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    Os portos de Paranaguá (PR) e Itajaí (SC) : análise comparativa das suas relações com as cidades de inserção, da estrutura operacional atual e das condições sócio-ambientais das regiões de entorno

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    Orientador : Prof. Dr. Paulo da Cunha LanaCo-orientadora : Profª. Dra. Naina Pierri EstadesCo-orientador : Prof. Dr. Marcus PoletteTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduaçao em Meio Ambiente e Desenvolvimento. Defesa: Curitiba, 10/08/2009Inclui bibliografi

    Estudo da dinamica praial como subsídio a gestão costeira do Balneário de Pontal do Sul, PR

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    Orientador: Carlos Roberto SoaresMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Centro de Estudos do Mar, Curso de Graduação em Oceanografia com Habilitação em Gestão Ambiental CosteiraAs costas associadas às desembocaduras dos complexos estuarinos, no litoral do estado do Paraná, apresentam sua dinâmica dominada por ondas e correntes de maré. São constituidas principalmente por praias arenosas semelhantes às oceânicas, porém apresentam grande variabilidade temporal, tendo sido observado avanços e recuos da linha de costa de centenas até milhares de metros nos últimos quarenta anos. Este trabalho tem por objetivo analisar quantificar variações morfológicas, volumétricas e as e sedimentológicas nas praias associadas à desembocadura sul da bala de Paranaguá, bem como as mudanças na linha de costa, através da realização de perfis praiais e analise granulométrica, ao longo das estações. Através dos valores obtidos observou-se uma tendência erosiva em todos os perfis de praia durante o outono e a primavera, sendo que durante o inverno observou-se uma deposição de sedimentos em todos os perfis. As análises granulométricas não demonstraram variação, sendo observado uma constituição sedimentológica exclusiva de areia fina, variando de muito bem selecionado a bem selecionado

    Caracterizaçao sócio-ambiental da Ponta do Poço, Pontal do Paraná, PR

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    Resumo: O litoral do Estado do Paraná possui 110 km de linha de costa, recortada por dois estuários importantes, Paranaguá e Guaratuba, contendo uma variedade de ecossistemas costeiros de grande relevância ambiental, social e econômica. Localizada no balneário de Pontal do Sul, Município de Pontal do Paraná, na desembocadura sul da baía de Paranaguá, a Ponta do Poço (201 ha) foi o objeto deste trabalho que visa elaborar uma caracterização sócio-ambiental da área, utilizando a metodologia propostas por IAP (1995). A região considerada é uma área de interesse portuário-industrial devido ao seu calado natural de mais de 20 metros. Observou-se que na Ponta do Poço há um número considerável de espécies ameaçadas de extinção, predominância de vegetação de restinga, apresentando, de forma geral, características erosivas em sua linha de costa e possui duas populações com características distintas: uma de pescadores e outra de pessoas vinculadas às questões comerciais da área. Através da análise das variáveis climatológica, geológica, biológica, sociológica e das Oceanografias Física e Química, pode-se concluir que a área da Ponta do Poço apresenta características, principalmente, vegetacionais, faunísticas e sociológicas que não corroboram a idéia de desenvolvimento portuário da região, sendo interessante a busca de desenvolvimento alternativos para a área como o eco-turismo e a produção sustentável de ervas aromáticas da floresta da região. Palavras-chave: Litoral do Paraná; caracterização sócio-ambiental; porto; Ponta do Poço

    Diagnóstico e propostas de manejo para o Parque Natural Municipal da Restinga - Pontal do Paraná - PR

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    Orientador: Carlos Roberto SoaresCo-orientadora: Naína PierriMonografia (graduaçao) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias da Terra, Centro de Estudos do Mar, Curso de Graduaçao em OceanografiaResumo: A criação de uma Unidade de Conservação (UC) do tipo Parque Natural Municipal para uma área de restinga do município de Pontal do Paraná foi proposta em 1999 e oficialmente decretada em 2001. A UC ainda não foi efetivamente implementada e continua desprovida de qualquer planejamento ambiental, diretrizes específicas de uso, infra-estrutura ou fiscalização. Muitas práticas correntemente desenvolvidas pela população não são compatíveis com os objetivos de preservação da área. Este trabalho teve como objetivo geral fazer propostas de manejo para o trecho do Parque inserido no Balneário Pontal do Sul, através da elaboração do diagnóstico da área e da análise e discussão de seu contexto de implantação, com base em modelos sugeridos por manuais para criação de áreas protegidas, e a partir de dados obtidos através de revisão bibliográfica e levantamentos primários de campo. O meio físico foi descrito em termos de sua estrutura e dinâmica. A descrição do meio biológico consistiu na caracterização fisionômica da vegetação existente, na identificação das espécies mais representativas de cada formação vegetal, além da revisão da literatura existente. A caracterização do domínio social consistiu na descrição da legislação vigente sobre o local, dos usos correntes, aspectos demográficos e econômicos das áreas de influência e expectativas de uso por grupos de influência direta. Analisando o conjunto das informações levantadas, justifica-se a relevância da conservação do local por uma questão de segurança pública contra possíveis danos derivados de processos de erosão marinha, além do aspecto ambientalista. Por outro lado, não se pode ignorar o contexto de utilização da área - derivado e gerador de questões econômicas, culturais e políticas - diretamente ligado ao fato de se localizar na orla marinha. O zoneamento e as diretrizes de manejo aqui sugeridos procuram conciliar esses aspectos da melhor maneira possível, no sentido de minimizar conflitos de interesses. Foram propostas: três Zonas de Uso Extensivo, quatro de Uso Intensivo e duas de Recuperação, com objetivos específicos e normas definidas, além de Programas de Manejo de Operacionalização, Uso Público, Proteção e Pesquisa. Cada um deles foi dividido em subprogramas, dotados de objetivos específicos, atividades, normas e requisitos para implementação. A proposição final é assumir a idéia de utilização organizada da orla como instrumento para a preservação aliada à promoção do desenvolvimento da economia local

    Valorizaçao monetária da restinga em dois municípios do litoral do Paraná, Brasil

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    Orientador: Carlos Roberto SoaresCo-orientadora: Naína PierriMonografia (graduaçao) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias da Terra, Centro de Estudos do Mar, Curso de Graduaçao em OceanografiaA ocupação crescente e desordenada das regiões costeiras vem causando grandes prejuízos no Litoral do Paraná, tanto às populações tradicionais, deslocadas de seus hogares de moradia e trabalho, como ao turismo, por gerar problemas que afetam a atratividade dos locais, como a degradação da orla e problemas de crosão. Em particular, a ocupação da restinga e a destruição das dunas que protegem o sistema praial e as terras do interior dos efeitos do mar, gera danos ecológicos e paisagisticos e, muitas vezes irreversíveis. A orla é atingida pelas ondas e as construções localizadas mais proximamente ao mar podem ser facilmente danificadas. A maior parte da literatura sobre o tema descreve a dinâmica fisica destes processos e critica a ineficiência de muitas soluções civis adotadas. Este trabalho procura complementar esse enfoque, aportando dados monetários que expressam o valor da orla marítima e os custos de recuperação das áreas destruídas, assim como informação sobre o que os usuários das praias estão dispostos a fazer pela conservação. Para isso se fez uma aplicação parcial de métodos que a economia ambiental propõe para estimar o valor monetário de recursos naturais, que não tem preço no mercado. Partindo do conceito de preço hedônico, procurou-se levantar dados sobre o valor que a sociedade investe para desfrutar da orla. Depois, procurou-se saber os chamados "custos de recuperação" da orla, arcados pelos órgãos governamentais. Posteriormente, partindo da técnica de valoração contingente, obtiveram-se dados do que usuários da praia gostariam de fazer com a restinga e de quanto estão dispostos a pagar pela qualidade ambiental. Pretende se dicutir o paradoxo do turismo que destrói o bem que pretende desfrutar, no intuito de subsidiar a definição de ações preventivas e corretivas. Escolheu-se como área de estudo a orla dos municipios de Matinhos e Pontal do Paraná, sendo, respectivamente, um lugar degradado e o outro com melhor estado de conservação. Os resultados mostram que preservar as dunas e a restinga é mais interessante do que deixar que estas áreas sejam degradadas, principalmente do ponto de vista econômico, e que a consciência da população e da sociedade em geral quanto a esta temática é ainda bastante limitada

    Movimentação de navios e água de lastro nos Portos de Paranaguá e Antonina - Paraná - Brasil em 2002 e implicações para a sua gestão ambiental

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    Orientador: Carlos Roberto SoaresCo-orientador: Luciano Felício FernandesMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Centro de Estudos do Mar, Curso de Graduação em Oceanografia com Habilitação em Gestão CosteiraO aumento do tráfego maritimo bem como o uso de embarcações maiores e mais velozes permitiu a redução do tempo das viagens e a intensificação das trocas internacionais (LISBOA, 2004). Atualmente, 80% do comércio mundial é realizado através dos oceanos e mares e neste contexto, os portos representam os pontos de ligação para que este intercâmbio ocorra e desempenham papel fundamental na economia internacional e na transformação do espaço em que estão inseridos. Apesar da sua importância, a navegação internacional tem sido identificada como uma das principais vias para a transferência de espécies entre diferentes ecossistemas. Esta transferência ocorre, principalmente, através da água e sedimentos confinados nos tanques de lastro dos navios que buscam estabilidade e segurança durante a navegação. Os organismos transportados podem sobreviver às condições inóspitas dos tanques de lastro e se adaptar ao ecossistema em que foi introduzido. Estima-se que em torno de 3.000 a 4.000 espécies de plantas e animais sejam transportadas diariamente em todo o mundo (CARLTON; GELLER, 1993) causando impactos econômicos e ecológicos para a biodiversidade marinha e afetando a saúde humana em diversas regiões. Os Portos de Paranaguá e Antonina estão inseridos neste contexto, pois representam uma das principais vias de entrada para o intercâmbio comercial no Brasil. Durante o ano de 2002, 1.929 navios visitaram estes portos, sendo que 1.679 realizaram operações de despejo de lastro contribuindo, potencialmente, com 11.591.641 m³ segundo o método GloBallast e 6.953.071 m segundo o método Alarme. Os outros 250 navios realizaram operações de tomada de lastro, contribuindo, potencialmente, com 2.523.605 m³ segundo o método GloBallast e 2.766.947 m³ segundo o método Alarme. À luz de tais evidências, o Brasil deve combater esta ameaça juntamente com nações e outras entidades envolvidas internacionalmente e o Estado do Paraná por sua vez deve buscar o desenvolvimento de arranjos legais e estratégias eficientes para gerenciar o lastro a bordo dos navios que demandam os Portos de Paranaguá e Antonia
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