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    Bioética na prática dos cuidados paliativos: Bioethics in the practice of palliative care

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    Introdução: O cuidado paliativo caracteriza-se pela atenção ao detalhe, à minúcia, ao bem-cuidar; pela atenção à singularidade de cada ser humano que se encontra numa situação de fragilidade e dependência, no fim da vida, que envolve, sobretudo, a definição do tratamento de pacientes terminais e o processo de morte e morrer, implicando dilemas éticos e impasses de natureza jurídica. Objetivo: Buscou-se discorrer sobre a bioética na prática dos cuidados paliativos. Método: Estudo exploratório e explicativo por meio de revisão de literatura, de abordagem qualitativa, com base em estudos acadêmicos e instrumentos legais que contemplam as questões bioéticas nos cuidados paliativos, em âmbitos nacional e internacional. Resultados e Discussão: A prática dos cuidados paliativos valoriza e respeita o paciente terminal como um cidadão de direito, como estabelecem os seguintes princípios: manter controle sobre o que ocorre; poder ter dignidade e privacidade; acessar informações; ter cuidados especializados; ter controle sobre quem está presente e quem compartilha o final da vida; decidir as diretivas que assegurem que seus direitos sejam respeitados; ter tempo para se despedir; estar apto a partir quando for o momento, sem praticas que causem sofrimento. Esses princípios reafirmam a autonomia, a dignidade, a privacidade e o respeito aos direitos do ser humano, como pontos centrais que direcionam o cuidado com o paciente na terminalidade e inserem-se como principais alicerces no campo da Bioética. Considerações finais: A despeito das questões éticas, o desafio é considerar a dignidade humana perante a proximidade da morte para além da dimensão físico-biológica e da perspectiva médico-hospitalar, implicando uma nova visão diante da realidade social, em que a singularidade de cada indivíduo, seus aspectos biopsicossociais e sua autonomia sejam valorizados

    Segurança do paciente: a identificação da pulseira / Patient safety: identification of the bracelet

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    Introdução: Segurança do paciente determina um conjunto de ações voltadas para a proteção do paciente contra riscos e eventos adversos, que são incidentes que resultam em danos à saúde, e danos desnecessários durante a assistência prestada nos serviços de saúde (1). Objetivo: aumentar a taxa de adesão das pulseiras de identificação no setor do CTI Pediátrico do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian – Humap da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Metodologia: Trata-se de um estudo de caráter transversal descritivo e exploratório com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian – Humap da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no período de fevereiro a junho de 2018. Resultados: Este estudo mostrou que das 279 checagens realizadas no período de Fevereiro a Maio, foi registrada a presença de 96,4% (n=269) de pacientes com a pulseira de identificação, e 3,6% (n=10) checagens que o paciente encontrava-se sem a pulseira.  Dentre esses pacientes que estavam com a pulseira 100% (n=279) possuíam identificação com o nome completo do paciente. Conclusão: Este estudo contribuiu para  evidenciar a utilização de pulseiras de identificação em pacientes internados na instituição e conduzindo o aprimoramento das práticas referentes a esse tema
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