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    Análise epidemiológica brasileira sobre o tratamento clínico para glaucoma

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     O glaucoma não possui cura, sendo necessário um tratamento contínuo visando a redução do risco de progressão com medicamentos hipotensores intraoculares, tratamento a laser, cirurgia ou uma combinação entre estes. O tratamento medicamentoso baseia-se na redução da pressão intraocular, e é garantido aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) pela portaria nº 1.448, de 18 de setembro de 2015, contemplando as seguintes drogas: Acetazolamida, Bimatoprosta, Brimonidina, Brinzolamida, Dorzolamida, Latanoprosta, Pilocarpina, Timolol e Travoprosta. Analisar o perfil epidemiológico do tratamento clínico para glaucoma provido pelo SUS, no Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico fundamentado na coleta de dados secundários, referentes ao tratamento clínico do glaucoma no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2019. Os dados foram coletados a partir do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), pela tecnologia DATASUS. A busca foi realizada no dia 25 de junho de 2020. Foram utilizadas as seguintes variáveis de tratamento monocular ou binocular: com drogas de 1ª, 2ª ou 3ª linha; com associação de duas drogas (1ª linha com 2ª linha; 1ª linha com 3ª linha; 2ª linha com 3ª linha); com associação das três diferentes linhas; região; ano do processamento. A partir dessas, utilizou-se o software Microsoft Office Excel 2020® para a tabulação e análise de dados. Foram identificados dados referentes a 5.811.446 tratamentos clínicos de glaucoma, sendo que, no período definido pelo estudo, houve um aumento na prevalência de 12,59%, passando de 964.994 em 2015 para 1.086.545 em 2019, ademais, no ano de 2017 obteve-se o maior número de procedimentos (1.425.782). Em relação ao tratamento, monocular ou binocular, notou-se que a maioria dos casos são binoculares (5.613.039), totalizando, assim, 96,58% dos casos. Já ao analisar os medicamentos empregados, identificou-se que a união de 1ª, 2ª e 3ª linhas corresponde a 23,94% dos casos, portanto, a forma mais comum de tratamento clínico no país.  Ao analisar as regiões, destacou-se que os procedimentos se concentram no Nordeste, com 3.624.902 casos, seguido pelo Sudeste (1.753.184), Sul (275.274), Norte (126.502) e Centro-oeste (31.584). No Nordeste, o acometimento predominante é binocular (1.577.612 casos) e a terapêutica mais comum é a associação de 3 drogas de linhas diferentes (23,71% de todos os tratamentos da região).  Dos 198.407 casos de tratamentos monoculares, independente da linha medicamentosa, 107.508 se localizam na região sudeste. No Brasil, os casos de glaucoma aumentaram. A maioria dos procedimentos clínicos que visam o atraso ou a prevenção da progressão da doença encontra-se no Nordeste e os números de procedimentos por ano são variáveis. Prevalece-se a forma binocular, com a união das 3 linhas de medicamentos em todo o país. Os tratamentos monoculares se concentram na região sudeste, independente da linha medicamentosa

    Análise epidemiológica da meningite no estado de Goiás

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    Objective:To describe the incidence, prevalence and epidemiological profile of meningitis cases in the Stateof Goiás, Brazil, from 2014 to 2018. Methods: A descriptive observational study with a temporal trend design. Data were collected from the DATASUS Notification of Injury Information System. Results:There were a total of 1,427 cases of meningitis reported in Goiás between 2014 and 2018, of which 393 (27.54%) corresponded to the age of 20-39 years, representing the highest relative percentage for the ages scored .There wasalso a prevalence of meningitis cases in males (844), while females (583). When the analysis refers to the IBGE micro-region, there were 686 reported cases in Goiânia, representing the highest values, while the lowest values ​​are found in Iporá and Vão do Paranã (9 reported cases). Ofallthe cases presented, 164 diedwithmeningitis. Conclusion:Althoughthereis a vaccineagainst some typesofmeningitis, the rates of the disease in the State are still worrying, since it is a disease with high lethal power.Objetivo: Descrever a incidência, prevalência e o perfil epidemiológico dos casos de meningite no Estado de Goiás, Brasil, no período de 2014 a 2018. Métodos: Estudo observacional descritivo com delineamento de tendência temporal. Os dados foram coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação- DATASUS. Resultados: Verificou-se um total de 1.427 casos notificados de meningite em Goiás, no período de 2014 a 2018, dos quais 393 (27,54%) correspondem à idade de 20-39 anos, representando a maior porcentagem relativa para as idades pontuadas. Observou-se, ainda, uma prevalência de casos de meningite, no sexo masculino (844), enquanto que, femininos (583). Quando a análise se refere à microrregião do IBGE, tem-se 686 casos notificados em Goiânia, representando os maiores valores, enquanto que os menores valores são encontrados em Iporá e Vão do Paranã (9 casos notificados). De todos os casos apresentados, 164 cursaram com óbito por meningite. Conclusão: Embora haja vacina contra alguns tipos de meningite, ainda é preocupante os índices da doença no Estado, uma vez que se trata de uma doença com elevado poder letal

    Perfil epidemiológico dos casos de leptospirose, no estado de Goiás, entre 2015 e 2019

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    Leptospirose é causada por uma bactéria do gênero Leptospira, encontradaem água doce superficial, tendo como principal reservatório os roedoressinantrópicos. É uma doença febril de início abrupto, descrita pela 1ª vez pelo médicoAdolf Weil, em 1886, na Alemanha. É uma zoonose de importância social e econômica,com alta incidência em algumas áreas (com precárias condições de infraestruturasanitária e alta infestação de roedores infectados), custo hospitalar alto, perdas de diasde trabalho e alta letalidade (até 40% em casos graves). Ocorre a infecção humanaquando há uma exposição direta ou indireta à urina de animais infectados, levando àpenetração do microrganismo através da pele lesada ou das mucosas orais, nasais eoculares. Descrever o perfil epidemiológico dos casos notificados sobre leptospiroseno Estado de Goiás no quinquênio 2015-2019. Trata-se de um estudo observacionaldescritivo com delineamento de tendência temporal. Os dados foram coletados naplataforma do Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do SUS(SIH/SUS), com última atualização datada em março de 2020 e tabulados no softwareMicrosoft Office Excel 2013®. As variáveis utilizadas foram: ano 1º sintoma(s), mês 1ºsintoma(s), município de infecção, característica da área e do local, escolaridade e faixaetária. No período analisado, ocorreram 118 casos notificados/confirmados no estadode Goiás. Ao analisar o ano do 1º sintoma, 27 casos foram no ano de 2015, 30 em 2016,26 em 2017, 21 em 2018 e 14 em 2019. O mês com maior número de casos é janeiro (23casos), seguido por março e abril (ambos com 12 casos). Os municípios que ocorrerama infecção foram: Goiânia (14,4%), Anápolis (7,62%), Jataí (4,23%), Cidade Ocidental(3,38%), Goiás (2,54%), Valparaíso de Goiás (2,54%) e os demais municípios possui 2 casosou menos. Entretanto, 23,72% dos casos estão sem notificação quanto município. Oscasos estão distribuídos da seguinte forma: 53 casos em área urbana, 32 em rural, 1periurbana e os demais não foram informados. Ademais, 44 casos foram domiciliar, 23no trabalho, 9 no lazer, 9 considerado “outro” e 33 não há informação. Ao analisarescolaridade, 37,28% casos não possuem esta informação. Segundo a faixa etária, 50%corresponde a idade entre 20-39 e 26,27% entre 40-59 anos. A partir da análise dosdados epidemiológicos do estado de Goiás, conclui-se que os casos de leptospirose selocalizam em maior número em Goiânia. Houve um decréscimo nos casos a partir de2016 (após chegar ao seu pico). Os casos concentram-se no mês de janeiro, em áreaurbana e domiciliar, com a população possuindo idade entre 20-39 anos. É notório afalta de informação de grande parte das variáveis analisadas, dificultando oconhecimento, de forma confiável, da população atingida para posteriorproblematização e hipóteses de soluções que visaria um maior controle dos caso

    Doenças inflamatórias intestinais no Brasil: perfil das internações, entre os anos de 2009 a 2019

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    Objective:Describe the epidemiological profile of hospital admissions of patients with Crohn's Disease and Ulcerative Colitis, also known as Inflammatory Bowel Diseases, in Brazil, from January 2009 to November 2019.Methods:Descriptive observational study with time trend design. Data were collected from the Ministry of Health - SUS Hospital Information System (SIH / SUS) platform. Results:There was a total of 46,546 hospitalizations for Crohn's Disease and Ulcerative Colitis in Brazil, from January 2009 to December 2019, of which 7,141 correspond to the age of 30-39 years, representing the highest relative percentage for the ages analyzed . In addition, it was observed that there is a prevalence in females, accounting for 24,929 hospitalizations (53.55%). With regard to the Region, the largest number is found in the Southeast Region with 21,100 hospitalizations and, of these 61.51% corresponds to the State of São Paulo. Of all hospitalizations, 9,302 were elective and 37,244 were urgent. In addition, 1,169 resulted in death and, of these, the sum was higher in the Southeast (525 patients). Conclusion:Inflammatory Bowel Diseases have increased their incidence in Brazil and do not have very different profiles from those found in other countries. There is still not much research on the profile of the disease in Brazil and, worldwide, its genesis is not well understood. As they are chronic and progressive diseases, further studies are needed to better explain their behavior so that there are effective measures for the prophylaxis and treatment of affected patients.Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico das internações hospitalares de pacientes acometidos por Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa, também denominadas Doenças Inflamatórias Intestinais, no Brasil,no período de janeiro de 2009 a novembro de 2019. Métodos: Estudo observacional descritivo com delineamento de tendência temporal. Os dados foram coletados da plataforma do Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Resultados: Verificou-se um total de 46.546 internações por Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa no Brasil, no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2019, dos quais 7.141 correspondem à idade de 30-39 anos, representando a maior porcentagem relativa para as idades analisadas. Além disso, observou-se que há uma prevalência no sexo feminino, contabilizando 24.929 internações (53,55%). Com relação à Região, o maior número encontra-se na Região Sudeste com 21.100 internações e, dessas61,51% corresponde ao Estado de São Paulo. De todas as internações, 9.302 foram eletivas e 37.244 com caráter de urgência. Ademais, 1.169 resultaram em óbito e, desses, o somatório foi maior na região Sudeste (525 pacientes). Conclusão:As Doenças Inflamatórias Intestinais têm aumentado sua incidência no Brasil e não apresenta perfis muito diferentes dos encontrados em outros países. Ainda não existem muitas pesquisas sobre o perfil da doença no Brasil e, no mundo sua gênese não é bem compreendida. Por serem doenças crônicas e progressivas, são necessários mais estudos para explicar melhor o seu comportamento para que haja medidas eficazes de profilaxia e tratamento dos pacientes acometidos

    ANATOMIC CHANGES AND SURGICAL INTERVENTIONS IN DEXTROCARDY: A SYSTEMATIC REVIEW.

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    Objetivo: Identificar as alterações anatômicas em exames diagnósticos e a viabilidade de intervenções cirúrgicas em pacientes com Dextrocardia. Fontes de dados: Trata-se de uma revisão sistemática nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed. Utilizou-se Descritores em ciências da saúde (Decs) combinados com o operador booleano “AND”, no Pubmed, os descritores foram em inglês “Dextrocardia situs inversus totalis” AND “diagnosis”, usando filtros “full text” e “last 5 years”, já na BVS, os descritores foram em português com os mesmos filtros. Síntese de dados: As variações anatômicas nos exames diagnósticos são: localização do coração no hemitórax direito, em que o ápice do órgão, veias cavas superior e inferior estão direcionadas à direita e no eletrocardiograma há desvio do eixo para extrema direita com a presença de complexos QRS no plano precordial invertidos. Para a execução de qualquer intervenção cirúrgica adequada deve-se determinar diagnóstico anatômico e avaliação pré-operatória pormenorizados junto a uma equipe preparada. Os procedimentos cirúrgicos em pacientes com dextrocardia são: intervenção robótica de retirada de trombo em apêndice atrial direito em gestante, revascularização do miocárdio, inserção intra-stent nas oclusões totais das coronárias, transplante pulmonar e cirurgias valvares mitral, tricúspide, aórtica e no seio aórtico. Conclusão: Conclui-se que é necessário o conhecimento prévio da alteração anatômica, sendo facilmente determinado por meio de exames de imagem e eletrocardiograma para conduzir qualquer caso de dextrocardia. O estudo demonstrou viabilidade intervencionista em procedimentos cirúrgicos habituais intra e extra-cardíacos, evidenciando sucesso na maioria deles.Objective: To identify anatomical changes in diagnostic tests and the feasibility of surgical interventions in patients with Dextrocardia. Data sources: This is a systematic review of the Virtual Health Library (VHL) and PubMed. Descriptors in health sciences (Decs) were used combined with the Boolean operator “AND”, in Pubmed, the descriptors were in English “Dextrocardia situs inversus totalis” AND “diagnosis”, using filters “full text” and “last 5 years”, In the VHL, the descriptors were in Portuguese with the same filters. Data synthesis: The anatomical variations in the diagnostic exams are: location of the heart in the right hemithorax, in which the apex of the organ, upper and lower vena cava are directed to the right and on the electrocardiogram there is a deviation of the axis to the extreme right with the presence of complexes QRS in the precordial plane inverted. For the execution of any suitable surgical intervention, a detailed anatomical diagnosis and preoperative evaluation must be determined with a prepared team. Surgical procedures in patients with dextrocardia are: robotic intervention to remove a thrombus in the right atrial appendage in a pregnant woman, myocardial revascularization, in-stent insertion in total coronary occlusions, lung transplantation and mitral, tricuspid, aortic and aortic valve surgery. Conclusion: It is concluded that prior knowledge of the anatomical alteration is necessary, being easily determined by means of imaging exams and electrocardiogram to conduct any case of dextrocardia. The study demonstrated interventional viability in usual intra and extra-cardiac surgical procedures, showing success in most of them
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