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    Representações sobre o brincar na infância: entrelaçamentos com a cultura, a memória e a experiência

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    Brincar: o quê tal palavra remete no imaginário de cada sujeito quando ouvida? Certamente, cada um recordará de situações muito particulares que, por um ou outro aspecto, enraizaram-se na memória e tornaram-se inesquecíveis. Com o passar dos tempos, diversas transformações sociais ocorreram, as quais impactaram no modo de vida da população, nas relações de consumo, no âmbito educacional e, consequentemente, na forma de ver e compreender o ser criança e o brincar na infância. Entende-se que o brincar não ocorre igualmente para todas as crianças. Ele se modifica conforme os elementos culturais dos locais onde vivem. Nesse contexto, o tempo, as transformações sociais, as crenças de cada cultura trazem consigo formas de conceber e concretizar o brincar. Este estudo teve como objetivo geral analisar as representações acerca do brincar na infância de familiares em três gerações. Quanto a metodologia, esta pesquisa é de abordagem qualitativa, de tipo bibliográfico e com pesquisa de campo, sendo que a geração dos dados ocorreu a partir de entrevistas semiestruradas com três integrantes de uma mesma família, que possuem a seguinte relação: avô/avó – filho/filha – neto/neta, sendo que duas foram as famílias participantes, totalizando seis membros. Da pesquisa, resultaram três noções: a representação de um brincar situado em um tempo específico, a representação de um brincar sem brinquedos prontos/industrializados e a representação de um brincar que se dá de forma coletiva. Em suma, o brincar se constitui enquanto uma linguagem que integra a cultura, o qual é repleto de signos que o caracterizam, sendo eles compartilhados pelos membros de uma mesma cultura. Tais ideias estão amparadas nos estudos sobre o conceito de representação de Hall (2016). A partir delas, entende-se que as narrativas dos participantes da pesquisa sobre o seu brincar na infância estão entrelaçadas com estes pressupostos, na medida em que as memórias deste brincar refletem os elementos presentes na cultura de cada um deles

    PERFIL BIOQUÍMICO E HEMATOLÓGICO DE EQUÍDEOS UTILIZADOS COMO TRAÇÃO ANIMAL NO PERÍMETRO URBANO DE XANXERÊ-SC

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    No perímetro urbano, a tração animal realiza principalmente a coleta de resíduos recicláveis e pequenos transportes. Através do Projeto “Amigo Carroceiro”, que avalia a saúde e bem-estar de equinos de tração no município de Xanxerê, realizou-se as análises hematológicas e bioquímicas 15 animais dos 14 proprietários cadastrados, entre janeiro e dezembro de 2017. Amostras de sangue foram coletadas, acondicionadas em frascos para hematologia e bioquímicos. Foram realizados exames hematológicos e bioquímicos (Aspartato amino transferase – AST e Gama glutamil transferase – GGT) e colorimétrico (glicose, cálcio, proteína total sérica, magnésio e creatinina quinase– CPK). Nos parâmetros hematológicos avaliados, 2/15 animais apresentaram anemia relativa normocítica hipocrômica, sem alterações marcantes no perfil leucocitário. Os parâmetros bioquímicos revelaram hipoalbuminemia em todos animais e provável comprometimento musculoesquelético por esforço devido ao elevado valor de CPK (403,07 ±136,07) em todos os animais e de AST (339,82 ± 119,64) em 2/15. A partir dessas informações, mesmo levando em consideração as condições geralmente precárias de nutrição, manejo e sanidade, a maioria dos animais mantiveram-se dentro dos padrões de referência. A caracterização de lesões musculares pode estar relacionada à rotina de trabalho das quais os animais são submetidos e, para tanto, o trabalho de informação aos condutores sobre questões de manejo, rodizio dos animais, carga horária de serviço e suporte mineral e alimentar adequado podem ajudar a corrigir essas alterações

    PERFIL BIOQUÍMICO E HEMATOLÓGICO DE EQUÍDEOS UTILIZADOS COMO TRAÇÃO ANIMAL NO PERÍMETRO URBANO DE XANXERÊ-SC

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    No perímetro urbano, a tração animal realiza principalmente a coleta de resíduos recicláveis e pequenos transportes. Através do Projeto “Amigo Carroceiro”, que avalia a saúde e bem-estar de equinos de tração no município de Xanxerê, realizou-se as análises hematológicas e bioquímicas 15 animais dos 14 proprietários cadastrados, entre janeiro e dezembro de 2017. Amostras de sangue foram coletadas, acondicionadas em frascos para hematologia e bioquímicos. Foram realizados exames hematológicos e bioquímicos (Aspartato amino transferase – AST e Gama glutamil transferase – GGT) e colorimétrico (glicose, cálcio, proteína total sérica, magnésio e creatinina quinase– CPK). Nos parâmetros hematológicos avaliados, 2/15 animais apresentaram anemia relativa normocítica hipocrômica, sem alterações marcantes no perfil leucocitário. Os parâmetros bioquímicos revelaram hipoalbuminemia em todos animais e provável comprometimento musculoesquelético por esforço devido ao elevado valor de CPK (403,07 ±136,07) em todos os animais e de AST (339,82 ± 119,64) em 2/15. A partir dessas informações, mesmo levando em consideração as condições geralmente precárias de nutrição, manejo e sanidade, a maioria dos animais mantiveram-se dentro dos padrões de referência. A caracterização de lesões musculares pode estar relacionada à rotina de trabalho das quais os animais são submetidos e, para tanto, o trabalho de informação aos condutores sobre questões de manejo, rodizio dos animais, carga horária de serviço e suporte mineral e alimentar adequado podem ajudar a corrigir essas alterações

    AVALIAÇÃO DO PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS CARROCEIROS E DO BEM ESTAR DE EQUINOS UTILIZADOS COMO TRAÇÃO ANIMAL NO MUNICÍPIO DE XANXERÊ/SC: RESULTADOS PRELIMINARES

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    Atualmente, a tração animal ainda é vista como transporte e/ou força de trabalho. Em vista disso, o corpo discente e docente do curso de Medicina Veterinária da UNOESC ( Xanxerê/SC) desenvolve o projeto “Amigo Carroceiro” que tem por objetivo identificar os carroceiros nos contextos socioeconômicos e levantar propostas de ação na busca de soluções ou mudanças que por fim, acabam por propiciar o bem estar aos animais de tração. Nesta intenção, foram contatados até o momento dez carroceiros e, realizadas as primeiras entrevistas, dados preliminares predizem a condição desses trabalhadores, tais como: baixa escolaridade dos proprietários (ausência ou ensino primário); elevada importância na renda (+ 75%) mensal (até um salário e meio - 1.405,50 reais) como carroceiro; escolha do serviço como única alternativa viável; relatos de situações de descriminação; e, não participação de projetos de assistenciais por desconhecimento da existência. Com relação aos animais, as informações obtidas foram: uso na coleta de material reciclável e realização de mudanças; média de idade dos animais menor que dez anos e 358 kilogramas; escore corporal entre normal e obeso (3/5); parâmetros clínicos dentro da normalidade e ausência de exames laboratoriais (Anemia Infecciosa Equina e Mormo) ou cadastro em entidades de controle; no exame coproparasitológico, elevada contagem de ovos por grama (até 2.500 opg). O fornecimento de material informativo sobre manejo e cuidados já está sendo feito e, esses dados já norteiam o projeto para o emprego de tratamento antihelmíntico
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