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    Análise de aspectos sociodemográficos e clinicopatológicos em pacientes com Doença Arterial Coronariana e controles saudáveis

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    Introdução: Doença arterial coronariana (DAC) corresponde ao espessamento do endotélio das artérias coronárias. As doenças cardiovasculares (DCVs) são a primeira causa de morte no Brasil e no mundo, tendo dislipidemia, tabagismo, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, história familiar com fator de risco. Objetivo: Comparar os aspectos sociodemográficos e clinicopatológicos de pacientes com DAC, comprovada por angiografia coronariana, com os de pacientes sem história de DAC. Materiais e Método: Estudo caso-controle, analítico e retrospectivo, composto por 160 pacientes, sendo 97 pacientes com DAC comprovado por angiografia coronária e 63 pacientes sem histórico e sintomas de DAC e sem comprovação por angiografia. Coleta de dados a partir de questionários com informações: idade, sexo, tabagismo, atividade física, hipertensão arterial, diabetes, histórico familiar de DAC, uso de estatina, índice de massa corpórea e valores do lipidograma. Banco de dados construído e tabelado no software Excel. Análise estatística utilizando o software Graphpad. Realizado teste qui-quadrado para variáveis qualitativas e teste t de student para as quantitativas. Resultados e Discussão: Dos 97 pacientes com DAC, 61, 86% eram sexo masculino; 83,51% eram hipertensos; 18,56% eram tabagistas; 57,73% tinham histórico familiar de DAC; 29,90% diabéticos; 43,30% praticavam atividade física; e 49,48% usavam estatinas. Tabagismo, sexo e atividade física, não tivera diferenças estatisticamente significantes (p=0,0614; p=0,0942 e p=0,28; respectivamente) entre grupo caso e controle. Logo, não foram fator de risco para DAC. Hipertensão arterial, diabetes e histórico familiar de DAC tiveram diferenças estatisticamente significantes, entre os grupos caso e controle (p=0,0001; p=0,0054 e p=0,001; respectivamente) e representaram fatores de risco para DAC com OR > 1. Conclusão: Evidenciou que fatores de riscos como tabagismo, sexo/gênero, dislipidemia e atividade física, não se relacionaram com DAC. Entretanto, os fatores analisados, HAS, HF e DM, tiveram correlação positiva com DAC, corroborando com a literatura

    FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM ADOLESCENTES OBESOS E NÃO-OBESOS

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    Objetivo: verificar a relação entre a força muscular respiratória e o sobrepeso/obesidade em adolescentes. Métodos: Este estudo é de caráter transversal, a amostra foi composta de 133 estudantes, 76 do sexo masculino e 57 do sexo feminino, com idade entre 13 e 18 anos. Os estudantes foram divididos em dois grupos (eutróficos e sobrepeso/obesidade) levando em conta o Índice de Massa Corporal, valores estabelecidos pela OMS. Para estimar a força muscular respiratória foram usadas as pressões estáticas: pressão inspiratória máxima (Pimáx) e pressão expiratória máxima (Pemáx). Resultados: Observou-se que os meninos, tanto do grupo eutrófico quanto sobrepeso/obesidade, apresentaram força muscular inspiratória (p<0,001 para eutróficos e p=0,046 para sobrepeso/obesidade) e expiratória (p<0,001 para ambos os grupos) maiores que as meninas. Quando comparados os adolescentes de mesmo sexo e grupos diferentes encontrou-se diferença significativa apenas na Pimáx do sexo feminino (p=0,03) no grupo sobrepeso/obesidade. Dos adolescentes avaliados somente cinco jovens tiveram Pimáx dentro do previsto. Além disso, foi encontrado uma relação positiva e significante entre o IMC e a Pimáx. Conclusão: Os meninos tiveram melhor desempenho quando comparados às meninas. O grupo feminino com sobrepeso/obesidade teve um melhor desempenho que o grupo eutrófico em Pimáx o que pode ser explicado pela relação entre IMC e a pressão inspiratória máxima em adolescentes
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