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    HOMEOSTASE GLICÊMICA DE RATOS WISTAR TRATADOS COM DEXAMETASONA E SUPLEMENTADOS COM YACON (SMALLANTHUS SONCHIFOLIUS)

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    A Diabetes Mellitus (DM) representa uma das principais alterações na homeostase glicêmica. Um dos principais tratamentos para o diabético tipo 2 é o controle de sua alimentação; muitas vezes, é a única intervenção necessária. Com isso, destacam-se os alimentos funcionais. Entre os diversos alimentos aliados ao controle da DM 2 é a batata Yacon. Esta é constituída por carboidratos que são armazenados principalmente sob a forma de frutooligossacarídeos (FOS), os quais têm algumas propriedades funcionais comprovadas, como redução dos níveis de colesterol e do teor de glicose sanguínea. A dexametasona (DEX) é um glicocorticoide (GCs) sintético, cuja terapia geralmente está associada a efeitos adversos, como atrofia muscular, hipertensão arterial, osteoporose, aumento da deposição de gordura central e alterações metabólicas, como a indução da resistência periférica à insulina (RPI) e da intolerância à glicose. Dessa maneira, nesse estudo teve-se como justificativa a necessidade de pesquisas acerca dos efeitos causados pela DEX, e, também, a respeito do efeito da batata Yacon quando administrada com o glicocorticoide, se esta atenua os efeitos colaterais no organismo provocados pela ação do glicocorticoide. Para alcançar esses propósitos, foram utilizados ratos machos Wistar, com idade de 150 dias submetidos à suplementação com a batata Yacon e ao tratamento com dexametasona. Os animais foram divididos em quatro grupos: controle (C), controle Yacon (C+Y), dexametasona (C+D) e dexametasona + Yacon (D+Y). Os resultados encontrados demonstram que houve redução da massa corporal e da ingestão alimentar a partir do segundo dia de tratamento com a dexametasona. Não houve alterações significativas em relação à homeostase glicêmica dos animais tratados comparados aos controles, com uma melhora no grupo suplementado com Yacon. Houve discreta alteração nos níveis de triacilglicerol e da quantidade de tecido adiposo branco. Em relação aos órgãos, percebeu-se a redução do baço, esperada no tratamento com o GC. Os dados demonstram que o tratamento com dexametasona e o suplemento com Yacon promove uma atenuação na homeostase glicêmica, porém, estatisticamente, não é significante na dose e tempo propostos nesse estudo.Palavras-chave: Batata Yacon. Homeostase glicêmica. Dexametasona.

    AVALIAÇÃO IN VIVO DOS EFEITOS DO CHÁ 30 ERVAS SOBRE O PERFIL LIPÍDICO DE RATOS SUBMETIDOS À DIETA HIPERLIPIDÊMICA

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    A obesidade é um dos fatores que podem induzir a alteração dos níveis séricos de lipídeos e desequilíbrios na homeostase glicêmica, que predispõem doenças cardiovasculares. Diferentes pesquisas apontam que chás são popularmente utilizados para a perda de peso, em especial na região Sul do Brasil, porém, a eficácia e a confiabilidade no tratamento da obesidade não estão estabelecidas. A sibutramina é o primeiro agente moderador do apetite, que atua como inibidor da receptação em três vias neurotransmissoras, primariamente pela inibição da receptação de noradrenalina, seguida da inibição de serotonina e, em menor escala, de dopamina. O chá 30 ervas possui em sua composição 30 ervas medicinais que apresentam diversos benefícios e atuam em conjunto para melhorar o organismo. Um de seus possíveis efeitos que leva a população consumi-lo é o auxílio para a perda de peso saudável. São escassos os estudos científicos sobre os efeitos desses chás medicinais em seres humanos e sua validação no tratamento da obesidade e de doenças interligadas a ela. Assim, buscou-se testar a eficácia do chá 30 ervas de uso popular no combate à obesidade. Foram utilizados 28 ratos machos Wistar, submetidos à dieta hiperlipídica e ao tratamento com o chá 30 ervas e a sibutramina. Os animais foram divididos em quatro grupos: controle (CTL), hipercalórico (HIP), hipercalórico tratado com sibutramina (HIP+SIB) e hipercalórico tratado com chá (HIP+CHÁ). Os resultados encontrados demonstram que houve estabilização no aumento da massa corporal após o início do tratamento com o chá 30 ervas e a sibutramina. Houve redução significativa na gordura perigonadal e retroperitoneal nos grupos HIP+CHÁ e HIP+SIB. A massa do pâncreas diminuiu significativamente nos grupos tratados com o chá 30 ervas e a sibutramina. Dessa forma, verificou-se que o chá 30 ervas tem eficiência na redução do tecido adiposo subcutâneo, no entanto, no tempo e dose propostos neste estudo, não alterou os parâmetros glicêmicos e lipídicos.Palavras-chave: Obesidade. Chá 30 ervas. Sibutramina. Tecido adiposo

    RATAS WISTAR SUBMETIDAS À DIETA DE CAFETERIA E TRATADAS COM DEXAMETASONA E AVALIAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO METABÓLICA EM FILHOTES DE MÃES CAFETERIA SUPLEMENTADOS COM MAÇÃ (MALUS DOMESTICA)

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    As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) estão entre as mais frequentes causas de morte e incapacidades físicas. Entre alguns fatores estão: má alimentação, uso prolongado de medicamentos como os glicocorticoides (GCs) e estresse. No estado gestacional, estudos apontam para a programação metabólica fetal, na qual a alimentação materna predispõe as DCNTs na vida adulta de suas proles. Entretanto, sabe-se que há substâncias específicas nos alimentos capazes de atenuar as alterações metabólicas causadas pelos maus hábitos dessas proles, como, por exemplo a maçã (Malus domestica). O objetivo com este estudo foi verificar as consequências da dieta de cafeteria associada ao uso de dexametasona e os efeitos de uma suplementação alimentar de maçã em proles de mães tratadas com dieta de cafeteria durante a gestação e lactação. O estudo dividiu-se em duas etapas: primeiro os animais foram divididos em CT (controle), CF (cafeteria), DX (dexametasona), DX+CF (dexametasona+cafeteria). Na segunda etapa, os filhotes foram organizados nos grupos CT2 (controle2), CF2 (cafeteria2), SP+CT (suplementação+controle) e SP+CF (suplementação+cafeteria). Os resultados da primeira etapa mostraram que ratas tratadas com dexametasona tiveram alterações nos parâmetros lipídicos por efeito do uso prolongado do glicocorticoide (sete dias de tratamento). Na segunda etapa realizada com as proles de mães cafeteria, verificou-se que o triglicerídeo também esteve em desequilíbrio no grupo CF2, em que a ingestão alimentar foi superior ao grupo controle e suplementados. Os resultados foram positivos nas proles de mães cafeteria que receberam suplementação alimentar com Malus domestica, mostrando controle do peso corpóreo, ingestão alimentar e nenhum dos parâmetros bioquímicos avaliados alterados. Mostrou-se que os GCs têm relevância na predisposição de DCNTs e que a programação metabólica fetal tem efeito sobre as proles podendo ser atenuada com alimentos saudáveis.Palavras-chave: Cafeteria. Dexametasona. Programação metabólica. Maçã

    EFEITO GASTROPROTETOR DO CHÁ DE BOLDO PEUMUS BOLDUS EM RATOS WISTAR

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    A planta Peumus boldus, popularmente conhecida como boldo do chile, possui propriedades que aumentam a secreção da bile no intestino, antissépticas, sedativas e diuréticas. É uma das plantas mais citadas em levantamentos etnobotânicos. Há uma carência de informações sobre a real atividade gastroprotetora, ou seja, se contribui para a melhoria no tratamento de lesões de mucosa gástrica, incluindo, úlceras. Há muitos estudos que demonstram que o álcool etílico induz a lesões intensas na mucosa gástrica, da mesma maneira que alguns fármacos, como a indometacina. Diante do exposto, neste estudo teve-se como objetivo avaliar a atividade gastroprotetora do chá de boldo e cimetidina, utilizando dois parâmetros: as induções de lesão por etanol (5 mL/kg) e induções por indometacina (40 mg/kg). Foram avaliados cinco ratos machos Wistar divididos em seis grupos: BE (boldo+etanol); CE (cimetidina+etanol), SE (salina+etanol) e BI (boldo+indometacina); CI (cimetidina+indometacina); SI (salina+indometacina). A salina foi utilizada como tratamento controle. No modelo de estudo proposto, com as dosagens utilizadas em ratos adultos e o no tratamento em jejum sólido de 24h, os resultados demonstraram que não houve alterações significantes do pH colhido no estômago em ambos os grupos etanol e indometacina; poucos animais apresentaram lesões macroscópicas de mucosa gástrica, sendo identificadas poucas áreas hemorrágicas, porém, na análise histopatológica, percebeu-se que o chá de boldo possibilitou um grau menor de lesão no grupo etanol quando comparado ao grupo indometacina, demonstrando efeito protetor na referida mucosa; e a cimetidina, considerada controle positivo, teve baixo efeito protetor no grupo etanol e nenhum efeito protetor no grupo indometacina.Palavras-chave: Peumus boldus. Lesão gástrica. Etanol. Gastroproteção

    QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DAS ÁGUAS UTILIZADAS PARA IRRIGAÇÃO PELOS HORTICULTORES DA CIDADE DE XANXERÊ, SC

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    O objetivo com este trabalho foi avaliar a qualidade microbiológica da água utilizada para a irrigação de hortaliças em Xanxerê, SC. Foram avaliadas 16 amostras de água coletadas nas propriedades horticultoras de Xanxerê, SC. Com a coleta das amostras foi aplicado um questionário aos agricultores, com o objetivo de conhecer as características das fontes utilizadas. O método utilizado para a análise microbiológica foi o Número Mais Provável (NMP), também conhecido como método de Tubos Múltiplos. Os parâmetros microbiológicos avaliados foram coliformes totais, coliformes termotolerantes e presença de Escherichia coli. Os resultados da análise microbiológica foram comparados com a Resolução n. 357/05 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que dispõe dos parâmetros microbiológicos da água, a partir de seus diversos usos. As análises microbiológicas demostraram que 93,75% dos horticultores utilizam água com coliformes totais, e 31,75% utilizam água com coliformes fecais e presença de E. coli acima de 200 NMP, que é o máximo permitido pelo Conama. Cruzando os resultados das análises microbiológicas e do questionário, observou-se que 62,5% dos horticultores utilizam água de nascentes, e destas, 50% apresentam coliformes fecais acima de 200 NMP. As águas de poços artesianos não apresentam coliformes totais e nem coliformes fecais. Os poços com proteção apresentam maior segurança em relação aos poços sem proteção contra a contaminação por coliformes fecais. Destaca-se que 68% dos horticultores não realizam nenhum tipo de tratamento em suas fontes de água ou nas caixas que a distribuem.Palavras-chave: Água. Parâmetros microbiológicos. Coliformes. Escherichia coli

    EFICÁCIA DO TRATAMENTO DE MASTITE SUBCLÍNICA NO PERÍODO PÓS-SECAGEM COM E SEM APLICAÇÃO DE SELANTE DE TETO

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    O leite e derivados são fonte de nutrientes, vários profissionais envolvidos na cadeia produtiva visam disponibilizar alimentos inócuos e de qualidade. A mastite é uma afecção da glândula mamária, com aspectos clínicos e subclínicos, causando alterações no leite. São vários os patógenos causadores, principalmente bactérias. O tratamento vaca seca intramamário é uma das estratégias utilizadas para controle desta enfermidade, previne casos de mastite clínica e trata casos subclínicos. O selante auxilia na prevenção de novos casos, aumentando a eficácia do tratamento. O projeto em andamento avalia a eficácia do tratamento de vaca seca com e sem a utilização de selante, sendo utilizada solução a base de Cloridrato de Ceftiofur e como selante de tetos o Subnitrato de Bismuto. Das 175 amostras processadas até o momento, em 48,5% não houve crescimento bacteriano. Quanto aos agentes isolados o mais prevalente é Streptococcus acidominimus (9,7%). Das seis amostras positivas para agentes bacterianos antes do tratamento vaca seca, em 66,6% não houve isolamento após o tratamento com Ceftiofur associado a selante, porém sete amostras negativas antes do tratamento apresentaram crescimento bacteriano após o uso de Ceftiofur e selante. Já quando utilizou-se o Ceftiofur sem o selante de tetos, somente 44,4% das amostras não apresentaram crescimento bacteriano, tendo maior porcentagem de isolamento e por consequência maior possibilidade de casos de mastite. Desta forma, até o momento, não se pode afirmar qual dos tratamentos é mais eficaz, uma vez que os dados são parciais

    PREVALÊNCIA DE BACTÉRIAS PATOGÊNICAS E CARACTERIZAÇÃO DE LESÕES HISTOPATOLÓGICAS EM FÍGADOS DE FRANGOS DE CORTE CONDENADOS NO ABATEDOURO

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    O sistema de criação de aves predispõe estas a diferentes patologias, especialmente infecções bacterianas, que podem produzir lesões no fígado que variam de pequenos focos de necrose hepática a múltiplos abcessos. Neste contexto, objetiva-se verificar a prevalência dos principais microrganismos bacterianos envolvidos nos critérios de condenação de carcaças de frangos para que ações sejam tomadas a fim de reduzir a frequência de contaminação, visando a saúde animal e saúde pública. Estão sendo avaliados fígados condenados ao abate em um frigorífico no oeste catarinense. As carcaças são inspecionadas interna e externamente, sendo estes procedimentos realizados na linha de inspeção, ainda no frigorífico. Os fígados com alterações são enviados aos laboratórios da Unoesc Xanxerê, onde são avaliados macroscopicamente, numerados, pesados e fotografados. Serão avaliados 200 fígados, divididos de maneira igual em quatro grupos, sendo 1: coloração esverdeada; 2: pontos necróticos; 3: amarelados e 4: fígados normais (grupo controle). No laboratório, são colhidos fragmentos para avaliação histopatológica e microbiológica. Até o momento foram processadas 49 amostras, predominando o grupo 1 com 19 amostras, seguido do grupo 2 com 16 amostras, grupo 4 com 10 e grupo 3 com quatro amostras. Nos quatro grupos avaliados o agente mais prevalente foi Escherichia coli, sendo este identificado em 100% dos isolados no grupo 3, 90% no grupo 4, 73,6% no grupo 1 e 50% no grupo 2. No restante das amostras foi possível identificar Proteus sp., bem como amostras em que não houve crescimento bacteriano
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