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    Consumo e digestibilidade de feno de baixa qualidade suplementado com nitrogênio não protéico em bovinos Intake and digestibility of low-quality hay with nonprotein nitrogen supplementation in cattle

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de níveis de inclusão de nitrogênio não protéico, em suplementos fornecidos a tourinhos Hereford, com 17 meses e peso médio de 220 kg, alimentados com feno de tifton (Cynodon dactylon) ad libitum. Os tratamentos avaliados foram: feno + suplemento sem uréia; feno + suplemento com 0,28 g de uréia kg-1 PV0,75; feno + suplemento com 0,55 g de uréia kg-1 PV0,75; feno + suplemento com 0,83 g de uréia kg-1 PV0,75 e feno + suplemento com 1,11 g de uréia kg-1 PV0,75. O feno apresentou, na média, 3,86% de proteína bruta e 84,66% de fibra em detergente neutro. Não se constatou efeito da suplementação sobre a digestibilidade da matéria orgânica, matéria orgânica do feno, fibra em detergente neutro, celulose e hemicelulose; o consumo total desses itens respondeu quadraticamente à suplementação com níveis crescentes de nitrogênio não protéico. A suplementação não afetou a excreção fecal metabólica de matéria orgânica, o que sugere aumento na taxa de passagem (variação no consumo) e na taxa de digestão (digestibilidade constante). O consumo de matéria orgânica digestível apresentou comportamento quadrático com aumento dos níveis de uréia na dieta. Quando o nível de proteína degradável no rúmen foi equivalente a 8,1% da matéria orgânica digestível, a relação de consumo entre esses componentes foi otimizada.<br>The objective of this work was to evaluate the effect of nonprotein nitrogen supplementation levels on the digestibility of low-quality hay (Cynodon dactylon), which was offered ad libitum to Hereford bulls aging 17 months and weighing 220 kg. The evaluated treatments were: hay + no urea supplement; hay + supplement with 0.28 g urea kg- 1 BW0.75; hay + supplement with 0.55 g urea kg-1 BW0.75; hay + supplement with 0.83 g urea kg- 1 BW0.75 and hay + supplement with 1.11 g urea kg- 1 BW0.75. Hay composition presented 3.86% of crude protein and 84.66% of neutral detergent fiber. Digestibility of organic matter, organic matter of forage, neutral detergent fiber, cellulose and hemicellulose were not affected by nonprotein nitrogen level; total intake of these components showed a quadratic response to nonprotein nitrogen supplementation. Organic matter metabolic fecal excretion was not affected by supplementation, suggesting a simultaneous increase in both passage (intake increase) and digestion rates (stable digestibility). The digestible organic matter intake showed a quadratic response with the increase of urea supplementation levels. The relationship between rumen degradable protein intake and digestible organic matter intake showed a maximization point, when rumen degradable protein intake was equivalent to 8.1% of digestible organic matter intake

    Incidência de doenças no pós-parto de primíparas da raça holandesa alimentadas com diferentes fontes energéticas durante o período de transição

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    Avaliaram-se o efeito da adição de diferentes fontes energéticas na dieta de vacas primíparas leiteiras, durante o período de transição, sobre a produção e a composição do leite, as ocorrências clínicas no pós-parto e sua relação com as concentrações plasmáticas de ácidos graxos não esterificados (AGNE). Foram utilizadas 50 vacas primíparas da raça Holandesa no período de 28 dias antes da data prevista do parto até o 21º dia pós-parto. Os animais foram designados aos grupos: controle, Megalac- E®, soja tostada (ST) ou propileno glicol (PG). Avaliações clínicas foram realizadas todos os dias. Amostras de sangue foram coletadas no pré e pós parto, antes da primeira alimentação do dia, para avaliação de AGNE. Os grupos Megalac- E® e propileno glicol apresentaram maior volume de leite corrigido para 3,5% de gordura (LCG 3,5%) em relação ao grupo soja tostada (P=0,05). Nos grupos controle, Megalac- E® e soja tostada, os valores de AGNE aumentaram até o parto, seguidos de queda após o parto. Essa queda foi menos acentuada no grupo-controle, que apresentou equação de regressão quadrática, estando associado à maior incidência de afecções no pós-parto. O grupo Megalac-E® apresentou comportamento cúbico, o soja tostada hiperbólico, e o propileno glicol quadrático
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