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    Relação de Aspectos Sócio-Econômicos e Ambientais com Parasitoses Intestinais e Eosinofilia em Crianças da Enca, Caxias do Sul-RS

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    as infecções parasitárias se constituem em um dos principais problemas de saúde pública, apresentando-se de forma endêmica em diversas áreas do Brasil. Podem apresentar estreita relação com fatores sócio-demográficos e ambientais, tais como: precárias condições sócio-econômicas, consumo de água contaminada, estado nutricional dos indivíduos e outros, sendo freqüentemente a população infantil a mais atingida. Com o objetivo de investigar a prevalência de parasitas intestinais em crianças de idade escolar e os fatores chaves envolvidos na epidemiologia de enteroparasitoses, foi realizado levantamento enteroparasitológico em 92 crianças freqüentadoras da ENCA, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. Foram analisadas 276 amostras de fezes pelos métodos de HPJ e Faust. Foram obtidos dados referentes a hábitos de higiene, dados pessoais e parâmetros sócio-econômicos. Observou-se a presença de pelo menos uma espécie de parasita em 55,44 % das amostras das crianças. As espécies de maior prevalência foram Endolimax nana (37,36%), Entamoeba coli (29,67%), Giardia lamblia (13,19%) e Ascaris lumbricoides (13,19%). O poliparasitismo foi detectado em 32,61% das amostras. A presença de parasitoses não apresentou correlação com as taxas de eosinofilia observadas
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