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    Viabilidade econômica de empreendimentos sustentáveis : As reserva particular do patrimônio natural municipal na cidade de Curitiba PR

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    A cidade de Curitiba é pioneira ao incluir em sua legislação a criação de Reserva Particular do Patrimônio Natural Municipal (RPPNM), com o objetivo de conservar a diversidade biológica nas propriedades particulares urbanas, onde estão presentes vegetação nativa em representativo estado de conservação. O município possui grande potencial com características de se tornarem áreas de preservação permanente (APP) por meio de ação voluntária. Diante disso, o município instituiu a lei Nº 12.080 em 2006 criando as RPPNM e, consequentemente, benefícios como isenção de impostos e transferência de potencial construtivo em outras localidades, como benefícios para criação de uma reserva de uso sustentável. Entretanto, mesmo com esses incentivos, para que a sociedade tenha motivações a contribuir com o desenvolvimento sustentável, a viabilidade econômica e geração de recursos, para manutenção do empreendimento ao longo do tempo, parece ser um fator determinante em sua criação. Assim, este artigo teve por objetivo identificar a viabilidade econômica de um empreendimento sustentável, tendo como recorte de análise as Reservas Particulares do Patrimônio Natural Municipal da cidade de Curitiba (PR). A metodologia de viés exploratório e cunho qualitativo e quantitativo, consistiu-se na aplicação de um questionário estruturado survey, junto aos proprietários das RPPNMs para identificar as que possuem plano de manejo e desenvolvem estratégias de geração de recursos para sua manutenção. Os resultados apontam as principais motivações relacionadas à criação de uma RPPNM, as dificuldades enfrentadas no processo de criação, bem como as estratégias desenvolvidas na geração de recursos para manutenção econômica do empreendimentoFil: Piva, João Henrique Tomaselli. Universidad Federal de Paraná (Brasil)Fil: Sampaio, Carlos Alberto Cioce. Universidad Federal de Paraná (Brasil)Fil: Grimm, Isabel Jurema. Universidad Federal de Paraná (Brasil

    Novas economias : transitoriedade entre economia, sociedade e meio ambiente

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    Orientador: Prof. Dr. Carlos Alberto Cioce SampaioCoorientadores: Profª Drª Mayra Taiza Sulzbach e Profª Drª Roberta Giraldi RomanoDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento. Defesa : Curitiba, 23/03/2020Inclui referências: p. 85-91Resumo: O intenso debate a respeito da crise socioambiental tem mobilizado atenção crescente em todo o mundo pelas consequências irreparáveis, impossíveis de serem precificadas, estando esse atrelado a lógica da racionalidade econômica sobre a qual se construiu o modelo de desenvolvimento vigente. Na tentativa de adequar os modelos empresariais aos desafios da sustentabilidade, surgem as empresas com propósito socioambiental, empresas que, sem deixar de atuar no mercado, atentam para impactos sociais e ambientais em seu modelo de negócios. O presente estudo, teve como objetivo analisar como as empresas do movimento B, no Brasil, representam transitoriedade para novas economias, a partir da perspectiva da ecossocioeconomia das organizações. Como forma de analisar essas experiências, foi construída a matriz da ecossocioeconomia das organizações como uma ferramenta teórico-metodológica, a qual se mostrou adequada para análise desses novos modelos de gestão empresarial que ponderam as consequências sociais e custos ambientais. Para isso, foi realizada uma pesquisa exploratória-descritiva de cunho qualitativo, utilizando como métodos a pesquisa bibliográfica-documental. O recorte de estudo foi de cinco empresas com propósito socioambiental do movimento B no Brasil. Ao analisar as empresas B nas perspectivas da ecossocioeconomia, nota-se que essas atendem parcialmente, demonstrando que há transitoriedade de práticas de negócios socioambientalmente responsáveis. A transitoriedade, assim foi concebida como uma mudança na atitude das empresas que assumem propósitos ecossocioeconômicos, ou seja, que apresentam sinergia entre as três dimensões econômicas, sociais e ecológicas, ampliando assim sua atuação das organizações para além da ideia de ganho monetário. Palavras Chaves: Novas Economias, Ecossocioeconomias das organizações, Empresas B.Abstract: The intense debate about the socio-environmental crisis has mobilized increasing attention throughout the world, for the irreparable consequences, impossible to be priced, this is linked to the logic of economic rationality on which the current development model was built. To adapt today's business models to the challenges of sustainability, companies arise with socioenvironmental purpose, companies that, without fail to act on the market, incorporate the social and environmental impacts in their business model. The present study, aimed to analyze how the companies of movement B in Brazil, represent transience to new economies, from the perspective of the ecosocioeconomics of organizations. As a way to analyze these experiences, the matrix of ecosocioeconomics of organizations was built as a theoreticalmethodological tool, which proved appropriate for the analysis of these new business management models that weigh the social consequences and environmental. For this, exploratory-descriptive research of qualitative nature was performed, using as methods the bibliographic-documental research. The study sample was five companies with the socio-environmental purpose of the B movement in Brazil. As a result, by analising B companies, the perspective of ecosocioeconomics was partially met, demonstrating that companies are in the process of the transience to socially responsible businesses. This is how transience was conceived as a change in the attitude of companies that assume eco-socioeconomic purposes, company that assumes the ecosocioeconomic, purpose, that synergy is created between these three dimensions, thus expanding the performance and expanding away from the unique idea of monetary gain. Keywords: New Economies, Ecosocioeconomies of organizations, B companies
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