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FISIOLOGIA HEPÁTICA
Este trabalho aborda aspectos morfológicos e funcionais do fígado, a maior glândula do corpo humano. Sua estrutura histológica é composta basicamente por tecido conjuntivo rico em hepatócitos, com elevado metabolismo, compartilhando substratos e energia, processando e sintetizando múltiplas substâncias que são transportadas para outras áreas do corpo, realizando funções metabólicas dos carboidratos, lipídios e proteínas. Na metabolização dos carboidratos, quando a concentração sanguínea de glicose está alta, o fígado converte glicose em glicogênio e triglicerídeos para armazenamento; quando a concentração sanguínea de glicose está baixa, o fígado converte glicogênio em glicose e libera na corrente sanguínea, converte também galactose, frutose, certos aminoácidos e ácido lático em glicose. No metabolismo dos lipídios, os hepatócitos agem na oxidação dos ácidos graxos para suprir energia; sintetizam colesterol; usam colesterol para formar sais biliares; sintetizam lipoproteínas que transportam ácidos graxos, triglicerídeos e colesterol na circulação sanguínea; sintetizam gordura a partir das proteínas e carboidratos. No metabolismo proteico, os hepatócitos promovem a desaminação dos aminoácidos, utilizando-os para produção de ATP ou convertendo-os em carboidratos ou gorduras; a formação de ureia para remoção da amônia dos líquidos corporais; a formação da maioria das proteínas plasmáticas (globulinas, albumina, protrombina e fibrinogênio). O fígado atua diretamente no processamento de fármacos e hormônios, por intermédio de complexos enzimáticos, secretando metabólitos no sangue e na bile. Outra função hepática importante é sintetizar e secretar a bile, com papel importante na emulsificação e absorção de gorduras. A bile é secretada continuamente pelos hepatócitos, mas a maior parte normalmente é armazenada na vesícula biliar, até ser secretada para o duodeno, quando alimentos gordurosos começam a ser digeridos no trato gastrointestinal. O cirurgião-dentista deve conhecer a fisiologia hepática porque ela é fundamental para a digestão, para o processo da coagulação sanguínea, para a biotransformação de fármacos e o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas.Palavras-chave: Fígado. Hepatócitos. Bile. Proteínas plasmáticas. Desintoxicação metabólica de drogas
Halitose e seu impacto social
O mau odor na cavidade oral é um fator de preocupação para a sociedade por ser desagradável tanto para a própria pessoa quanto para as outras com as quais ele se relaciona. Apresenta etiologia multifatorial e sua maior causa é de origem intraoral, a qual é provocada por fatores locais, como língua saburrosa, biofilme interdental, doença periodontal e hipossalivação. Neste trabalho pretende-se apresentar um relato de caso sobre halitose e expor suas causas. Paciente do gênero feminino, 46 anos, hipertensa compensada, compareceu a clínica da Unoesc relatando sentir um mau odor toda vez que utiliza fio dental. Após anamnese e exame clínico foi diagnosticado cálculo supra gengival, múltiplas restaurações em resina composta insatisfatórias, provisório no elemento 12 mal adaptado e higienização deficiente. Sabendo-se que a halitose ocorre em meios alcalinos, se origina de gases, conhecidos como odorivetores, verificaram-se que a má adaptação marginal, a rugosidade superficial do provisório do dente 12 e a solubilização do cimento provocaram a impacção de alimentos e a formação de biofilme. Houve então a degradação da matéria orgânica pelas bactérias que ocasionaram a liberação de compostos orgânicos voláteis de origem metabólica resultando na queixa da paciente. Para solucionar o caso foram necessárias a realização de raspagens supragengivais em todos os dentes da boca, a troca de restaurações mal adaptadas, a instrução de higiene oral e a confecção de uma prótese definitiva para o elemento 12. De acordo com os fatos expostos, acredita-se que prótese definitivas bem adaptadas e uma higiene eficiente são os principais fatores para eliminar o mau odor proveniente da cavidade oral, pois a falha nesses pontos gera acúmulo de detritos alimentares, células descamadas e bactérias as quais irão ocasionar a decomposição desse conteúdo, liberando gases e originando a halitose.Palavras-chave: Halitose. Biofilme. Placa dentária. Prótese provisória unitária
FISIOLOGIA HEPÁTICA
Este trabalho aborda aspectos morfológicos e funcionais do fígado, a maior glândula do corpo humano. Sua estrutura histológica é composta basicamente por tecido conjuntivo rico em hepatócitos, com elevado metabolismo, compartilhando substratos e energia, processando e sintetizando múltiplas substâncias que são transportadas para outras áreas do corpo, realizando funções metabólicas dos carboidratos, lipídios e proteínas. Na metabolização dos carboidratos, quando a concentração sanguínea de glicose está alta, o fígado converte glicose em glicogênio e triglicerídeos para armazenamento; quando a concentração sanguínea de glicose está baixa, o fígado converte glicogênio em glicose e libera na corrente sanguínea, converte também galactose, frutose, certos aminoácidos e ácido lático em glicose. No metabolismo dos lipídios, os hepatócitos agem na oxidação dos ácidos graxos para suprir energia; sintetizam colesterol; usam colesterol para formar sais biliares; sintetizam lipoproteínas que transportam ácidos graxos, triglicerídeos e colesterol na circulação sanguínea; sintetizam gordura a partir das proteínas e carboidratos. No metabolismo proteico, os hepatócitos promovem a desaminação dos aminoácidos, utilizando-os para produção de ATP ou convertendo-os em carboidratos ou gorduras; a formação de ureia para remoção da amônia dos líquidos corporais; a formação da maioria das proteínas plasmáticas (globulinas, albumina, protrombina e fibrinogênio). O fígado atua diretamente no processamento de fármacos e hormônios, por intermédio de complexos enzimáticos, secretando metabólitos no sangue e na bile. Outra função hepática importante é sintetizar e secretar a bile, com papel importante na emulsificação e absorção de gorduras. A bile é secretada continuamente pelos hepatócitos, mas a maior parte normalmente é armazenada na vesícula biliar, até ser secretada para o duodeno, quando alimentos gordurosos começam a ser digeridos no trato gastrointestinal. O cirurgião-dentista deve conhecer a fisiologia hepática porque ela é fundamental para a digestão, para o processo da coagulação sanguínea, para a biotransformação de fármacos e o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas.Palavras-chave: Fígado. Hepatócitos. Bile. Proteínas plasmáticas. Desintoxicação metabólica de drogas