AVE), destaca-se o comprometimento motor como a hemiplegia e a hemiparesia. A recuperação das sequelas neurolĂłgicas pode ocorrer de maneira espontânea, porĂ©m parte da recuperação depende de estĂmulo motor. Isto posto, o exercĂcio fĂsico Ă© um mĂ©todo importante para a reabilitação e promoção da saĂşde em indivĂduos que sofreram AVE. Objetivo: Verificar os resultados obtidos na força muscular global e em equilĂbrio dinâmico, em indivĂduos com hemiplegia pĂłs AVE, que participaram de um programa de exercĂcios fĂsicos. MĂ©todos: Participaram do estudo 29 indivĂduos, com mĂ©dia de idade de 57 anos. Foram analisados, retrospectivamente, dados dos prontuários de pacientes com diagnĂłstico de hemiplegia apĂłs AVE do Instituto de Medicina FĂsica e Reabilitação do Hospital das ClĂnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de SĂŁo Paulo – IMREA HCFMUSP, unidade Lapa, que participaram de programa de exercĂcios no serviço de Condicionamento FĂsico da instituição no perĂodo de setembro de 2011 a julho de 2013. Resultados: Observou-se aumento significativo em força muscular (p<0,05) em todas as musculaturas envolvidas no teste de 10 RM. O maior ganho de força foi no grupo dos isquiotibiais (65,85%) e a musculatura com menor ganho de força foi trĂceps braquial, com 31,34%. A mĂ©dia total de ganho de força foi de 45,20%. O tempo de realização dos testes Timed Up and Go (TUG) e Teste de Sentar e Levantar (TSL) foi menor ao tĂ©rmino do programa, o que significa que os pacientes melhoraram a capacidade de realizar as mesmas funções avaliadas inicialmente. ConclusĂŁo: Este estudo mostrou que o treinamento resistido Ă© muito importante para as pessoas com sequelas de hemiplegia pĂłs AVE, por melhorar a capacidade funcional como o equilĂbrio dinâmico, alĂ©m de contribuir em suas atividades cotidianas com o aumento da força muscular global