7 research outputs found

    Avaliação do conhecimento do controle social do SUS junto aos estudantes de medicina da UFSC.

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    Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Saúde Pública, Curso de Medicina, Florianópolis, 200

    A depressão em pauta: um estudo sobre o discurso da mídia

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Florianópolis, 2009A depressão vem sendo considerada um problema de saúde pública no Brasil e nos demais países, em geral como um problema recorrente, podendo ser crônico em cerca de 20% dos casos. Sendo trazida como a quarta causa de incapacitação nos anos 90, estima-se para 2020 ser a primeira causa para países em desenvolvimento. Ganhando maior visibilidade nos últimos anos, a depressão é alvo de vários artigos e comentários nos meios de comunicação e cada vez mais perseguida como algo passível e necessário de tratamento. Seu diagnóstico vem mudando ao longo do tempo e tem se consolidado na atualidade com os critérios definidos pelo Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSMIV), o qual traz uma proposta de neutralidade ateórica e objetiva ao diagnóstico. Através dos atuais critérios temos vivenciado a expansão do diagnóstico de depressão e conseqüente aumento da medicalização, tornando médicos problemas ou eventos da vida que antes eram considerados normais. Uma das formas de se visualizar a ascensão da depressão é a atenção dada na mídia para o tema. Com o objetivo de analisar o que se tem discutido sobre depressão na mídia realizamos uma pesquisa descritiva, analisando matérias jornalísticas sobre depressão divulgadas nas revistas eletrônicas Folha online e Veja online no período de 10 anos, entre 1999 e 2008, através da análise de conteúdo. A partir das 628 matérias analisadas quatro categorias foram levantadas: a depressão e o risco; a busca de um modelo causal; a valorização dada pelos indivíduos ao contexto de vida na gênese da depressão; e o tratamento para o modelo biológico. A expansão do risco é trazida pela mídia com a divulgação de associações estatísticas como verdades, e a crescente divulgação de doenças ou condições intermediárias que seriam responsáveis por maiores índices de depressão, como menopausa, andropausa, obesidade, entre outros. A exposição na mídia dos casos de pessoas deprimidas intermedia um processo de identificação e aceitação do diagnóstico de depressão através do efeito de arco. Após a identificação há um conseqüente reducionismo da história de vida complexa, que gerou esta identificação e diagnóstico, ao seu caráter biológico realizado através da inclusão do indivíduo nos critérios diagnósticos médicos. Por fim o tratamento é priorizado dentro de um modelo explicativo biológico privilegiando o uso de medicamentos, incluindo o que chamamos de novos antidepressivos, que tem por objetivo o tratamento de condições ou transtornos intermediários que elevariam o risco de depressão. O gerenciamento da vida e controle dos fatores desencadeantes do que se chamaria de depressão saem de cena, restando apenas o tratamento do corpo.In Brazil and other countries world wide, depression is being considered a public health care problem. Usually it is a recurrent problem, possibly chronicle on about 20% of the cases. Being the fourth cause of disablement on the 90's it is estimated to be the first cause until 2020, for developing countries. Recently, depression has gaining significant visibility and has been discussed on several researches and communication media, being treated as something that can and require treatment. Its diagnostics has been changing over the time and being consolidated nowadays by the standards defined by the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSMIV), which proposes an non-theoric objective neutrality to the diagnostics. Through the current criteria, we have being experiencing an expansion in the diagnostics of depression and, consequently, an increase in its medicalization changing normal life events into medical problems. One way to visualize the expansion of depression it the high attention given in the communication media (CM). With the objective of analyzing what has been discussed in the CM about depression, we have performed a descriptive research analyzing journalistic material about depression published on the electronic magazines Folha online and Veja online over 10 years (1999 to 2008). The 628 editorial pieces analyzed were divided in four categories: Depression and risk; the pursue for a causal model; the valorization given by the individual to the context of life in the depression genesis; and the treatment for the biological model. The expansion of the risk bring by the CM with the announcement of statistics associations as truths and the increasing dissemination of diseases or intermediate conditions as responsible for higher indices of depression, as menopause, andropause, obesity, and others. The exhibition of cases of depressed people on the CM intermediate a process of identification and acceptation of the depression diagnostics through the looping effect. After the identification there is a reductionism of the complex life story that generated that identification and diagnostic to the biological character performed through the inclusion of the individual in the medical diagnostic criteria. Nevertheless, it is prioritized a treatment in the biologically explainable model prevailing the use of medication, including what we know as new anti-depressives, that intend to treat the conditions or intermediate disturbance that would increase the risk of depression. The management of life and control of the releasable factors of depression leave the scene, remaining only the treatment of the body

    Depressão em pauta: um estudo sobre o discurso da mídia no processo de medicalização da vida

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    A depressão tem sido tema frequente na área da saúde nas últimas décadas. Objetivando analisar o que se tem discutido sobre o assunto na mídia, realizamos uma pesquisa descritiva, analisando matérias jornalísticas divulgadas no jornal A Folha de São Paulo e na revista Veja, em suas publicações on line de 1999 a 2008. A metodologia utilizada foi a análise de conteúdo. Observamos uma expansão de situações de risco, com divulgação de associações estatísticas e crescente identificação de doenças como causas de depressão. A exposição na mídia dos casos de pessoas deprimidas intermedeia um processo de identificação e aceitação do diagnóstico por meio do que Hacking denominou efeito de arco. O tratamento apresentado com maior frequência prioriza o modelo biológico, privilegiando o uso de medicamentos. Condições ou transtornos intermediários que poderiam elevar o risco de depressão de acordo com as matérias jornalísticas, acabam contribuindo para o movimento de medicalização da vida

    Depressão em pauta: um estudo sobre o discurso da mídia no processo de medicalização da vida

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    A depressão tem sido tema frequente na área da saúde nas últimas décadas. Objetivando analisar o que se tem discutido sobre o assunto na mídia, realizamos uma pesquisa descritiva, analisando matérias jornalísticas divulgadas no jornal A Folha de São Paulo e na revista Veja, em suas publicações on line de 1999 a 2008. A metodologia utilizada foi a análise de conteúdo. Observamos uma expansão de situações de risco, com divulgação de associações estatísticas e crescente identificação de doenças como causas de depressão. A exposição na mídia dos casos de pessoas deprimidas intermedeia um processo de identificação e aceitação do diagnóstico por meio do que Hacking denominou efeito de arco. O tratamento apresentado com maior frequência prioriza o modelo biológico, privilegiando o uso de medicamentos. Condições ou transtornos intermediários que poderiam elevar o risco de depressão de acordo com as matérias jornalísticas, acabam contribuindo para o movimento de medicalização da vida

    Modelo de atenção primária à saúde na Venezuela, misión barrio adentro I: 2003-2006

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    Este artigo descreve o modelo de atenção primária à saúde da Venezuela: Misión Barrio Adentro I. O método utilizado foi o estudo de caso por meio de análise documental, roteiro de observação e entrevistas obtidas em campo durante os meses de julho e agosto de 2006. Os resultados mostram que a Misión Barrio Adentro está se estruturando rapidamente, com a construção de consultórios populares e desenvolvimento do Sistema Público Nacional de Saúde, que garantem referência e contrarreferência. O processo está baseado no trabalho em equipe, predominam atividades curativas, com desenvolvimento de atividades de prevenção e forte participação popular. Embora as metas estejam sendo atingidas, têm sido pouco documentadas. Este estudo permitiu ampliar o conhecimento acerca dos diferentes modelos de atenção primária em saúde implantados na América Latina, em um contexto de transformação social
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