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    Levantamento e conservação da mastofauna em um remanescente de floresta ombrófila mista, Paraná, Brasil.

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    A Floresta Ombrófila Mista (FOM), também denominada Floresta com Araucária, recobria 37% da superfície do Paraná, mas hoje resta, nesse Estado, menos de 1% deste ecossistema florestal em estádio avançado de regeneração. Assim, o principal objetivo do presente estudo é contribuir com o conhecimento e a conservação da mastofauna paranaense, sobretudo das espécies que ocorrem na FOM. O trabalho de campo foi conduzido na área da Embrapa Florestas (25º19? S ? 49º09? W), que possui 301 ha, dos quais 105 ha são recobertos por FOM primária alterada e os 196 ha restantes o são por vegetação secundária e por plantios monoespecíficos de espécies florestais. Os registros de mamíferos foram realizados duas vezes por semana entre abril de 2003 e fevereiro de 2004, por meio de métodos diretos e indiretos que incluíram registros visuais, análise de vestígios, coleta de animais mortos, caçados ou atropelados, entrevistas e trabalho museológico. Juntas, estas técnicas revelaram a presença de 27 espécies de mamíferos, um número subestimado, uma vez que as espécies de pequeno porte foram subamostradas. Entretanto, a presença de espécies raras e/ou ameaçadas na área de estudo, como Cabassous tatouay, Mimon bennettii, Leopardus triginus, L. wiedii e Mazama spp., reforçam a importância de pequenos remanescentes florestais para a conservação dos mamíferos da FOM do Estado do Paraná

    Chuva de sementes e ciclagem de nutrientes no Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santo, Fênix, PR.

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    Organizado por Patricia Póvoa de Mattos, Celso Garcia Auer, Rejane Stumpf Sberze, Katia Regina Pichelli e Paulo César Botosso

    Fenologia reprodutiva de espécies vegetais da Floresta Ombrófila Mista do Paraná, Brasil.

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    (Reproductive phenology of plant species of Mixed Ombrophilous Forest in Paraná, Brazil). The Mixed Ombrophilous Forest (FOM) or Araucaria Forest, vegetation that occupies regions with a highly seasonal climate subject to frost, used to cover 40% of Paraná State. Nowadays, however, there is less than 1% of advanced and well conserved FOM covering this State. This study presents the reproductive phenological patterns (flowering and fruiting) of the plant species found in FOM fragments located in three municipalities of Paraná State in order to subside restoration activities. Monthly phenological observations in 543 individuals of 145 species, representing several life forms (71 trees, 52 bushes, 18 vines and four epiphytes) were conducted between January 2004 and December 2005 employing the activity index. Flowering was recorded mainly between September and December, with a peak in October and November (68 species), followed by fruiting, which was concentrated between December and April, peaking in February (61 species). During the coldest months (June to August), the number of species with flowers or fruits was very low, with less than five species per phenophase. The availability of araucaria (Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze) seeds varied between the years, but usually occurred between April and September. Significant correlations between phenophases and some abiotic factors, especially day length and temperature, were found. Therefore, plant species of the FOM proved to be highly seasonal, with periods of high and low flowering and fruiting activity, as consequence of the climatic seasonality, characteristic of the study region

    First record of Eucalyptus spp. bark-stripping by brown-capuchin monkeys (Sapajus nigritus, Primates: Cebidae).

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    Conflitos envolvendo animais selvagens e plantios comerciais têm sido comumente registrados em todo o mundo, incluindo o descascamento de árvores nativas ou exóticas por primatas. No sul do Brasil, o macacoprego (Sapajus nigritus) é responsável por provocar danos em plantios comerciais de Pinus spp e Araucaria angustifolia. Nesse artigo, apresentamos de forma inédita na literatura o descascamento de Eucalyptus spp. por macacos-prego. Considerando o crescimento das áreas com plantios de eucaliptos no Brasil e países vizinhos, a informação apresentada aqui é de grande importância para a economia florestal. Ele também ressalta a necessidade de estudos científicos que visem minimizar os danos causados à produção sem comprometer a conservação da vida selvagem, como aqueles que visam monitorar a disponibilidade de recursos alimentares (principalmente frutos) em fragmentos de floresta nativa e incrementá-la por meio da recuperação de áreas depauperadas ou ainda aqueles que buscam compostos naturais deterrentes.Nota técnica

    Damage caused by brown-capuchin monkeys to nine Pinus species and the implications for forest management.

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    Danos causados por Sapajus nigritus a plantios de pínus são comuns no sul e sudeste do Brasil. Para avaliar a susceptibilidade ao ataque desses primatas, foi calculada a porcentagem média de árvores com danos em parcelas de inventário contínuo de nove espécies de Pinus spp. tropicais e temperado em plantios de quatro empresas nos estados do Paraná e Santa Catarina. Os resultados indicaram preferência por P. taeda e P greggii, com cerca de 97% das árvores com danos. No que diz respeito às espécies menos susceptíveis, P. patula e P. palustris com poucas árvores com danos (0.01%) ou não apresentaram danos. Outras espécies de Pinus variaram de 1.4 a 11.8% de árvores com danos. A preferência de macacos-prego por plantios de P. taeda é particularmente preocupante, já que é a espécie mais plantada no Sul do Brasil. No entanto, outras espécies que sofrem pouco ou nenhum dano, poderiam ser usadas como espécies alternativas, que possibilitem a diversificação de culturas e abre novas perspectivas para melhoria e engenharia genética do Pinus, de acordo com as necessidades dos diferentes produtores. Recomenda-se, no entanto, que essas estratégias sejam combinas com a recuperação de florestas nativas, uma vez que os danos estão associados a baixa qualidade dos fragmentos de florestas nativas no entorno dos plantios
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