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    Apendicite aguda e suas complicações cirúrgicas/Acute apencitis and its surgical complications

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    INTRODUÇÃO: A apendicite aguda é uma das patologias mais frequentes que sempre afetaram o ser humano. De fato, estima-se que cerca de 8% da população mundial é operada ao longo da vida por essa patologia. É a emergência abdominal mais frequente, com incidência na Europa e nos Estados Unidos de aproximadamente 100 casos por 100.000 habitantes / ano, afetando ambos os sexos de forma semelhante.  OBJETIVO: relatar as principais complicações pós operatórias  relacionadas apendicectomia. METODOLOGIA: foi utilizado para a pesquisa as seguintes bibliotecas virtuais: a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), através da base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs); a Scientific Eletronic Library Online (ScIELO) e o PubMed. A busca ocorreu no mês de janeiro de 2021, utilizando os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Apendicectomia, Apendice, Complicações, Resultado RESULTADOS: As principais complicações foram: abcesso de parede (12,65%), fistula enterocutânea (2,53%), pneumonia (1,65%), obstrução intestinal (1,65%), sepse (1,65%), além de farmacodermia, infecção urinária e hipoglicemia. DISCUSSÃO: As complicações locais mais freqüentes referidas na literatura são os abscesso de parede, abscessos residuais, obstrução intestinal, fistula fecal, evisceração, eventração, peritonites e hemorragia. Outras complicações gerais comuns a qualquer celiotomia são as infecções respiratórias, urinárias, cardíacas, hematomas, hemorragias subcutâneas e infecções hospitalares, em geral, flebotromboses e tromboflebites séptica. A apendicectomia laparoscópica (AL) não estão associado a uma taxa de complicações menor do que a apendicectomia aberta (AA) e, acima de tudo, ALs são mais caros do que os AA.  CONCLUSÃO: Acreditamos que a identificação precoce favoreceria a prevenção secundária das complicações e a diminuição de sua morbidade. No entanto, a apendicectomia laparoscópica para apendicite perfurada foi associada a uma tendência importante para uma taxa maior de formação de abscesso intra-abdominal, sendo esta a principal complicação de uma apendicectomia

    Síndrome compartimental do antebraço / Compartmental syndrome forearm

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    INTRODUÇÃO: A síndrome compartimental pode ocorrer em muitas regiões do corpo e pode variar desde alterações assintomáticas da homeostase até condições graves com risco de vida. A síndrome compartimental no antebraço é mais comumente observada após traumas associados a fraturas, lesões por esmagamento e queimaduras. Seu diagnóstico é principalmente clínico.  METODOLOGIA: Trata-se de uma Scoping review, que seguiu o protocolo de identificação da questão de investigação e dos estudos relevantes; A questão norteadora foi: O que se tem produzido na literatura científica frente SÍNDROME COMPARTIMENTAL NO ANTEBRAÇO? Na presente pesquisa, as bibliotecas utilizadas para busca serão: a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), através da base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs); a Scientific Eletronic Library Online (ScIELO) e o PubMed. A coleta ocorreu entre os meses de Janeiro de 2020 e Maio de 2021. RESULTADOS: O National Trauma Data Bank (EUA) revela 1,22% das fraturas do antebraço e 3,79% dos pacientes com fratura da tíbia submetidos a fasciotomia por síndrome compartimental. Pacientes jovens com idade média de 32 anos em homens e 44 anos em mulheres têm probabilidade de serem afetados, enquanto a incidência geral de síndromes compartimentais agudas é de 3,1 por 100.000 habitantes por ano no mundo ocidental. A incidência é maior em homens em comparação com mulheres em uma proporção de 10 para 1. DISCUSSÃO: A síndrome compartimental representa risco às extremidades do corpo humano, causada pelo aumento da pressão dentro de um compartimento osteomiofascial, sendo condição dolorosa, em decorrência da hipóxia causada aos tecidos. Pode ser classificada em aguda ou crônica com base em sua manifestação clínica. O trauma é, de longe, a causa mais comum. O diagnóstico é geralmente baseado em dois fatores principais: um alto índice de suspeita e compreensão da apresentação clínica variável. O primeiro sintoma clínico é dor desproporcional. A fasciotomia de emergência é o tratamento de escolha e pode prevenir o desenvolvimento de sequelas irreversíveis no antebraço CONCLUSÃO: A síndrome compartimental no antebraço é rara, mas deve ser reconhecida imediatamente, pois qualquer atraso no diagnóstico e tratamento pode resultar em alta morbidade. Diante desse quadro, torna-se necessário que todo médico quando se deparar com um trauma de alta energia, como esmagamento, traumas multissistêmicos, etc, tenha como possibilidade diagnóstica a síndrome compartimental, por se tratar de uma síndrome grave que se não tratada precocemente trará complicações sérias
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