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    Astronomia.

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    Objetivando o estudo de processos observados no espaço exterior, a Astronomia\ud Moderna está intimamente relacionada às demais ciências, sendo mesmo impossível\ud situar com precisão suas fronteiras. Em diversas ocasiões a Astronomia abrigou o estudo de processos físicos, antes que tais estudos tomassem corpo como\ud disciplina autônoma dentro da Física, dando-lhes o seu desenvolvimento inicial.\ud São exemplos clássicos a Física dos Gases Ionizados, predecessora da Física dos\ud Plasmas, e a Teoria das Raias Espectrais, predecessora da Física Atômica.\ud A Astronomia não se limita à simples aplicação das leis físicas aos processos observados, mas traz à luz novos processos, estimula o seu estudo e contribui para\ud a completividade da Física. A Astronomia é ainda o elo de ligação entre a Física\ud e o imenso laboratório que é o Universo. Foram fenômenos astronômicos que\ud serviram para testar a Teoria da Relatividade Geral de Einstein, e que motivaram\ud a introdução da Constante Cosmológica. A Astronomia revela a existência, no\ud Universo, de condições físicas irrealizáveis em laboratório, e só através da Astronomia será possível chegar ao conhecimento das leis físicas vigentes em tais condições.\ud A Astronomia está também estreitamente vinculada à Matemática e estimula seu\ud desenvolvimento pelos problemas que propõe. É exemplo clássico o Problema\ud dos Três Corpos, originário da Mecânica do Sistema Solar. Menos clássicos, mas\ud não menos importantes, são os problemas não lineares gerados pela Astrofísica\ud (a equação de Emden é um exemplo bastante conhecido), e os problemas de Estatística gerados pelo estudo da distribuição dos objetos e movimentos celestes\ud no espaço (citem-se as contribuições à teoria dos estimadores e às técnicas de teste de hipóteses). Outrossim, abriga a Astronomia o desenvolvimento de técnicas\ud avançadas de cálculo algébrico e numérico e de técnicas de computação.CNP

    Collimation and scattering of the AGN emission in the Sombrero galaxy

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    We present an analysis of a data cube of the\ud central region of M104, the Sombrero galaxy,\ud obtained with the GMOS-IFU of the Gemini-\ud South telescope, and report the discovery of\ud collimation and scattering of the active galactic\ud nucleus (AGN) emission in the circumnuclear\ud region of this galaxyResumo publicado no periódico: Revista Mexicana de Astronomía y Astrofísica. Serie de Conferencias, v. 44, p. 99, 2014

    Estrutura dos ímãs.

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    Alguma vez você já se perguntou por que os ímãs apresentam propriedades tão diferentes dos outros corpos? E no que lhes dá essas propriedades específicas? Pois é disso que vamos tratar neste capítulo. Vamos analisar estas propriedades e, a partir delas, tentaremos uma explicação. Você observou que somente alguns materiais são atraídos por um ímã; por mais que você tente, por exemplo, atrair um pedaço de madeira com seu ímã, não o conseguirá. Além disso, sabemos que os efeitos de um ímã são semelhantes aos de correntes elétricas; se houvesse corrente elétrica dentro de um ímã, poderíamos atribuir seu comportamento a essa corrente. A fim de tentar uma explicação satisfatória do comportamento dos ímãs, devemos analisar a estrutura dos materiais. Pela teoria atômica, toda “matéria” é formada de átomos, constituídos por núcleos e por elétrons que se movem ao seu redor, criando pequenas correntes que circulam indefinidamente sem a necessidade de um gerador. Será possível estabelecer uma relação entre a produção de efeitos magnéticos por correntes elétricas e esse movimento dos elétrons nos átomos? E isso não explicaria as propriedades magnéticas dos ímãs? Veremos, a seguir, que tal relação é de fato possível. Ao final deste capítulo, você deverá ter compreendido como as propriedades dos ímãs estão ligadas à sua estrutura atômica e por que as propriedades magnéticas dos materiais que encontramos em nossa vida diária, apesar de serem todos constituídos de átomos, podem variar grandemente

    Corrente em campos magnéticos.

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    Uma corrente elétrica produz um campo magnético capaz de desviar a agulha de uma bússola; portanto, seu efeito é análogo ao de um ímã. De outro lado, a bússola nada mais é que um ímã. Portanto, a bússola equivale a uma corrente elétrica que percorre um fio de forma conveniente. A ação de uma corrente elétrica sobre um ímã sugere que, se tivermos um ímã nas proximidades de um condutor percorrido por corrente, o condutor deve sofrer alguma ação por parte do ímã. Com base nisso, neste capítulo você vai estudar experimentalmente a forma pela qual se dá a ação de um campo magnético sobre um condutor retilíneo percorrido por uma corrente elétrica. Depois você estudará esse mesmo fenômeno em termos da ação do campo magnético sobre cargas em movimento. O entendimento desses fatos permitirá compreender o funcionamento de vários dispositivos, como, por exemplo, os motores elétricos

    Eletromagnetismo.

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    O eletromagnetismo e a tecnologia elétrica constituem o primeiro exemplo de um ramo do conhecimento que foi descoberto e desenvolvido nos gabinetes de investigação como “ciência pura”, para dar lugar depois a uma indústria que modificou a vida de toda a sociedade. Hoje isto é corriqueiro: aconteceu com a Física Nuclear, com os computadores eletrônicos, entre muitos outros exemplos. Antes do século XIX, entretanto, o desenvolvimento tecnológico sempre se deu antes da elaboração da ciência correspondente. O estudo das máquinas a vapor construídas no século XVIII e início do XIX levou Carnot, Joule e outros engenheiros à descoberta das leis que regem a troca de calor e trabalho entre os corpos e que constituem a termodinâmica. As máquinas foram construídas empiricamente, antes de conhecidas as leis gerais que explicam o seu funcionamento. O motor e o gerador elétrico, por outro lado, só foram inventados em consequência da descoberta das leis do eletromagnetismo. Quando Faraday descobriu estas leis não havia aplicação prevista para elas. Quando lhe perguntaram para que serviam, teria respondido: “Para que serve um bebê recém-nascido?”, como está narrado no último capítulo deste volume. Somente cinquenta anos depois das descobertas de Faraday sobreveio a sua aplicação industrial. Hoje o prazo entre uma descoberta e a sua aplicação é muito mais curto: no caso do laser foi de cinco anos. O papel da ciência na sociedade mudou. Era uma atividade intelectual, especulativa, acadêmica, de pouca repercussão social, e passou a ter grande importância econômica e militar. A responsabilidade social do cientista aumentou. Apesar do idealismo da maioria dos cientistas, é forçoso reconhecer que, em muitos casos, a ciência contribuiu para a destruição de dominação dos homens, e não para a sua libertação. Um dos grandes desafios às novas gerações é modificar o modo como se faz e como se utiliza a ciência para que ela passe a ser efetivamente um fator de progresso social. Para que isso aconteça, uma das condições é que os conhecimentos científicos e tecnológicos deixem de ser privilégio de poucos e sejam difundidos por toda a população. O eletromagnetismo é um assunto pouco estudado em nossas escolas de 2º grau, apesar de ser interessante, ter grande importância prática e teórica e não exigir conhecimentos prévios especiais do aluno. Este texto, com o conjunto experimental que o acompanha, facilita a compreensão do eletromagnetismo, seja na escola, seja para qualquer leitor interessado. Os princípios de funcionamento do motor, do transformador, do eletroímã e de outros dispositivos são explicados no texto e demonstrados na prática com o conjunto experimental. A terceira edição que ora apresentamos difere da segunda somente por pequenas modificações. Esperamos que mereça de professores e alunos a mesma boa acolhida conferida à anterior

    O campo magnético.

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    Os efeitos magnéticos de ímãs ou de condutores percorridos por correntes são perceptíveis por uma bússola colocada nas proximidades. A ação dos objetos magnetizados sobre a bússola se faz sentir sem que eles precisem tocá-la, da mesma forma que ocorre com a ação gravitacional e a eletrostática. Os efeitos da interação magnética são observáveis através da alteração na posição da agulha da bússola, o que indica que surgiram forças no espaço em que a bússola foi colocada. Neste capítulo vamos introduzir uma grandeza física para facilitar a descrição dos feitos magnéticos produzidos por um ímã ao seu redor

    Aplicações de eletromagnetismo.

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    Como você já sabe, um fio percorrido por uma corrente elétrica, colocado numa região em que há um campo magnético, fica sujeito à ação de forças. Quando o fenômeno foi descoberto, pensou-se logo em aproveitar essas forças para produzir trabalho. Os dispositivos capazes de produzir trabalho à custa dessas forças são chamados motores elétricos. Com o que foi estudado até aqui, você tem condições para entender como funciona e como se monta um motor elétrico simples

    The architecture of the active galactic nucleus of NGC 1068

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    NGC 1068 is the brightest and most studied AGN\ud in the sky. Its study motivated the development of\ud the Unified Model for AGN as the prototype of an\ud obscured Seyfert 1 galaxy. The opportunity of studying\ud such object, with IFU spectrographs in the near\ud infrared, allow us to understand the details of how\ud gas is being fed to the central black hole and how\ud the gas is being ionized and ejected from the center.\ud We re-analyzed data taken from the SINFONI\ud (VLT) and NIFS (GEMINI North) public archives,\ud in the HK bands with spatial resolution of 0,1 arcsec\ud (1,7 pc/spaxel). We concentrated our analysis\ud on the molecular H2 lines, the low ionization line [Fe\ud II] and the high ionization line [Si VI]. The analysis\ud shows very distinct behavior for the different lines.\ud In particular we found a clear structure resembling\ud a “glowing-hourglass” shape for the low velocity [Fe\ud II] emission, while the high velocity emission fills\ud the “hourglass”. The shape of this image suggests\ud that the dusty torus and the ionization axis, possibly\ud associated to the central accretion disk, are not\ud co-planar. The primary wind is probably originated\ud from this asymmetry while the secondary wind is\ud likely to be originated from an H2 emitting cloud, about 1” to the north of the AGN, impacted by the primary wind and ionized by the central source.Resumo publicado no periódico: Revista Mexicana de Astronomía y Astrofísica. Serie de Conferencias, v. 44, p. 193-194, 2014
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