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    Ressincronizaçao Ventricular no Tratamento da Insuficiência Cardíaca Dilatada: Prevalência de Toracotomias Incor-HCFMUSP (1997-2005)

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    Em pacientes com disfunçao ventricular e distúrbio de conduçao pelo ramo esquerdo, a ressincronizaçao cardíaca é utilizada no tratamento da insuficiência cardíaca (IC) refratária ao tratamento clínico, com resultados comprovadamente eficazes em curto e médio prazos. No final da década de 90, foram introduzidos métodos para cateterizaçao e estimulaçao com eletrodos específicos para o seio coronário. Atualmente, a técnica endovenosa é considerada o principal método para ressincronizaçao cardíaca; entretanto, a toracotomia ainda é um método efetivo e eficaz nos casos de posiçoes instáveis, altos limiares, estimulaçao frênica, trombose venosa, entre outros. O presente estudo teve como objetivo descrever a prevalência de toracotomias na casuística do InCor-HCFMUSP desde os primeiros casos (fevereiro de 1997 a dezembro de 1999, quando era a única opçao disponível) até dezembro de 2005, listando os principais motivos de sua realizaçao

    Ressincronizaçao Ventricular no Tratamento da Insuficiência Cardíaca Dilatada: Prevalência de Toracotomias Incor-HCFMUSP (1997-2005)

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    Em pacientes com disfunçao ventricular e distúrbio de conduçao pelo ramo esquerdo, a ressincronizaçao cardíaca é utilizada no tratamento da insuficiência cardíaca (IC) refratária ao tratamento clínico, com resultados comprovadamente eficazes em curto e médio prazos. No final da década de 90, foram introduzidos métodos para cateterizaçao e estimulaçao com eletrodos específicos para o seio coronário. Atualmente, a técnica endovenosa é considerada o principal método para ressincronizaçao cardíaca; entretanto, a toracotomia ainda é um método efetivo e eficaz nos casos de posiçoes instáveis, altos limiares, estimulaçao frênica, trombose venosa, entre outros. O presente estudo teve como objetivo descrever a prevalência de toracotomias na casuística do InCor-HCFMUSP desde os primeiros casos (fevereiro de 1997 a dezembro de 1999, quando era a única opçao disponível) até dezembro de 2005, listando os principais motivos de sua realizaçao

    Sistema VDD com cabo-eletrodo único: resultados clínico-cirúrgicos

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    A fim de avaliar o comportamento de sistemas VDD,C com único cabo-eletrodo quanto à eficiência, as condiçoes de manuseio e ao grau de segurança , foram estudados 13 pacientes. Sete eram do sexo masculino e a idade média foi de 57,5 anos. A indicaçao de implante foi bloqueio atrioventricular (BAV) total em 7 e BAV do tipo II em 6. Os exames realizados foram: teste de atropina, Holter de 24h, teste ergométrico e avaliaçao eletrônica dos sistemas. 0 seguimento variou de 2 a 8 meses (media =5,1). Nenhum dos pacientes teve perda definitiva de comando do marcapasso: os dois casos de aumento do limiar de estimulaçao foram corrigidos por reprogramaçao. Em 4 pacientes ocorreu perda da sensibilidade atrial: em um deles a correçao se fez por reprogramaçao e em outro por cirurgia; dois casos persistiram com undersensing atrial intermitente. Ocorreu ainda um caso de perda de sensibilidade ventricular, também corrigida por reprogramaçao. Concluimos que o sistema VDD,C com único cabo-elétrodo em seguimento a curto prazo demonstrou: 1- eficiência quanto ao modo básico de operaçao em todos os casos; 2- fácil manuseio, pois na maioria dos casos as complicaçoes puderam ser corrigidas através de reprogramaçao; 3- segurança, pois nao ocorreram complicaçoes que pusessem em risco a vida dos pacientes

    Sistema VDD com cabo-eletrodo único: resultados clínico-cirúrgicos

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    A fim de avaliar o comportamento de sistemas VDD,C com único cabo-eletrodo quanto à eficiência, as condiçoes de manuseio e ao grau de segurança , foram estudados 13 pacientes. Sete eram do sexo masculino e a idade média foi de 57,5 anos. A indicaçao de implante foi bloqueio atrioventricular (BAV) total em 7 e BAV do tipo II em 6. Os exames realizados foram: teste de atropina, Holter de 24h, teste ergométrico e avaliaçao eletrônica dos sistemas. 0 seguimento variou de 2 a 8 meses (media =5,1). Nenhum dos pacientes teve perda definitiva de comando do marcapasso: os dois casos de aumento do limiar de estimulaçao foram corrigidos por reprogramaçao. Em 4 pacientes ocorreu perda da sensibilidade atrial: em um deles a correçao se fez por reprogramaçao e em outro por cirurgia; dois casos persistiram com undersensing atrial intermitente. Ocorreu ainda um caso de perda de sensibilidade ventricular, também corrigida por reprogramaçao. Concluimos que o sistema VDD,C com único cabo-elétrodo em seguimento a curto prazo demonstrou: 1- eficiência quanto ao modo básico de operaçao em todos os casos; 2- fácil manuseio, pois na maioria dos casos as complicaçoes puderam ser corrigidas através de reprogramaçao; 3- segurança, pois nao ocorreram complicaçoes que pusessem em risco a vida dos pacientes

    Terapia de ressincronizaçao cardíaca na cardiomiopatia chagásica crônica: boa resposta clínica e pior prognóstico

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    Os efeitos da terapia de ressincronizaçao cardíaca (TRC) em pacientes com cardiomiopatia isquêmica (CMI) e dilatada (CMD) sao bem conhecidos. Entretanto, faltam evidências científicas da TRC na cardiomiopatia chagásica crônica (CCC). OBJETIVO: avaliar o comportamento clínico de pacientes submetidos à TRC, considerando a importância da CCC. MÉTODO: no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2007 foram incluídos 343 pacientes em seguimento clínico na Unidade de Estimulaçao Cardíaca do Instituto do Coraçao, submetidos a intervençao cirúrgica relacionada à TRC. A análise estatística de previsores de mortalidade foi realizada por regressao logística com seleçao stepwise, incluindo variáveis com pNew York Heart Association, cardiopatia, tipo de bloqueio de ramo, parâmetros ecocardiográficos, medicaçoes em uso e óbito. RESULTADOS: foram selecionados 343 pacientes, 65% do sexo masculino, com idade média de 59,7 ± 12,3 anos e seguimento médio de 4,2 ± 2,7 anos após a TRC. A CF pré-implante foi II em 18,3%, III em 64,5% e IV em 17,3%. A fraçao de ejeçao média do ventrículo esquerdo foi de 27,66 ± 8,99. A cardiopatia de base distribuiu-se em: CMD em 35%; CMI em 29,4%; CCC em 22,4% e outras etiologias em 13,1%. A taxa de melhora da classe funcional após a TRC foi semelhante, independente da cardiopatia, mas a CCC mostrou pior prognóstico (odds ratio=3,03; IC 95%, 1,15-7,97, pCONCLUSAO: pacientes com CCC submetidos à TRC apresentam melhora sintomática, porém o risco de óbito é três vezes maior em comparaçao com as outras cardiopatias

    Terapia de ressincronizaçao cardíaca na cardiomiopatia chagásica crônica: boa resposta clínica e pior prognóstico

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    Os efeitos da terapia de ressincronizaçao cardíaca (TRC) em pacientes com cardiomiopatia isquêmica (CMI) e dilatada (CMD) sao bem conhecidos. Entretanto, faltam evidências científicas da TRC na cardiomiopatia chagásica crônica (CCC). OBJETIVO: avaliar o comportamento clínico de pacientes submetidos à TRC, considerando a importância da CCC. MÉTODO: no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2007 foram incluídos 343 pacientes em seguimento clínico na Unidade de Estimulaçao Cardíaca do Instituto do Coraçao, submetidos a intervençao cirúrgica relacionada à TRC. A análise estatística de previsores de mortalidade foi realizada por regressao logística com seleçao stepwise, incluindo variáveis com pNew York Heart Association, cardiopatia, tipo de bloqueio de ramo, parâmetros ecocardiográficos, medicaçoes em uso e óbito. RESULTADOS: foram selecionados 343 pacientes, 65% do sexo masculino, com idade média de 59,7 ± 12,3 anos e seguimento médio de 4,2 ± 2,7 anos após a TRC. A CF pré-implante foi II em 18,3%, III em 64,5% e IV em 17,3%. A fraçao de ejeçao média do ventrículo esquerdo foi de 27,66 ± 8,99. A cardiopatia de base distribuiu-se em: CMD em 35%; CMI em 29,4%; CCC em 22,4% e outras etiologias em 13,1%. A taxa de melhora da classe funcional após a TRC foi semelhante, independente da cardiopatia, mas a CCC mostrou pior prognóstico (odds ratio=3,03; IC 95%, 1,15-7,97, pCONCLUSAO: pacientes com CCC submetidos à TRC apresentam melhora sintomática, porém o risco de óbito é três vezes maior em comparaçao com as outras cardiopatias

    Ressincronizaçao Cardíaca em Seguimento Tardio: Análise de Preditores de Resposta Clínica

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    Objetivo: Identificar marcadores de melhora clínica no subgrupo de pacientes com bloqueio completo de ramo esquerdo (BRE) da coorte submetida a ressincronizaçao cardíaca (RC) no InCor-SP do HC-FMUSP. Material e método: Foram analisadas características clínicas e epidemiológicas prospectivas de 121 pacientes com IC e BRE submetidos a RC. O critério de melhora clínica foi a reduçao de pelo menos duas classes funcionais (CF-NYHA) durante acompanhamento mínimo de seis meses. As variáveis analisadas pré e pós RC para comparaçao do comportamento dos grupos foram: CF-NYHA, sexo, idade, drogas, cardiopatia de base, ritmo cardíaco de base, BRE espontâneo X BRE induzido por marcacapasso (troca de sistema ou primeiro implante), diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo (DdVE) e fraçao de ejeçao do ventrículo esquerdo (FEVE - ecocardiograma). A análise estatística foi realizada por meio dos testes de Qui-Quadrado, exato de Fisher e regressao logística de Cox. Resultados: Houve reduçao de duas CF em 36% dos pacientes e de uma CF em 54% (inalterada em 10%). Associaram-se à reduçao significativa da CF (análise univariada) o ritmo sinusal (p=0,023), BRE espontâneo (p=0,035), cardiomiopatia dilatada (CMD) (p=0,03), nao uso de amiodarona (p=0,003) e DdVE (p=0,044). DdVE e CMD foram preditores independentes de melhora clínica (análise múltipla). Conclusoes: 1. A melhora clínica foi maior em pacientes com BRE espontâneo em relaçao ao BRE induzido. 2. As medidas do DdVE e CMD discriminaram subgrupos de resposta clínica satisfatória (seguimento tardio) e foram preditores independentes deste comportamento

    Ressincronizaçao Cardíaca em Seguimento Tardio: Análise de Preditores de Resposta Clínica

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    Objetivo: Identificar marcadores de melhora clínica no subgrupo de pacientes com bloqueio completo de ramo esquerdo (BRE) da coorte submetida a ressincronizaçao cardíaca (RC) no InCor-SP do HC-FMUSP. Material e método: Foram analisadas características clínicas e epidemiológicas prospectivas de 121 pacientes com IC e BRE submetidos a RC. O critério de melhora clínica foi a reduçao de pelo menos duas classes funcionais (CF-NYHA) durante acompanhamento mínimo de seis meses. As variáveis analisadas pré e pós RC para comparaçao do comportamento dos grupos foram: CF-NYHA, sexo, idade, drogas, cardiopatia de base, ritmo cardíaco de base, BRE espontâneo X BRE induzido por marcacapasso (troca de sistema ou primeiro implante), diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo (DdVE) e fraçao de ejeçao do ventrículo esquerdo (FEVE - ecocardiograma). A análise estatística foi realizada por meio dos testes de Qui-Quadrado, exato de Fisher e regressao logística de Cox. Resultados: Houve reduçao de duas CF em 36% dos pacientes e de uma CF em 54% (inalterada em 10%). Associaram-se à reduçao significativa da CF (análise univariada) o ritmo sinusal (p=0,023), BRE espontâneo (p=0,035), cardiomiopatia dilatada (CMD) (p=0,03), nao uso de amiodarona (p=0,003) e DdVE (p=0,044). DdVE e CMD foram preditores independentes de melhora clínica (análise múltipla). Conclusoes: 1. A melhora clínica foi maior em pacientes com BRE espontâneo em relaçao ao BRE induzido. 2. As medidas do DdVE e CMD discriminaram subgrupos de resposta clínica satisfatória (seguimento tardio) e foram preditores independentes deste comportamento

    Indicação de cardioversor desfibrilador implantável após morte súbita por fibrilação ventricular em pré-operatório de catarata: relato de caso

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    Introdução: A fibrilação ventricular (FV) é um evento grave e fatal na maioria dos pacientes. Neste relato, descrevemos um caso de parada cardíaca durante pré-operatório de cirurgia de catarata em um paciente, com indicação subsequente de cardioversor desfibrilador implantável (CDI) para prevenção secundária de morte súbita cardíaca (MSC). Trata-se de um homem, 72 anos de idade, admitido para cirurgia de catarata com cardiomiopatia dilatada de etiologia desconhecida (DCM). O paciente apresentava hipertensão arterial, diabetes mellitus, hipotireoidismo e dislipidemia. Durante o período pré-operatório foi administrado, para realização de facectomia, colírio de tropicamida, fenilefrina e proximetacaína e, na sequência, o paciente desenvolveu FV e parada cardíaca. A parada foi revertida após 13 minutos de manobras de reanimação. O paciente foi encaminhado à Unidade de Estimulação Cardíaca de nossa instituição para avaliação. A ressonância magnética cardíaca não mostrou fibrose miocárdica e a coronariografia foi normal. Conclusão: Descrevemos um caso de FV intra-hospitalar, que acometeu paciente com DCM sem substrato anatômico arritmogênico. O mecanismo mais provável da arritmia ventricular foi hiperautomatismo induzido por estresse pré-operatório. O implante de CDI foi indicado para prevenção secundária de MSC, e afastadas causas reversíveis ou controláveis.Introduction: Ventricular fibrillation is a potentially fatal event. We describe herein a case of cardiac arrest during preoperative of cataract surgery in a patient, referred to implantable cardioverter defibrillator (ICD) for secondary prevention of sudden cardiac death (SCD) afterwards. A 72-year-old man was admitted for cataract surgery with dilated cardiomyopathy of unknown etiology (DCM). The patient presented hypertension, diabetes mellitus, hypothyroidism and dyslipidemia. Preoperative medication consisted of eyedrops of phenylephyne, proximetacaine and tropicamide. The patient developed ventricular fibrillation (VF) and cardiac arrest right after the administration of the eyedrops. which was reverted after 13 minutes of reanimate maneuvers. The patient was referred to the Cardiac Pacing Unit of our institution for evaluation. Cardiac MRI showed no myocardial fibrosis and coronary angiography was normal. Conclusion: We describe a case of in-hospital VF, in a patient without arrhythmogenic anatomical substrate. The most likely mechanism of ventricular arrhythmia was hyper automatism induced by preoperative stress. The ICD was implanted for secondary prevention SCD, considering controllable or reversible causes were ruled out
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