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    Behavioural responses of captive-born greater rheas Rhea americana Linnaeus (Rheiformes, Rheidae) submitted to antipredator training

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    Human activities have been diminishing greater rhea Rhea americana (Linnaeus, 1758) populations throughout their natural distribution. The reintroductions of captive-born greater rheas have been tried but without success; since the individuals reintroduced were killed by predators. Captive-born animals that have been isolated from predators for many generations can lose their predator recognition abilities. To enhance the survival rates of the reintroduced animals, researchers are now using antipredator training techniques. We studied the response of 15 zoo-borne greater rheas to antipredator training. The animals were divided into three groups: two test groups and one control group. We ran 15 antipredator tests and four control testes with each group. Antipredator tests consisted of pairing a taxidermized predator model or a real predator (domestic dog) with a simulation of a capture procedure. Control tests consisted of presenting the predator model (jaguar) to the birds, after training but not associating it with an aversive event and recording behavioural responses. All tests were video-recorded and analysed a posteriori. Results showed that the trained rheas responded appropriately to the predators, becoming more vigilant and that there was considerable individual differences in response to antipredator training. The results demonstrated that antipredator training is effective and therefore an invaluable tool for reintroduction projects involving greater rheas. Furthermore, the methods employed in this research project should be applicable to other species of flightless birds.<br>As atividades humanas têm diminuído as populações de emas Rhea americana (Linnaeus, 1758) por toda sua área de distribuição. Reintroduções de emas nascidas em cativeiro têm sido tentadas, mas sem sucesso, uma vez que os indivíduos reintroduzidos são mortos por predadores. Animais nascidos em cativeiro que foram isolados de seus predadores por várias gerações podem se tornar incapacitados do seu reconhecimento. Para aumentar as taxas de sobrevivência dos animais reintroduzidos, pesquisadores têm utilizado técnicas de treinamento anti-predação. O objetivo deste trabalho foi a aplicação de treinamento anti-predação em emas nascidas em cativeiro e avaliação de suas respostas comportamentais. Foram treinadas 15 emas adultas. Os animais foram divididos em três grupos: dois grupos-teste e um grupo controle. Foram realizados 15 testes anti-predação e quatro testes-controle com cada grupo. O teste anti-predação consistia em parear um modelo taxidermizado de predador (onça-pintada) ou um predador real (cachorro doméstico) com uma simulação de captura. Os testes-controle consistiram na apresentação do modelo do predador (onça empalhada) às aves, depois do treinamento, mas sem a associação com o estímulo aversivo. As respostas comportamentais foram filmadas e os comportamentos anotados posteriormente. Os resultados mostraram que as emas responderam apropriadamente aos predadores, se tornando mais vigilantes, e que existem diferenças individuais evidentes em resposta ao treinamento anti-predação. Os resultados demonstraram que o treinamento anti-predação pode ser uma ferramenta valiosa para futuros projetos de reintrodução envolvendo emas. Além disso, os métodos empregados nesta pesquisa podem ser aplicados a outras espécies de aves não-voadoras
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