206 research outputs found

    Avaliação do Impacte da Poluição Atmosférica na Saúde: Uma aplicação aos concelhos de Matosinhos, Maia, Valongo e Lisboa

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    Este estudo visou a estimação de efeitos na mortalidade e no internamento hospitalar diário ocasionados pela exposição de curto prazo a diversos poluentes atmosféricos, nomeadamente, partículas em suspensão na atmosfera com dimensão inferior a 10 μm (PM10), dióxido de azoto (NO2), dióxido de enxofre (SO2), ozono (O3) e monóxido de carbono (CO). O impacte de cada poluente sobre a mortalidade e sobre os internamentos foi avaliado em três concelhos da Área Metropolitana do Porto (Maia, Valongo e Matosinhos), e no concelho de Lisboa com base em dados relativos ao período 2000-2004 (mortalidade) e 2000-2007 (internamentos hospitalares). Metodologia: Os modelos identificados para cada concelho, procuraram investigar a possível associação existente entre a mortalidade diária, ou os internamentos hospitalares diários, e a concentração média diária de cada poluente, com controlo de aspectos temporais (tais como, o dia, ano, mês, semestre, feriados e fins de semana) e de efeitos ocasionados por variáveis de confundimento e/ou modificadoras (tais como, a temperatura atmosférica e períodos de actividade gripal sazonal). Para modelar esta associação utilizaram-se regressões de Poisson desenvolvidas a partir de Modelos Aditivos Generalizados (GAM). As contagens diárias de óbitos e de internamentos hospitalares (decorrentes de admissões às urgências) foram inicialmente agregadas por concelhos de residência dos indivíduos. A análise destes eventos foi estratificada pelos seguintes grupos de doença: i. todas as causas excepto causas externas, ii. doenças do aparelho circulatório, iii. doenças do aparelho respiratório. As estimativas do efeito de cada poluente foram expressas em termos do risco relativo (de morte ou de internamento hospitalar) atribuível a um incremento de 10 µg/m3 na concentração diária do poluente. Resultados: O presente estudo comprovou que os poluentes atmosféricos analisados (PM10, NO2, SO2, O3 e CO) tiveram efeitos estatisticamente significativos na mortalidade e no internamento hospitalar dos residentes nos concelhos estudados (Matosinhos, Maia, Valongo e Lisboa). Os efeitos identificados correspondem a acréscimos do número médio diário de óbitos ou de internamentos. Observou-se que os efeitos na saúde foram substancialmente maiores nas doenças dos aparelhos respiratório e circulatório do que no total de doenças. Em cada grupo de doença, verificou-se a existência de maiores riscos de internamento na população jovem (≤14 anos), riscos intermédios para os idosos (≥65 anos) e menores riscos para a totalidade da população. Demonstrou-se que os efeitos na mortalidade na população com 65 e mais anos foram superiores aos estimados para a população geral. A investigação não permitiu contudo comprovar a existência de efeitos de maior magnitude na mortalidade de jovens, devido ao reduzido número de óbitos neste grupo etário.Fundação Merck Sharp & Dohm

    Ácido Fólico e Anomalias Congénitas: Conhecimentos da População Portuguesa

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    Objectivo: Aferição dos conhecimentos da população sobre ácido fólico e o seu papel na prevenção de anomalias congénitas. Metodologia: Inquérito a indivíduos com 18 anos ou mais residentes em unidades de alojamento de Portugal Continental, possuidores de telefone fixo. Neste estudo, para além de perguntas específicas sobre o tema (conhecimentos e aplicação do ácido fólico), foram colhidas informações gerais de caracterização da amostra inquirida, no que diz respeito a sexo, idade, nível de instrução, ocupação e região de residência. Resultados: Obtiveram-se 975 inquéritos válidos, tendo-se verificado que a maioria dos respondentes eram mulheres (65,3%), o grupo etário mais representado era o de 45-64 anos (38,3%), tendo a maioria dos inquiridos níveis de instrução correspondente ao ensino básico (54,0%). Quanto à ocupação, os indivíduos com vida profissional activa corresponderam a maioria dos inquiridos (42,6%). Da análise dos dados colhidos verificou-se que 48,5% (n=418) dos inquiridos tinham conhecimento da existência do composto. A maioria das mulheres (51,4%) respondeu afirmativamente à questão, e de entre este grupo, as pertencentes ao grupo etário 25-44 anos responderam em maior percentagem (77,5%). Estes resultados são comparáveis com os obtidos em estudos efectuados na Noruega onde 50% (1998) da população feminina inquirida respondeu afirmativamente à questão. Quanto maior o nível de escolaridade maior a percentagem de indivíduos que afirmou ter ouvido falar do ácido fólico, atingindo no nível de instrução correspondente ao ensino superior um valor de 82,8%. As respostas obtidas indicaram ainda que uma parte significativa da população, em especial os indivíduos do sexo masculino e os inquiridos com níveis de instrução mais baixos, não ouviram falar de ácido fólico. De referir que todas as diferenças encontradas nas variáveis de desagregação aqui citadas tinham significado estatístico. Quanto às restantes questões concluiu-se que dos inquiridos que tinham ouvido falar deste composto, 11,0% indicou que teria como finalidade evitar malformações nos bebés e 22,9% indicou as grávidas ou mulheres em idade fértil como principais beneficiários da suplementação com ácido fólico. Contudo, a maior percentagem de resposta em ambas as questões foi “não sabe”. Apenas 15,4% dos inquiridos indicou correctamente a altura que deve ser iniciada a suplementação com ácido fólico (antes de engravidar), tendo a maioria indicado que seria durante a gravidez (41,1%)

    Primary prevention of neural tube defects: data from the portuguese national registry of congenital anomalies (RENAC)

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    Background: In Portugal folic acid supplementation is recommended to start at least 2-3 months before conception for primary prevention of Neural Tube Defects. The aim of this study was to evaluate, within gestations with at least one congenital anomaly, possible association between maternal socio-demographic factors and the use of folic acid. Methods: Using data from the Portuguese national registry of congenital anomalies, for the 2004-2013 period, the association between folic acid use during pregnancy and maternal characteristics was studied using the chi-square test. Results: Considering all reported cases with congenital anomaly, the use of folic acid before conception was reported by 12.7% (n = 1233) of the women; 47.8% (n = 4623) started supplementation during the 1st trimester, 7% (n = 680) did not take folic acid and 32.5% (3143) of the records had no information on folic acid use. Women with professions that require higher academic differentiation started the use of supplements before pregnancy (p <0.001); women under 19 years old and with Arab ethnicity (p <0.001) did not take folic acid. Mothers with a previous pregnancy reported less use of folic acid (11.5% versus 14.7%) than mothers without a previous pregnancy (p <0.001). Conclusions: The results suggest some degree of association between maternal characteristics and use of folic acid. To increase the consumption of folic acid before pregnancy new measures are need to promote this primary prevention, among couples and health professionals. This study highlights some maternal characteristics and subgroups of mothers for who the measures should be reinforced

    Maternal age and congenital anomalies: 11 years of the national registry of congenital anomalies

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    Background: Congenital anomalies (CA) can be defined as structural or functional anomalies that occur during pregnancy and can be identified prenatally, at birth or later in life. In Portugal, since 1997 the Nacional Registry of Congenital Anomalies (RENAC), a population-based registry, is a strategic instrument in surveillance and improve knowledge in this field. The aim of this study is to investigate for the period 2000-2010, the relationship between maternal age, young or advanced and the risk of structural congenital anomalies

    Surveillance of syndromes with congenital anomalies affecting multiple systems: data from Portuguese National Registry between 2000 and 2013

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    O Registo Nacional de Anomalias Congénitas (RENAC) recebe notificações da ocorrência de anomalias congénitas diagnosticadas até ao final do 1º mês de vida, algumas das quais são raras. Foi realizado um estudo observacional, transversal, com a finalidade de descrever a epidemiologia dos registos de anomalias congénitas que constituem uma síndrome genética rara, utilizando os dados do RENAC entre 2000-2013. Observou-se uma prevalência de 1,17 casos/10 000 nascimentos de indivíduos com síndrome genética rara com anomalias que afetam múltiplos sistemas. Estas patologias representam um pequeno grupo do universo das doenças raras. No total das síndromes estudadas (n=171), a maior frequência observou-se no grupo de síndromes que afetam predominantemente o aspeto da face (50,9%) e, neste grupo, destacam-se a Sequência de Pierre Robin (26,3%) e a Síndrome de Goldenhar (11,7%). No grupo de outras síndromes genéticas, a Síndrome de DiGeorge foi diagnosticada em 12,3% dos casos. Dada a inexistência de um registo nacional de doenças raras, os dados do RENAC podem contribuir para avaliar a prevalência de algumas destas doenças. Contudo para uma melhor vigilância de algumas doenças raras, o prazo de registo será alargado até ao ano de idade de modo a permitir que situações mais complexas possam ser identificadas e registadas.The Portuguese National Registry of Congenital Anomalies (RENAC) receives notification of the occurrence of congenital anomalies detected at the end of the 1st month of life and some of them are rare. An observational, descriptive, cross-sectional study using data from RENAC between 2000-2013 was conducted with the purpose of describing the epidemiology of cases with rare genetic syndromes affecting multiple systems. There was a prevalence of 1.17 cases/10 000 births of individuals with rare genetic syndromes with congenital malformation affecting multiple systems, a small group of syndromes in the rare diseases field. Considering all genetic syndromes notified (n=171), 50.9% of cases were observed in the sub-group of congenital malformation syndromes predominantly affecting facial appearance. Within this subgroup Pierre Robin Sequence was diagnosed in 26.3 % of cases and the Goldenhar syndrome in 11.7%. In another sub-group, DiGeorge syndrome was diagnosed in 12.3% of cases. Given that at the moment there is no national rare diseases registry, RENAC data are useful for assessing the prevalence of some rare diseases. To improve rare diseases’ surveillance, notification to RENAC will be extended until the end of the 1st year of life in order to allow more complex situations to be identified and registered

    Consumo de tabaco na população portuguesa: análise dos dados do Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006

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    O consumo de tabaco é um factor de risco importante para diversas doenças, em especial as do aparelho respiratório e do aparelho cardiovascular. A finalidade deste trabalho é a de contribuir para o conhecimento da epidemiologia da exposição ao tabaco na população portuguesa, através da análise dos dados obtidos pelo Inquérito Nacional de Saúde realizado entre 2005 e 2006. Neste trabalho a população portuguesa é caracterizada quanto à prevalência de fumadores, ex-fumadores e não-fumadores e, também, quanto à exposição e atitudes face ao fumo de tabaco. Estas características são desagregadas segundo o sexo, a idade, a região de residência, o estado civil, o grau de instrução e a condição perante o trabalho. Os resultados revelaram que 20,9% da população residente em Portugal (incluindo as regiões autónomas dos Açores e Madeira) era fumadora à data da entrevista (sexo masculino: 30,9%; sexo feminino: 11,8%), e que 18,7% fumava diariamente. Mais de metade dos homens fumava, ou já tinha fumado (56,9%), ao contrário das mulheres que, na grande maioria, nunca o tinha realizado (81,3%). Entre os homens, o grupo etário dos 35 aos 44 anos, tinha uma prevalência de fumadores diários (41,4%) superior à de não fumadores (33,6%). Já entre as mulheres, a prevalência de fumadoras diárias era sempre inferior à de não fumadoras, aumentando com a idade até ao grupo dos 35 a 44 anos de idade, onde atingia o valor máximo de 19,1%. Após remoção do efeito ocasionado pela diferente estrutura etária, a prevalência mais elevada de homens que fumavam diariamente foi observada na Região Autónoma dos Açores (31,0%) seguida do Alentejo (29,9%). Estas foram, aliás, as duas únicas regiões onde a prevalência de fumadores diários, padronizada para a idade, excedeu a prevalência de não fumadores, entre os homens. Já entre as mulheres, a prevalência mais elevada de consumo diário de tabaco ocorreu na Região de Lisboa e Vale do Tejo (15,4%) seguida do Algarve (12,8%). A relação entre o consumo diário de tabaco e o nível de escolaridade no sexo masculino, eliminado o efeito da diferente estrutura etária, revelou maiores prevalências nos indivíduos com menores níveis de instrução. A prevalência máxima de fumadores diários, de cerca de 28%, foi observada no grupo com menos de 5 anos de escolaridade completa e no grupo com 7 a 9 anos de escolaridade, decrescendo a partir daí até uma prevalência mínima de 20,3% naqueles com mais de 12 anos de escolaridade completada. Já no sexo feminino, excepção feita para o grupo com mais de 12 anos de escolaridade, a prevalência de mulheres que fumavam diariamente aumentava com o nível de instrução. Relativamente ao estado civil, observou-se que os indivíduos divorciados tinham as proporções padronizadas para a idade mais elevadas de consumo diário de tabaco em ambos os sexos (sexo masculino: 46,0%; sexo feminino: 21,4%).Quanto à situação perante o emprego, a proporção mais elevada de fumadores diários, padronizada para a idade, foi observada entre os desempregados em ambos os sexos (sexo masculino: 45,3%; sexo feminino: 21,8%). Na totalidade da população, a maior parte dos homens (60,5%) e das mulheres (76,8%) referiu ter estado pouco ou nenhum tempo da semana, exposto ao fumo do tabaco em espaços fechados. Já a fracção da população masculina que conviveu com o fumo alheio durante a maior parte do tempo ou durante a totalidade do tempo, foi ligeiramente superior (6,2%) do que a fracção feminina correspondente (4,2%). A quase totalidade (mais de 99%) dos fumadores regulares de ambos os sexos fumaram diariamente nas duas semanas anteriores à entrevista, sendo o cigarro a forma de consumo mais utilizada. Em média, os homens fumavam mais cigarros por dia (20 cigarros) do que as mulheres (13 cigarros). Este indicador destacou-se na Região Autónoma dos Açores, que evidenciou os consumos médios diários mais elevados (homens: 23 cigarros; mulheres: 16 cigarros). A proporção dos fumadores que reduziu o consumo de tabaco relativamente ao que consumia nos dois anos anteriores à entrevista, foi maior nas mulheres (17,1%) do que nos homens (14,8%). Por outro lado, a idade média de início de consumo de tabaco foi de 17 anos no sexo masculino e 18 anos no sexo feminino. À data do inquérito, cerca de metade (48,8%) dos fumadores diários já havia tentado deixar de fumar (mulheres: 50,1%; homens: 45,2%). A idade média de cessação do consumo de tabaco por parte dos ex-fumadores foi de 38 anos nos homens e de 29 anos nas mulheres. O receio de problemas de saúde foi o motivo mais frequentemente evocado pelos ex-fumadores e fumadores para deixar de fumar, ou tentar deixar de fumar (homens: 39,2%; mulheres: 32,4%). Quanto ao comportamento dos fumadores, os resultados indicaram que muitos (44,3% dos homens e 36,4% das mulheres) nunca evitam fumar na presença de não fumadores. Também, mais de metade dos não fumadores (68,8% dos homens e 67,8% das mulheres) referiram nunca pedir aos fumadores para evitar fumar na sua presença

    Concordância Geográfica de Riscos Extremos de Morte e de Internamento Hospitalar

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    Este relatório compara a distribuição geográfica da mortalidade com a distribuição geográfica dos internamentos hospitalares verificados em Portugal Continental no período 2000-2004, para 9 grupos de doença pré-definidos, com vista à prossecução dos seguintes objectivos: -Identificação de localizações (grupos de concelhos) onde para a mesma causa, houve coexistência de elevado risco de morte e de elevado risco de internamento hospitalar para os respectivos residentes (ou onde se verificaram reduzidos riscos de morte e de internamento hospitalar); -Identificação de localizações (grupos de concelhos) onde para várias causas em simultâneo, existiu elevado risco de morte e elevado risco de internamento hospitalar para os respectivos residentes (ou onde se verificaram reduzidos riscos de morte e de internamento hospitalar).Fundação Merck, Sharp & Dohm

    Socio-demographic factors associated with tobacco consumption and cessation in Portugal

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    Background: Smoking is a significant risk factor for several diseases. Social inequalities have been described for tobacco consumption and though to a lesser extend for tobacco cessation. Objectives: Describe sociodemographic factors associated with tobacco consumption and cessation. Methods: Data from the 2005/2006 Portuguese National Health Interview Survey was analysed. A multinomial log-linear model was fitted considering 3 groups: present smokers, former smokers and never smokers. Relative Risk Ratios (RRR) were obtained. Men and women were analysed separately. RRR adjusted for age and comparatively with reference categories (Centre for regions, married for marital status, student for professional situation and higher education for education) are presented. RRR of present smokers compare to never smokers and RRR of former smokers to present smokers. Results: Men from groups that have higher RRR of present smoking also have lower RRR of stopping. The lowest risk of cessation and higher of consumption was observed in Azores [RRR (95 % Confidence Interval (CI 95)) 0.53 (0.46, 0.61) and 1.89 (1.64, 2.18), respectively]. Divorcees, unemployed, and men with lower secondary education all had lower risk of cessation and higher of consumption, [respectively RRR (IC 95): 0.50 (0.41, 0.61) and 2.01 (1.64, 2.46); RRR (IC 95): 0.16 (0.13, 0.20) and 6.29 (5.00, 7.91); RRR (IC 95): 0.65 (0.56, 0.77) and 1.53 (1.30, 1.79)]. Similar results were observed in women (higher RRR of smoking and lower RRR of stop). Exceptions were found in the non-unemployed women and those with less that upper secondary. Taking region into consideration women in Madeira had a lower RRR of stop smoking and in Lisbon they had the higher risk of smoking [RRR (IC 95) 0.40 (0.27, 0.58) and 2.11 (1.74, 2.57), respectively]. The same was observed for divorced women [RRR (IC 95) 0.54 (0.41, 0.69) and 3.21 (2.69, 3.84), respectively]. Unemployed had the lower risk of quitting smoking and the highest of smoking [RRR (IC 95) 0.83 (0.51, 1.38) and 4.23 (3.20, 5.58), respectively], while the other groups had highest RRR of stop smoking and smoking, comparatively with reference group. Less educated women (lower secondary or less) had lower risk of cessation but also lower risk of smoking. Conclusions: Unfavourable sociodemographic characteristics are associated with higher risks of being a current smoker and lower risks of being an ex-smoker. Different/further cessation measures are needed in these less prone to quit group of individuals, namely men from Azores, divorced, unemployed and with lower secondary education and for divorced and unemployed women

    Registo Nacional de Anomalias Congénitas: relatório de 2008-2010

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    O presente relatório abrange um período de 3 anos, compreendido entre 2008 e 2010. O número de nascimentos no Continente e Regiões Autónomas foi de 104935 em 2008, 99872 em 2009 e 101717 em 2010, segundo informação do Instituto Nacional de Estatística. O número de notificações recebidas neste período foi de 853 casos em 2008, 690 casos em 2009 e 655 casos em 2010. No conjunto dos 3 anos foram registadas 3574 anomalias congénitas. As anomalias mais frequentemente registadas foram as do aparelho circulatório (30%) a que correspondeu a prevalência de 37 por cada 10000 nascimentos. Seguiram-se as anomalias do sistema musculoesquelético (17%; 20,2 casos por cada 10000 nascimentos) e das anomalias cromossómicas (11%; 13,1 casos por cada 10000 nascimentos)

    The evolution of prenatal diagnosis in the early detection of congenital anomalies: data from 1997 to 2016

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    Abstract publicado em: European Journal of Medical Genetics. 2018;61(9):572. https://doi.org/10.1016/j.ejmg.2018.06.071BACKGROUND: The Portuguese prenatal surveillance programme advise ultrasound screenings, in the first trimester of pregnancy in combination with the blood test, and between 20 - 22 weeks of pregnancy. Other tests are offered in pregnancies with an increased risk. The aim of this study is to assess the evolution of prenatal diagnosis in the detection of congenital anomalies (CA). METHODS: A cross sectional study was implemented using data collected between 1997 - 2016 by the Portuguese registry of CA (RENAC) a population base registry that follow EUROCAT guidelines. A case was defined with at least one CA potentially detectible by prenatal diagnosis. Descriptive analysis was performed using absolute and relative frequencies and bivariate analysis was conducted using chi-square statistics. RESULTS: The analysis included 13566 cases reported with at least one CA. There was an statistically significant increase in the detection of CA through prenatal diagnosis compared to detection at birth or after birth (p<0.001). In addition, there was an increase of cases detected during pregnancy from 52.1% (1997-1999) to 62.9% (2009-2016) especially in cases detected before 14 weeks (7.9% to 28.9%). Comparing the same periods of time the results also show a range of ultrasound screening from 27% to 55.8% and a decrease in invasive tests from 18.9% to 3%. This tendency was statistically significant (p<0.001). CONCLUSION: The data show a positive effect on the percentage of cases with CA detected during pregnancy. These results show the importance of extending prenatal tests to the all pregnant women and not only to those with specific risk gestations.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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