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Fatores associados ao suicídio como violência autoinfligida entre idosos: revisão sistemática
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2016.Este estudo aborda o suicídio entre idosos, definido no Relatório Mundial sobre Violência e Saúde, como o comportamento associado aos pensamentos para acabar com a própria vida até o desenvolvimento de um plano para cometer o ato, conseguir os artefatos para realizá-lo, ou seja, da tentativa até sua realização. Tem como objetivo conhecer as características bibliométricas e identificar os fatores associados ao suicídio entre os idosos nos estudos publicados no período entre os anos de 2004 a 2015 por meio de uma revisão sistemática da literatura. Realizou-se busca nas seguintes bases de dados: LILACS, MEDLINE, SciELO, PsyINFO e SiVerse Scopus. Foram selecionados para análise final 38 artigos. Observou-se que a maioria foi publicada nos anos de 2008 a 2009 e 2012 a 2013, ambos com 21%. Aproximadamente, 89% dos artigos publicados eram na língua inglesa e grande parte foi desenvolvida na América do Norte (39%). Os fatores associados foram divididos em três categorias: clínicos, psicológicos ou psiquiátricos e sociais. Os estudos apresentam os fatores psicológicos e psiquiátricos os mais associados ao suicídio; nessa categoria, a depressão é destacada em 26,3% dos estudos, seguidamente de tentativa de suicídio prévia e transtorno de humor ? ambos com 15,8%. Os fatores sociais aparecem em seguida e são associados à morte recente de familiares ou amigos (11,4%), os aspectos financeiros relacionados à relação familiar e falta de apoio social aparecem ambos com 10,5% das publicações. Na categoria fatores clínicos, os estudos identificaram as doenças crônicas com 28,9%; dor crônica, 7,8% e o comprometimento funcional, 2,6%. Dado o envelhecimento populacional, é possível dizer que a compreensão dos fatores associados ao suicídio em idosos serve para o estabelecimento de ações preventivas direcionadas a essa população que tem alto risco ao suicídio.Abstract : This study approaches suicide among the elderly, which is defined in the World Report on Violence and Health as the behavior ranging from thoughts to end his own life to the development of a plan to commit the act, getting the artifacts to performs it, in other words, since the attempt until the performance. The objectives are to meet the bibliometric characteristics and identify factors associated with suicide among the elderly in studies published between the years 2004-2015. We conducted a systematic literature review using the following databases: LILACS, MEDLINE, SciELO, PsycINFO and SiVerse Scopus. It were selected for analysis 38 articles, which most of it were published in the years 2008 to 2009 and 2012 to 2013 (21%), approximately 89% of the published articles were in English language and 39.5% of the studies were conducted in North America. The associated factors were divided into three categories: medical, psychological or psychiatric and social factors in conformity to another study. Data shown that psychological and psychiatric factors were the biggest factors associated with suicide, with depression, included in this category corresponds to 26,3%, followed by attempted prior suicide and mood disorder, both with 15.8%. Social factors were mostly represented by recent death of relatives or friends (10,5%) and by financial aspects related to family relationships and lack of social support appear to 7,9% of all publications each. The category medical factors presents chronic diseases in 28.9% of the studies, chronic pain in 7,8% and functional impairment in 2,6%. Given the aging population, the number of younger people and middle-aged have progressions to decrease, it is possible to say that the understanding of the factors associated with suicide in the elderly serves to the establishment of preventive actions aimed at this age group at greatest risk of suicide
PERFIL DOS PACIENTES ENCAMINHADOS DE UMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA PARA UM HOSPITAL GERAL, NO MUNICÍPIO DE ÁGUA DOCE, SANTA CATARINA
Este trabalho teve por objetivo avaliar o perfil dos pacientes encaminhados de uma Estratégia de Saúde da Família (ESF) para um hospital geral, visando estabelecer quais são as patologias que costumeiramente mais levam a internações hospitalares após um atendimento inicial na atenção primária. Neste trabalho, foi realizado um estudo retrospectivo, utilizando a análise de prontuários de 144 pacientes, tanto os fornecidos pela ESF quanto os do hospital geral da cidade de Água Doce, Santa Catarina, Brasil, durante o período de abril de 2011 a abril de 2012, para serem obtidas informações essenciais ao estudo, como sexo, idade, patologia que causou a internação hospitalar, presença de comorbidades prévias ou não, sazonalidade, prescrições hospitalares, evolução do paciente quanto à internação, enfim, um perfil geral de cada paciente. Dentro dos resultados encontrados, houve prevalência de internações no sexo feminino; quanto à sazonalidade, houve predomínio de internações no inverno. Quando analisada a idade de prevalência nas internações, houve predomínio da população adulta. Entre as etiologias que causaram maior internação, a tosse produtiva teve 11,81% das internações, seguida por crise depressiva, em 10,42% dos pacientes, e as demais, com menos de 10% dos casos. Pacientes com doenças crônicas tiveram maior taxa de reinternação, e as doenças do aparelho respiratório foram as que deixaram os pacientes internados por mais tempo. Houve uma maior prevalência das doenças do aparelho respiratório, do aparelho digestivo e dos transtornos mentais e comportamentais, acometendo parcela significativa dos pacientes do estudo.Palavras-chave: Atenção primária à saúde. Hospitalização. Doenças agudas e crônicas
QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 NO MUNICÍPIO DE ÁGUA DOCE, SANTA CATARINA
O presente estudo descreve o impacto do diabetes mellitus e o significado de qualidade de vida em uma população de 93 pacientes diagnosticados com a doença cadastrados em uma Estratégia da Saúde da Família no Município de Água Doce, Santa Catarina. O instrumento utilizado para a pesquisa foi o Diabetes Quality of Life Measure (DQOL), criado pelo grupo Diabetes Control and Complications Trial (DCCT), originalmente em língua inglesa e, posteriormente, traduzido para o português e validado, ficando conhecido como questionário sobre a qualidade de vida no diabetes. Constatou-se que 72,63% dos pacientes mostraram-se muito ou bastante satisfeitos em relação a sua qualidade de vida; 63,33% disseram que nunca ou quase nunca sentem impacto da doença em situações de seu cotidiano; 62,37% nunca ou quase nunca demonstram preocupações sociais ou vocacionais por causa da doença; e 70,7% nunca ou quase nunca têm preocupações relacionadas ao diabetes. Concluiu-se que a qualidade de vida da população do município que tem a doença pode ser considerada boa.Palavras-chave: Qualidade de vida. Diabetes Mellitus. Atenção primária à saúde.
REDE DE ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE: ANÁLISE DO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS
O estudo visa despertar a atenção para os problemas de saúde pública associados aos resíduos sólidos resultantes de atividades desenvolvidas nos serviços de saúde na rede básica de saúde. Teve-se como objetivo conhecer o manejo dos resíduos sólidos de serviços de saúde da rede básica de saúde no município de Água Doce - SC, especificando a existência ou não de programas de gerenciamento dos resíduos sólidos e a forma de como estes são executados. Trata-se de um relato de experiência sobre o processo de gerenciamento de resíduos sólidos que foi acompanhado durante uma semana através de visitas “in loco” e aplicação de instrumento de análise desenvolvido com base nas resoluções CONAMA nº. 358 e ANVISA nº. 306/04. Observou-se que a unidade de saúde não possui qualquer tipo de gerenciamento ou fluxograma para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, expondo desta forma tanto os profissionais de saúde como a população em geral aos riscos decorrentes do manejo inadequado. Não é realizado qualquer tipo de treinamento acerca do gerenciamento de resíduos. Conclui-se que as Unidades de Saúde do município de Água Doce – SC não possuem um Programa de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde, apesar da legislação estar vigorando há mais de meia década