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    Pacientes hipertensos: atenção e precauções no atendimento odontológico

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    A Hipertensão Arterial (HA) pode ser definida como a pressão arterial acima de 140-90 mmHg, e a importância do conhecimento da HA para o tratamento odontológico reside no fato de essa patologia ser considerada um fator de risco para tais pacientes durante o atendimento, uma vez que o tratamento odontológico promove alterações psicossomáticas capazes de iniciar crises hipertensivas em boa parte deles. O objetivo com este trabalho foi enfatizar os cuidados que se deve ter com pacientes odontológicos hipertensos e as interações medicamentosas mais recorrentes. Trata-se de uma revisão de literatura, na qual o levantamento bibliográfico dos dados foi obtido por meio de três livros de farmacologia e terapêutica medicamentosa e sete artigos científicos das bases de dados SciELO e PubMed. Entre os inúmeros fármacos empregados em tratamentos odontológicos, os vasoconstritores associados aos anestésicos locais e os anti-inflamatórios não esteroidais são os que apresentam maiores índices de interações farmacológicas nocivas aos pacientes hipertensos. A maioria das soluções anestésicas locais de uso odontológico contém epinefrina, a qual exerce duas ações no sistema cardiovascular: causa constrição nos vasos arteriais em muitos órgãos, pela estimulação dos receptores alfa-adrenérgicos, e vasodilatação das arteríolas nos músculos esqueléticos por meio da estimulação beta-adrenérgica. Além disso, provoca taquicardia quando atua nos receptores beta1-adrenérgicos no coração. Pacientes hipertensos que se encontram sob efeito de fármacos do tipo beta-bloqueadores são os que apresentam maior risco de reações adversas a tais soluções. É importante o conhecimento das interações medicamentosas e dos riscos envolvidos na administração indevida dos fármacos; deve-se observar que existem no mercado, atualmente, fármacos que se relacionam positivamente com os anti-hipertensivos na odontologia. Portanto, é preciso conhecer e fazer uso de medicamentos que sejam compatíveis com a condição de saúde de cada paciente, visando promover a saúde e diminuir os riscos ao bem-estar dos pacientes.Palavras-chave: Anti-hipertensivos. Hipertensão arterial. Interação medicamentosa. Odontologia. Pacientes hipertensos.

    Contraindicações dos anestésicos locais de interesse odontológico

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    Para precaução de dor na Odontologia é importante a utilização de anestésicos locais (AL), os quais bloqueiam a ação de canais iônicos impedindo a neurotransmissão do potencial de ação. Também é sabido que se faz necessário o conhecimento por parte do cirurgião-dentista (CD) sobre suas contraindicações. O objetivo com este trabalho é demonstrar as contraindicações em relação ao uso de AL na Odontologia. Trata-se de uma revisão de literatura realizada por meio de um levantamento de artigos científicos e livros sobre o assunto. Antes de qualquer procedimento odontológico deve-se realizar a avaliação física e psicológica do paciente, saber seu histórico médico, bem como enquadrá-lo na classificação da American Society of Anestesiology (ASA). Existem contraindicações absolutas e relativas quanto ao uso de AL na Odontologia. A primeira apresenta risco de complicação fatal, na qual a droga não deve ser administrada em nenhuma hipótese, tendo como exemplos a alergia comprovada ao anestésico local, evitando-se, assim, o uso de AL da mesma classe química. Também processos alérgicos relacionados ao bissulfito de sódio, considerado uma substância antioxidante adicionada aos tubetes odontológicos. Em relação às contraindicações relativas, há uma chance de resposta adversa, em que se pode usar a droga, porém de forma criteriosa. Tais situações envolvem pacientes que apresentem colinesterase plasmática atípica, metemoglobinemia, disfunção hepática significativa, doença renal, doença cardiovascular ou hipertireoidismo. Conclui-se que apesar de raras, as reações a AL existem. A anamnese constitui-se uma etapa de extrema importância para minimizar os riscos que os anestésicos locais podem oferecer durante procedimentos odontológicos, considerando-se de fundamental importância sua realização de forma criteriosa para uma coleta de informações verdadeiras que orientarão o cirurgião dentista.Palavras-chave: Anestésicos locais. Odontologia. Contraindicações

    Disfunções temporomandibulares: uma atuação multidisciplinar

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    As disfunções temporomandibulares (DTMs), um conjunto de distúrbios musculares e articulares ou ambos, são as causas principais de dores não dentárias da região orofacial, as quais podem apresentar alterações com sinais e sintomas comuns. O objetivo com este trabalho é abordar a multidisciplinaridade no tratamento das DTMs. Trata-se de uma revisão de literatura que tem por base oito artigos científicos de diferentes autores e livros selecionados sobre o assunto. A etiologia das DTMs é considerada multifatorial incluindo as desarmonias esqueléticas, más-oclusões, desvios da articulação temporomandibular (ATM), traumas, bruxismo, parafunção muscular, doenças degenerativas da articulação e fatores emocionais. Os principais sintomas são otalgia, sensação de plenitude articular, sensação de diminuição de acuidade auditiva, zumbidos, tonturas, vertigens e cefaleias. Em razão da sua multifatoriedade é imprescindível uma equipe multidisciplinar, incluindo cirurgião-dentista, fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiólogo e neurologista. O tratamento odontológico é indicado quando alterações oclusais e posturais da mandíbula comprometem o funcionamento do sistema estomatognático. O método mais difundido de tratamento dos sintomas das DTMs é a utilização de placas estabilizadoras. A intervenção fisioterapêutica atua como coadjuvante na resolução dos sintomas, reeducando a musculatura e reestabelecendo a posição correta, utilizando, por exemplo, terapias de eletroestimulação neuromuscular transcutânea. A Psicologia colabora para o tratamento das DTMs trabalhando sobre os fatores emocionais e comportamentais relacionados à disfunção, como a ansiedade e a depressão. O tratamento fonoaudiológico é realizado após ou concomitantemente ao tratamento odontológico, reestabelecendo as funções alteradas pela disfunção, baseando-se na conscientização do paciente em relação ao problema, na eliminação dos hábitos parafuncionais e no uso de compressas úmidas e massagens que promovem relaxamento na musculatura. Por fim, o médico neurologista atua no diagnóstico e na resolução dos quadros de cefaleia. Conclui-se que a atuação profissional interdisciplinar é essencial para a condução de diagnóstico e tratamento corretos das DTMs.Palavras-chave: Articulação temporomandibular. Disfunção temporomandibular. Tratamento multiprofissional

    Princípios do funcionamento do raio X no âmbito odontológico

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    Radiografia é o processo de formação de uma imagem baseada na transmissão de raios X (RX) por meio do tecido-alvo. São radiações de alta energia originadas de interações eletrônicas, que em razão da sua característica tem um alto poder de penetração nos tecidos. O objetivo com o trabalho foi apresentar os componentes do tubo de raios X e suas funções. Trata-se de um levantamento bibliográfico baseado em livros de radiologia. O dispositivo que gera RX é chamado de tubo de Coolidge, este é oco e evacuado. Possui um cátodo incandescente que é composto por filamentos de tungstênio, o qual, quando aquecido por uma corrente elétrica de miliamperagem (mA), gera um fluxo de elétrons de alta energia. Estes são acelerados por uma diferença de potencial entre a mA e a kilovoltagem, atingindo, assim o anteparo, produzindo a radiação. O tubo de RX consiste basicamente em uma cápsula, podendo ser de vidro ou metal, envolta por uma cúpula que a sustenta, isola e protege do meio externo, sendo revestida de chumbo, exceto a janela de vidro não plumbífera, a qual é designada para a saída do RX. A produção deste gera muito calor, necessitando de um sistema de resfriamento, que é composto de óleo mineral, o qual, além de resfriar, atua como isolante térmico. Uma vez o tubo resfriado e liberado para funcionamento, a produção de raios X se inicia. Na área atingida no ânodo ocorrem interações para a produção de RX. Essa energia de movimento adquirida com a aceleração dos elétrons pode ser transferida para o ânodo na forma de energia térmica ou eletromagnética, diminuindo a velocidade dos elétrons até pararem. Conclui-se que o bom conhecimento do funcionamento e da formação de RX por parte do cirurgião-dentista se faz necessário, uma vez que a utilização de aparelhos de RX é essencial para o completo diagnóstico odontológico.Palavras-chave: Radiologia. Corrente elétrica. Raios X. Odontologia

    Princípios do funcionamento do raio X no âmbito odontológico

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    Radiografia é o processo de formação de uma imagem baseada na transmissão de raios X (RX) por meio do tecido-alvo. São radiações de alta energia originadas de interações eletrônicas, que em razão da sua característica tem um alto poder de penetração nos tecidos. O objetivo com o trabalho foi apresentar os componentes do tubo de raios X e suas funções. Trata-se de um levantamento bibliográfico baseado em livros de radiologia. O dispositivo que gera RX é chamado de tubo de Coolidge, este é oco e evacuado. Possui um cátodo incandescente que é composto por filamentos de tungstênio, o qual, quando aquecido por uma corrente elétrica de miliamperagem (mA), gera um fluxo de elétrons de alta energia. Estes são acelerados por uma diferença de potencial entre a mA e a kilovoltagem, atingindo, assim o anteparo, produzindo a radiação. O tubo de RX consiste basicamente em uma cápsula, podendo ser de vidro ou metal, envolta por uma cúpula que a sustenta, isola e protege do meio externo, sendo revestida de chumbo, exceto a janela de vidro não plumbífera, a qual é designada para a saída do RX. A produção deste gera muito calor, necessitando de um sistema de resfriamento, que é composto de óleo mineral, o qual, além de resfriar, atua como isolante térmico. Uma vez o tubo resfriado e liberado para funcionamento, a produção de raios X se inicia. Na área atingida no ânodo ocorrem interações para a produção de RX. Essa energia de movimento adquirida com a aceleração dos elétrons pode ser transferida para o ânodo na forma de energia térmica ou eletromagnética, diminuindo a velocidade dos elétrons até pararem. Conclui-se que o bom conhecimento do funcionamento e da formação de RX por parte do cirurgião-dentista se faz necessário, uma vez que a utilização de aparelhos de RX é essencial para o completo diagnóstico odontológico.Palavras-chave: Radiologia. Corrente elétrica. Raios X. Odontologia

    Disfunções temporomandibulares: uma atuação multidisciplinar

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    As disfunções temporomandibulares (DTMs), um conjunto de distúrbios musculares e articulares ou ambos, são as causas principais de dores não dentárias da região orofacial, as quais podem apresentar alterações com sinais e sintomas comuns. O objetivo com este trabalho é abordar a multidisciplinaridade no tratamento das DTMs. Trata-se de uma revisão de literatura que tem por base oito artigos científicos de diferentes autores e livros selecionados sobre o assunto. A etiologia das DTMs é considerada multifatorial incluindo as desarmonias esqueléticas, más-oclusões, desvios da articulação temporomandibular (ATM), traumas, bruxismo, parafunção muscular, doenças degenerativas da articulação e fatores emocionais. Os principais sintomas são otalgia, sensação de plenitude articular, sensação de diminuição de acuidade auditiva, zumbidos, tonturas, vertigens e cefaleias. Em razão da sua multifatoriedade é imprescindível uma equipe multidisciplinar, incluindo cirurgião-dentista, fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiólogo e neurologista. O tratamento odontológico é indicado quando alterações oclusais e posturais da mandíbula comprometem o funcionamento do sistema estomatognático. O método mais difundido de tratamento dos sintomas das DTMs é a utilização de placas estabilizadoras. A intervenção fisioterapêutica atua como coadjuvante na resolução dos sintomas, reeducando a musculatura e reestabelecendo a posição correta, utilizando, por exemplo, terapias de eletroestimulação neuromuscular transcutânea. A Psicologia colabora para o tratamento das DTMs trabalhando sobre os fatores emocionais e comportamentais relacionados à disfunção, como a ansiedade e a depressão. O tratamento fonoaudiológico é realizado após ou concomitantemente ao tratamento odontológico, reestabelecendo as funções alteradas pela disfunção, baseando-se na conscientização do paciente em relação ao problema, na eliminação dos hábitos parafuncionais e no uso de compressas úmidas e massagens que promovem relaxamento na musculatura. Por fim, o médico neurologista atua no diagnóstico e na resolução dos quadros de cefaleia. Conclui-se que a atuação profissional interdisciplinar é essencial para a condução de diagnóstico e tratamento corretos das DTMs.Palavras-chave: Articulação temporomandibular. Disfunção temporomandibular. Tratamento multiprofissional
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