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ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
INTRODUÇÃO: A formação profissional do enfermeiro requer a vivência do estágio supervisionado, como componente curricular obrigatório, o qual acontece nos dois últimos semestres do curso, com carga horária mínima de 500 horas, é o que orienta as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem (DCN-E). Na ocasião o estudante tem a oportunidade de se autoconhecer como profissional, sobretudo na troca de experiência com outros colegas e profissionais, na prática de habilidades através das responsabilidades a ele repassadas, com a função de concretizar na prática o aprendizado adquirido teoricamente e formar profissionais capacitados e prontos para enfrentar o mercado de trabalho. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicos de Enfermagem de uma Instituição de Ensino Superior durante o estágio supervisionado na Atenção Básica. MÈTODO: Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência. O relato faz referência ao Estágio Supervisionado em uma Unidade Básica de Saúde, no mês de outubro de 2021, vivenciado por discentes do 9º semestre do Curso de Enfermagem. RESULTADOS: Os estágios supervisionados já são um grande desafio para os discentes, pois é através deles que realmente se coloca em prática tudo que é absorvido nos últimos anos da graduação, e ainda mais nesse atual cenário vivenciado por todos, que é a pandemia da COVID-19. Esses desafios e essas novas realidades da pandemia despertaram nos acadêmicos mais sede de conhecimento, almejando assim o aperfeiçoamento, para dar uma base qualificada ao aprendizado e consequentemente um melhor atendimento aos pacientes, embasados tanto na teoria quanto na prática. Vale ressaltar ainda o contato com novas pessoas e profissionais nos campos de estágio, com outras realidades de vida, o que proporciona a reflexão da importância do trabalho multiprofissional e de colaboração entre a enfermagem com a finalidade de melhor atender aos pacientes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que, o estágio é ocasião na qual os acadêmicos têm o primeiro contato com a prática da vida real, fora das paredes da universidade, podendo dessa forma, observar e intervir no cotidiano do enfermeiro, conseguindo obter conhecimento além da teoria. Por fim, é no Estágio Supervisionado que pensamentos e argumentos são bem-vindos, para ali então dar um total suporte ao cliente, razão de todo aprendizado
CUIDADOS COM O PACIENTE ACOMETIDO POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: REVISÃO DE LITERATURA
Introdução: o Acidente Vascular Encefálico (AVE) é determinado como uma síndrome clínica que se manifesta de forma rápida, atingindo a perturbação global da função cerebral, com provável origem vascular que perdura por mais de 24 horas. Essa patologia pode ocorrer pela obstrução dos vasos que levam o sangue até o cérebro (AVE isquêmico) ou pelo extravasamento de sangue para o parênquima cerebral, como em casos de aneurismas (AVE Hemorrágico). Objetivos: identificar os cuidados a pacientes acometidos por AVE. Método: trata-se de uma revisão bibliográfica, descritiva, de caráter qualitativo, na qual se realizou uma consulta de artigos científicos em português e inglês dos últimos 11 anos (2000 – 2011), selecionados através de busca nos bancos de dados do PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico. Resultados: foram selecionados nove artigos nos referidos bancos de dados. Todos os artigos retratam a dificuldade das famílias de classe baixa, pois o tratamento requer alguns custos. Além disso, após a leitura dos artigos, os estudiosos relatam que as comorbidades como hipertensão, doença cardíaca, diabetes mellitus, tabagismo, obesidade, má alimentação, uso excessivo de bebidas alcoólicas e sedentarismo estão ligados a quadros de AVE. O tratamento medicamentoso é indispensável ao paciente vítima de AVE, sempre obedecendo à prescrição do especialista. Conclusão: a melhor medida para evitar um AVE é a prevenção, além da prática de exercícios físicos, alimentos saudáveis, não fumar e evitar o excesso de estresse e álcool
DOENÇAS ISQUÊMICAS DO CORAÇÃO NOS MUNICÍPIOS DE QUIXADÁE QUIXERAMOBIM NO PERÍODO DE 2016
Introdução: as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte em mulheres e homens no Brasil. De fato, entre os quatro principais grupos de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, que são: neoplasias, doenças respiratórias crônicas, diabetes mellitus e doenças do aparelho circulatório (DAC), as que apresentam a maior carga de mortalidade prematura (entre 30 a 69 anos de idade) são as DAC, sendo as Doenças Isquêmicas do Coração (DIC) responsáveis por 95.449 mortes e as Doenças Cerebrovasculares por 97.860 mortes. Objetivo: descrever os casos notificados de Doenças Isquêmicas do Coração nos munícipios de Quixeramobim e Quixadá no período de 2016. Método: estudo documental, descritivo, com abordagem quantitativa. Foi realizada uma verificação direta nos dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) onde foram incluídos todos os óbitos ocorridos por DIC incluindo ambos os sexos no ano de 2016 nos municípios descritos. Resultados: com relação ao número de óbitos, em 2016 obteve-se um total de 83 incidentes somando os casos que ocorreram em ambos os municípios. No que se refere a Quixadá foram 21 óbitos do sexo masculino e 15 do sexo feminino, integrando 36 casos notificados. Quanto à Quixeramobim, registrou-se 27 casos do sexo masculino e 20 do sexo feminino, totalizando 47 mortes. Conclusão: são primordiais, portanto, a intensificação do controle dos fatores de risco e do maior acesso da população aos serviços de saúde. Mudanças no estilo de vida favoráveis nesse contexto da DIC são: atividade física, alimentação saudável e redução do nível de estresse
MORTALIDADE CAUSADA PELO INFARTO DO MIOCÁRDIO NO MUNICÍPIO DE MORADA NOVA NOS ANOS DE 2010 A 2015
Introdução: o Infarto do Miocárdio (IM) também conhecido como “ataque cardíaco” consiste na morte do músculo cardíaco resultante de isquemia grave prolongada. Em 90% dos casos, a causa da isquemia miocárdica é uma redução do fluxo sanguíneo coronariano em razão de uma obstrução aterosclerótica nas artérias. Objetivo: avaliar a mortalidade de Infarto do Miocárdio (IM) no município de Morada Nova nos anos de 2010 a 2015. Método: trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, documental e de abordagem quantitativa. Foi realizada uma verificação direta nos dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) onde foram incluídos todos os óbitos ocorridos por IM, incluindo ambos os sexos, no município de Morada Nova nos anos de 2010 a 2015. Resultados: com relação ao número total de óbitos entre os anos de 2010-2015, registrou-se 129 casos. O estudo revelou que no período de 2010 houve um total de 21 incidentes; já no ano de 2011 foram 11 mortes por IM; em 2012 foram 26 óbitos; no que se refere a 2013 foram 12 casos; em 2014 totalizou-se 27 óbitos; e por fim, em 2015, foram 32 casos notificados. Notou-se que no decorrer dos anos houve um aumento considerável na taxa de mortalidade causada por IM principalmente no ano de 2015. Pode-se atribuir esse aumento do percentual de infarto do miocárdio ao estilo de vida desfavorável da população, à falta de atividade física, às comorbidades, ao sedentarismo, entre outros. Conclusão: o IM é uma doença totalmente passível de prevenção, diagnóstico e tratamento. A principal medida profilática é a prevenção, a partir da adoção de um estilo de vida saudável
PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE EM PACIENTES IDOSOS
O envelhecimento populacional é um fenômeno acentuado no Brasil e no mundo, de grande impacto na estrutura econômica e sanitária das sociedades, tendo em vista o predomínio de doenças crônico-degenerativas entre os idosos. O presente estudo tem como objetivo refletir sobre a Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) em idosos que se encontram nas Instituições de Longa Permanência (ILP), e o relevante papel da enfermagem na prevenção das doenças infecciosas e no cuidado para com essa categoria, na maioria das vezes, esquecida pela sociedade. Entende-se a velhice como o período da vida de exercício da liberdade refletida pelas experiências vividas e, sendo assim, o ideal seria que nesta fase houvesse uma independência, participação e integração, favorecendo que este idoso possuísse uma rotina associada à felicidade, satisfação e prazer em viver. No entanto, a velhice corresponde a um processo sequencial, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie. Nessa fase alguns fatores são determinantes para que o idoso desenvolva a PAC, como é o caso do ambiente, estilo de vida, alterações anatômicas, que acarretam dificuldades respiratórias, e comorbidades. Dentre as principais complicações da PAC destaca-se a inflamação do parênquima pulmonar adquirida pela presença de diversos microrganismos, causando tosse, febre, produção de escarro, dispnéia, dentre outros, podendo causar a morte. Conclui-se que a Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) é uma infecção que merece uma atenção especial, pois é uma das principais causas de óbito em idosos, principalmente aqueles institucionalizados
RISCOS CARDIOVASCULARESNO CLIMATÉRIO: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Introdução: O climatério é definido como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. Corresponde ao período que se inicia a partir dos 35 anos de idade e vai até os 65 anos, quando a mulher é considerada idosa. Nessa fase, decorrente da queda das taxas hormonais ovarianas, estrogênio e progesterona, há maiorrisco de desenvolver doenças cardiovasculares, logo que esses hormônios efetuam um papel fundamental de proteção contra riscos cardiovasculares, levando em consideração sua atuação na função endotelial, no tônus vascular e na função cardíaca. Objetivo: Averiguar na literatura científica os riscos cardiovasculares associados ao período do climatério. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica, descritiva, de caráter qualitativo, a partir da consulta de artigos científicos, selecionados através de busca no banco de dados da Biblioteca Virtual da Saúde. Foram utilizados os operadores boolenanos: Climatério and Doenças cardiovasculares com as seguintes seleções: Bases de dados MEDLINE, LILACS, BDENF, com texto completo disponível, português e que foram publicados nos últimos 10 anos (2010 – 2020). A busca resultou em 17 artigos, dos quais foram selecionados seis artigos, que corresponderam ao interesse da pesquisa. Resultados: Todos os artigos abordam a realidade das mulheres climatéricas como um desafio que, vem acompanhado do risco de doenças diversas. Destaca-se que uma das maiores causas de mortalidade no mundo são as doenças cardiovasculares, liderando as estatísticas em mulheres. Essa incidência aumenta com a fase em que acontece o declínio dos hormônios, no fim do ciclo reprodutivo, a menopausa. A literatura apresenta a mudança no perfil de risco cardiovascular nas mulheres no climatério, caracterizado pelo surgimento ou agravamento de fatores de risco como, obesidade, hipertensão, dislipidemias que, somado a hiperglicemia geram a síndrome metabólica. Todos esses fatores estão intrinsecamente relacionados com a redução da qualidade de vida nessas mulheres, decorrendo em mudanças consideráveis na sua rotina e estilo de vida, influenciando diretamente a percepção de bem-estar físico e psicológico, de forma negativa. Trabalhos de prevenção e conscientização são indispensáveis a esse público, sempre acompanhando os sinais e sintomas do climatério. CONCLUSÃO: Faz-se necessário um atendimento mais direcionado às mulheres, bem antes de atingirem essa fase do climatério. Referida assistência tem como finalidade prevenir fatores de risco através da adesão aos hábitos de vida saudáveis, com boa alimentação, prática de exercícios, acompanhamento para controle de diabetes e hipertensão arterial e obesidade, com o intuito de diminuir a morbimortalidade dos eventos cardiovasculares desse público