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    UMA FOTOGRAFIA VARIACIONISTA DA MONOTONGAÇÃO DO DITONGO [ej] NOS DADOS DO PROJETO ATLAS LINGUÍSTICO DO BRASIL

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    Com base nos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 1966, 1994, 2006, 2008), investigamos, neste estudo, o fenômeno de monotongação do ditongo [ej] no português falado em sete capitais brasileiras, nas regiões Centro-Oeste e Sudeste a partir de dados do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB). O objetivo é analisar os condicionadores extralinguísticos que favorecem a variante monotongada. Os resultados indicam que o fenômeno em tela ocorre mais nas capitais do Centro-Oeste. Contudo, independentemente da região, o apagamento de [j] ocorre menos do que a sua realização no ditongo [ej]. Nas capitais da região Centro-Oeste, apenas a escolaridade (ensino fundamental) se mostra relevante para a variante monotongada, enquanto que, nas capitais do Sudeste, a variável sexo (homens) foi a única aliada da regra em estudo.Palavras-chave: Monotongação. ALiB. Capitais do Centro-Oeste e Sudeste Brasileiro. Fatores sociais. DOI: https://doi.org/10.47295/mgren.v6i2.136

    AS NEGATIVAS PÓS-VERBAIS E AS NEGATIVAS DUPLAS NO FALAR DE FORTALEZA – CE: UMA FOTOGRAFIA SOCIOLINGUÍSTICA

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    Este trabalho aborda o uso das negativas sentenciais, especificamente, as variantes inovadoras, negativas duplas e pós-verbais, no falar de Fortaleza – CE. O objetivo é verificar qual variante é mais produtiva na nossa amostra e também analisar quais fatores linguísticos e/ou extralinguísticos influenciam positivamente (ou não) o uso da negativa pós-verbal. Para isso, servimo-nos do aporte teórico-metodológico da Sociolinguística Variacionista (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006; LABOV, 2008). A amostra analisada, neste estudo, é constituída por 53 informantes oriundos do banco de dados do projeto Norma Oral do Português Popular de Fortaleza (NORPOFOR). Os resultados indicam que as negativas duplas tendem a ser mais usadas (70,6%) do que as negativas pós-verbais (29,4%). Foram eleitos como fatores favorecedores das negativas pós-verbais, na seguinte ordem de relevância: tipo de sujeito (inexistente e implícito), tipo de oração (subordinada e coordenada), outros termos negativos (presença), tipo de frase (resposta e pergunta), sexo (masculino), escolaridade (9 a 11 anos) e estrutura do verbo (simples). DOI: https://doi.org/10.47295/mren.v7i1.146

    UM RETRATO DA EXPRESSIVIDADE LINGUÍSTICA NA CANÇÃO O CHEIRO DA CAROLINA DE LUIZ GONZAGA

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    Este artigo, que tem seus alicerces teórico-metodológicos fundados na Estilística da língua ou descritiva (BALLY, 1941, 1951), apresenta uma análise dos recursos expressivos presentes na canção O Cheiro da Carolina (1956) de Luiz Gonzaga, conhecido também como o Rei do Baião. Nossas análises foram construídas, sobretudo, com base na observação atenta da interação entre fenômenos sonoros e lexicais. Com isso, percebemos que os chamados recursos expressivos reforçam o valor cultural e musical de uma das mais clássicas e belas canções do Rei do Baião

    Políticas linguísticas e os papeis dos professores de língua materna: reflexões necessárias

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    O presente trabalho tem por objetivo levantar reflexões sobre Políticas Linguísticas, ensino de língua materna e o papel que os professores assumem diante do cenário político-linguístico em que se encontra o Brasil. Para cumprir tal proposta, amparamos nossas discussões em estudos desenvolvidos por Rajagopalan (2014) e estudiosos vinculados à Sociolinguística Educacional, como Bortoni-Ricardo (2004, 2005, 2006, 2008), Cyranka (2005), Oliveira e Cyranka (2013), Roncarati (2001, 2004, 2008) e Calvet (2002). A partir das ideias apresentadas neste artigo, verificamos que as políticas linguísticas são demasiadamente influentes, não podendo ser ignoradas no ensino de língua materna. Observamos também que, mesmo em face de inúmeros conflitos, encontramos bases políticas que defendem o caráter plurilíngue do Brasil, o que para nós é de suma importância, e convidam os professores a juntar-se ao trabalho que está sendo feito, ainda que timidamente, na academia. Essas e outras questões vêm provocando reflexões cada vez mais pertinentes sobre o atual trabalho docente, face algumas políticas linguísticas vigentes, visando alcançar um ensino de língua materna verdadeiramente eficaz
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