394 research outputs found

    “Landscape and Heritage of Hydroelectricity in Portugal”

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    Hydroelectric power plants provided countries with scarcity of coal, such as Portugal, with a vital source of energy for the production of electricity in large quantities. Therefore, since the late 19th century the use of waterfalls as producers of electric power was a topic of study and interest among engineers and the matter was regularly discussed at the Association of Portuguese Civilian Engineers. The great hydroelectric power plants, considered by many as the cathedrals of the second industrial revolution are an important industrial heritage which is important to value and appreciate. Hydroelectricity also gave origin to new landscapes and the problem today regards the management of this new landscape and the construction of new patrimonial values

    Asserting the Portuguese Civil Engineering Identity: the Role Played by the École des ponts et chaussées

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    This paper focuses on the Portuguese engineers who returned to Portugal following a training period at École des Ponts et Chaussées, in Paris between 1831 and 1870. During the 19th century, in spite of the creation of engineering schools, such as the Military Academy (1836), the Polytechnic School of Lisbon (1837), the Polytechnic Academy of Oporto (1837), the number of engineers to ensure the planning and the direction of the public works remained insufficient. Moreover, the education provided by these schools granted almost no room for fieldwork. Like in the other European States, some Portuguese engineers tried to complete their training in foreign countries, in particular by attending schools such as the École des Ponts et Chaussées de Paris. The studies which they carried out as well as the projects and the “missions d’études” enabled them to intervene in various areas, from the construction of bridges and railways to agricultural hydraulics on their return to Portugal. Following their return, these engineers played an important role both in the transfer of knowledge as well as in updating Portuguese engineering. They designed and directed various public works and transmitted to their subordinates the most modern methods of planning and construction of roads, railways and seaports. In addition, they were appointed to political and administrative positions in particular within the Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria created in 1852, in the context of which they had to evaluate, authorize or reject various engineering projects. Finally, some were appointed professors in Portuguese engineering schools where they taught new theories, methods and practices of civil engineering which they had learnt in Paris or during trips abroad

    Quelle place pour les ingénieurs dans l’industrie? Une réflexion sur le cas du Portugal XIXe-XXe siècles

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    Quelle place pour les ingénieurs dans l’industrie ? Une réflexion sur le cas du Portugal, XIXe –XXe siècles Pareillement à d’autres pays, les rapports entre les ingénieurs et l'industrie au Portugal se sont complexifiés et diversifiés tout au long du XIXe siècle. Cependant au XIXe siècle, l’implication des ingénieurs dans le développement industriel du pays se révèle cruciale, que ce soit par les études techniques réalisées dans les diverses branches de l'industrie, par les projets de construction des bâtiments industriels, ou par le transfert et l’application des technologies. La réalisation des projets pour l'exploitation industrielle des ressources naturelles du pays, en particulier ceux qui concernent les différentes énergies ou les ressources minières, est également une filière par laquelle les ingénieurs sont intervenus dans l’industrie. D’autre part, au XIXe siècle, quelques chimistes développent une activité industrielle très proche de ce que nous appellerions aujourd’hui l’ingénierie chimique. L'intervention des ingénieurs au sein des institutions politico-administratives et des sociétés de promotion de l’industrie était tout aussi considérable. Dans ce texte nous abordons des exemples qui illustrent la diversité des relations entre les ingénieurs et l’industrie dans le contexte portugais, pour essayer de clarifier le rôle que ce groupe professionnel a joué dans le développement industriel du pays, alors qu’on a le plus souvent sous-estimé son importance. -------------------------------------------------------------------------------------------- What role for engineers in the industry? A reflection on the case of Portugal, 19th and 20th centuries Similarly to other countries, the relationship between engineers and industry in Portugal became more complex and diversified throughout the nineteenth century. However, in the nineteenth century, the involvement of engineers in the country's industrial development became crucial, whether through technical studies in various branches of industry, or by the construction projects of industrial buildings, or even by the transfer and the application of technology. The projects for the industrial exploitation of natural resources of the country, especially those concerning the different energy or mineral resources, were also a way through which engineers were involved in the industry. Second, in the nineteenth century, some chemists developed an industrial activity very close to what we would call today chemical engineering. The intervention of engineers within the political and administrative institutions as well as in the industrial associations and societies was just as significant. In this text we analyse examples that illustrate the diversity of relationships between engineers and industry in the Portuguese context, to try to clarify the role that this professional group played in the industrial development of the country

    "A Utopia do conhecimento químico e da engenharia urbana para a solução dos problemas das cidades do século XIX: o caso de Lisboa"

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    A modernização urbana do que se verificou nas principais cidades urbanas no século XIX foi marcada por dois fenómenos importantes. Por um lado pela criação de novas estruturas urbanas, e, por outro pelo desenvolvimento industrial. A concentração fabril contribuiu para o aumento da poluição do ar e criou problemas ambientais numa altura em que a higiene e salubridade dos espaços urbanos assumiam maior importância. Para tentar a poluição fabril ao longo do século XIX foi publicada uma serie de legislação. Por outro lado, os médicos, os químicos e os engenheiros tentaram propor soluções que diminuíssem a poluição provocada pelas fábricas ao mesmo tempo que procuraram implementar na cidade as modernas infraestruturas urbanas. O seu conhecimento do progresso da tecnologia permitiu-lhes compreender melhor a poluição produzida pela máquina a vapor ou por alguns processos industriais e propor soluções O objetivo desta comunicação é, tendo Lisboa como espaço de análise, abordar: os problemas ambientais provocados pelo desenvolvimento industrial; a forma como a legislação, engenheiros e cientistas tentaram controlar e contribuir para a resolução dos problemas ambientais

    Espaços e actores do ensino da electricidade em Portugal (1850- 1911)

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    Neste texto analisam-se: a evolução do Instituto Industrial de Lisboa até à criação do Instituto Superior Técnico como um espaço de ensino da electricidade; alguns dos principais actores que estiveram ligados a este ensino como foi o caso do físico Francisco da Fonseca Benevides ou de Benjamin Cabral

    A indústria de lanifícios no Alentejo (finais do século XVII a finais do século XIX)

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    A região do Alentejo é geralmente considerada como uma região agrícola onde a indústria ocupou sempre um lugar secundário. Contudo, os distritos de Évora e Portalegre tiveram um importante papel na produção de lanifícios entre o final do século XVIII e o final do século XIX. Neste estudo, a autora analisa a organização e a evolução da produção da indústria dispersa, procurando explicar as razões da sua decadência. Procura-se também explicar o contexto do nascimento e desenvolvimento da grande indústria que durante muito tempo foi dominada pela família Larcher

    “Os engenheiros de minas em Portugal: Mobilidade e construção de redes internacionais (séculos XIX e XX)”

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    Desde cedo que existiram em Portugal engenheiros de minas que se dedi¬caram à exploração de minas na metrópole e no Brasil. No entanto, a for¬mação neste ramo da engenharia só teve um caracter de nível universitário com a criação do Instituto Superior Técnico. Esta situação obrigou a que uma grande parte dos engenheiros portugueses fossem completar a sua for¬mação em escolas estrangeiras, nomeadamente a escola de minas de Paris e nas Escolas alemãs. A permanência no estrangeiro permitiu-lhes não só conhecer e transferir para Portugal a tecnologia estrangeira como lhe per¬mitiu estabelecer redes importantes com os engenheiros de minas dos ou¬tros países com quem se encontravam nos congressos internacionais e com os quais mantinham relações mais ou menos próximas. Nesta comunica¬ção serão analisados vários engenheiros, como é o caso de Isidoro Emílio Baptista, Pedro Victor da Costa Sequeira, M. Ferreira Roquete, Pedro Joyce Diniz António de Paiva Morão, e Alfredo Bensaúde entre outros

    A mobilidade dos engenheiros e a transferência de tecnologia ligada com as obras públicas e o caminho-de-ferro (século XIX

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    A política de obras públicas e melhoramentos materiais seguida pelo fontismo, que exigiu um maior recurso aos engenheiros civis, confrontou-se com a escassez destes profissionais na sociedade portuguesa. À falta de formação específica no campo da engenharia civil atribuíram os contemporâneos muitos dos insucessos de várias obras públicas. Como referia em 1857 o Visconde da Luz “nós temos engenheiros muito hábeis, porque os nossos engenheiros têm muita teoria, e só o que lhes falta é a prática, mas não são inferiores em instrução aos estrangeiros. O que nós temos, infelizmente, é muito menos prática de certas construções” (DG 1857, 970). Para superar a insuficiência do ensino de engenharia civil vários engenheiros foram completar a sua formação no estrangeiro, nomeadamente na Escola de Pontes e Calçadas de Paris. A escolha desta escola ligou-se com a preocupação de dotar os engenheiros portugueses de uma sólida formação teórica actualizada e de uma formação prática que era completada pelas missões escolares anuais. Estas missões permitiram-lhes um contacto directo com as principais obras públicas que se estavam a realizar em França, o que lhes possibilitou conhecer os novos materiais de construção, contactar com as novas técnicas construtivas, perceber a formas mais actuais de organização dos estaleiros e avaliar as técnicas que eram mais adequadas para aplicar em Portugal quer ao nível da construção de pontes e viadutos, quer ao nível dos caminhos-de-ferro, para darmos alguns exemplos. Além disso, estes engenheiros procuraram difundir, entre os seus pares e subordinados, e aplicar nas várias obras públicas que planificaram e dirigiram os conhecimentos que tinham adquirido durante a sua estada em França. Nesta comunicação pretendemos, através dos depoimentos e relatórios das missões de estudo dos engenheiros que estudaram na École des Ponts et Chaussées, perceber a importância que esta escola teve para os trabalhos que estes engenheiros desenvolveram em Portugal

    Progress on display: Universal Exhibitions in the second half of the 19th century

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    Industrial exhibitions, going back to the second half of the 18th century, were always considered an important means of promoting the industrial development of countries and diffusing technical and industrial progress. After London organized the first Universal Exhibition, in 1851, this event category gained an international character. These exhibitions were also an opportunity to present new materials and building techniques. The Universal Exhibition was visited by a very diverse public from politicians and engineers to workers

    A electricidade na cidade de Évora: da Companhia Eborense de Electricidade à União Eléctrica Portuguesa

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    Entre os finais do século XIX e os inícios de XX, a produção e distribuição de electricidade assumiu-se como uma alternativa, mais segura e eficaz, para a iluminação pública e privada e para o fornecimento de força motriz. Neste contexto surgiram várias iniciativas empresariais que tinham como objectivo a produção e distribuição de electricidade em diferentes centros urbanos. Neste texto aborda-se o surgimento e a evolução da Sociedade Eborense de Electricidade, desde a sua formação no início do século XX até 1942, altura em que a distribuição de electricidade à cidade de Évora passou a ser assegurada pela União Eléctrica Portuguesa.---------------------------------------------------- Between the late 19th century and the beginning of the 20th century, the production and distribution of electricity became a safer and more effective alternative for public and private illumination and for the supply of motive power. In this context, several entrepreneurial initiatives emerged which aimed at the production and distribution of electricity in different urban centres. In this text, one addresses the emergence and evolution of the Évora Electricity Company (Companhia Eborense de Electricidade), since its formation in the beginning of the 20th century until 1942, when the distribution of electricity to the city of Évora began to be secured by the Portuguese Electrical Union (União Eléctrica Portuguesa)
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