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Plantas daninhas em área de reforma de cana crua com diferentes manejos do solo e adubos verdes em sucessão
A renovação dos canaviais é importante para manter elevada a produtividade agrícola da cultura e é realizada em média após cinco cortes, com o objetivo de comparar o efeito residual das culturas de sucessão nos diferentes sistemas plantio sobre a ocorrência espontânea de plantas daninhas em área de reforma de cana crua, instalou-se o experimento sobre ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Eutroférrico, localizado no município de Novais-SP, em canavial colhido sem queima prévia nos últimos cinco cortes. Utilizou-se delineamento experimental blocos casualizados, com os tratamentos arranjados em parcelas sub-divididas, com quatro repetições. Os tratamentos principais consistiram dos três sistemas de cultivo; convencional, cultivo mínimo e plantio direto. Os tratamentos secundários foram constituídos de duas opções de adubos verdes (crotalária e mucuna) e uma parcela em pousio. Após 180 dias da colheita da cana-de-açúcar contou-se o número de plantas daninhas m-2 e determinou-se a massa seca da parte aérea, calculando seus índices fitossociológicos. Dentre os sistemas de manejo do solo o plantio direto mostrou um efeito supressor das plantas daninhas, resultando em menor número de plantas, menor massa seca de plantas e menor variedade de espécies, suprimindo espécies consideradas importantes na cultura da cana-de-açúcar, sendo
o cultivo mínimo o tratamento intermediário e o plantio convencional o mais afetado pela comunidade infestante. Entre os adubos verdes plantados em sucessão a mucuna se destacou, sendo seu efeito supressor das plantas infestantes mais importante em áreas cultivadas com manejo de solo convencional
AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS RELACIONADOS A FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO EM SOJA cv. TMG 2165 IPRO PRÉ-COINOCULADA EM DIFERENTES MOMENTOS ANTES DA SEMEADURA
Objetivou-se avaliar parâmetros de fixação biológica de nitrogênio em soja submetida a diferentes tratamentos sendo: T1 - controle sem uso de inoculante comercial, T2 - fertilização química nitrogenada, T3 - inoculante comercial a base de Bradyrhizobium aplicado nas sementes no dia da semeadura, uso de inoculante comercial contendo as bactérias Bradyrhizobium e Azospirillum aplicado a 0, 7 e 15 dias antes da semeadura (DAS), respectivamente tratamentos T4, T5 e T6. Em R2 foram avaliados os parâmetros: número de nódulos e de massa seca na raiz principal, nas raízes secundárias e total, massa seca radicular, da parte aérea e total e teor de nitrogênio na parte aérea (TNPA). Em R8, mensurou-se o teor de nitrogênio acumulado nos grãos (NTG). Pelos resultados obtidos nota-se que para os parâmetros de nodulação (número e massa seca nodular), os tratamentos que se destacaram estiveram relacionados à coinoculação (T4, T5 e T6) sem diferenças estatísticas quanto ao período de aplicação do inoculante. Em relação ao TNPA verificou-se maior incremento nos tratamentos T4 e T2 que não se diferenciaram entre si e apresentaram valores médios de respectivamente 33,84 e 33,23 kg ha-1. Para NTG, T4 destacou-se com 58,43 kg ha-1, apesar de ter tido semelhança estatística aos tratamentos que utilizaram do mesmo inoculante aplicado aos 7 (T5) e 15 (T6) DAS, bem como, T2 e T3. Pode-se concluir que os parâmetros relacionados à fixação biológica de nitrogênio não sofreram influência negativa em razão da aplicação da coinoculação antecipada em até 15 dias antes da semeadura da soja
Fitossociologia de plantas daninhas sob diferentes sistemas de manejo de solo em áreas de reforma de cana crua.
Objetivou-se neste trabalho realizar o levantamento fitossociológico de plantas daninhas em áreas de reforma de cana crua, mantidas em pousio após a utilização de três sistemas de manejo do solo em duas regiões do Estado de São Paulo. O trabalho foi conduzido no ano agrícola 2007/2008, em áreas de produção comercial nos municípios de Novais-SP e Guairá-SP. A última colheita da cana foi realizada na primeira quinzena do mês de julho de 2007. Utilizou-se delineamento experimental blocos casualizados, cujos tratamentos consistiram dos três sistemas de manejo de solo: convencional, cultivo mínimo e plantio direto. Após os tratamentos de preparo de solo as parcelas foram mantidas em pousio por período de 150 dias. Realizou-se a amostragem em cada parcela procedendo-se a identificação, contagem e coleta toda a parte aérea das plantas daninhas presentes. Os dados foram interpretados estatisticamente por meio de análise de variância e teste de Tukey, em seguida calculados os índices fitossociológicos. O sistema plantio direto proporcionou menor massa seca e menor número de plantas daninhas que os demais sistemas de manejo de solo nas duas regiões de cultivo. A região de Guaíra apresentou maior infestação de plantas daninhas que a região de Novais, onde a espécie que mais se destacou, apresentando elevado IVR, em todos os tipos de manejo foi a Cyperus rotundus L. A importância desta espécie decresceu com a utilização de manejos mais conservacionistas. A similaridade entre plantio direto e convencional foi menor nas duas regiões
DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE SOJA CO-INOCULADA COM AZOSPIRILLUM BRASILENSE EM SEMEADURA DIRETA SOBRE PALHIÇO DE CANA CRUA
A co-inoculação é uma tecnologia inovadora, atual e em sintonia com o contexto de sustentabilidade ambiental. Sendo assim, objetivou-se neste trabalho avaliar o desenvolvimento da cultura da soja, em semeadura direta sobre palhiço de cana crua submetida à co-inoculação das sementes com Azopirillum brasilense e doses variadas de inoculante a base de bactérias do gênero Bradyrhizobium, bem como, quantificar a produtividade neste sistema alternativo e sustentável de cultivo. O experimento foi instalado na safra 2015/16, em talhão com cinco cortes, pertencente ao Polo Regional Centro Norte, Pindorama, SP, sendo o mesmo conduzido em faixas/parcelas, conhecidas tecnicamente como “Strip Test’, de aproximadamente 280 metros de comprimento e 3,60 metros de largura e espaçamento entre linhas de 0,45 m. A cultivar testada foi a NS 7667 IPRO, em dez tratamentos: controle; 120 mL/60 kg de sementes de inoculante com Azospirillum brasilense estirpe Ab-V5 (A); 25 mL/60 kg de sementes de inoculante com Bradyrhizobium japonicum estirpes SEMIA 5079 + SEMIA 5080 (B); 25 mL de B+ 120 mL de A; 50 mL de B; 50 mL de B + 120 mL de A; 75 mL de B; 75 mL de B + 120 mL de A; 100 mL de B e 125mL de B. Avaliou-se em cada Strip Teste alguns parâmetros através da coleta de 10 plantas em 5 repetições no estádio fenológico R2, sendo: número de nódulos viáveis e não viáveis por planta, massa fresca de nódulos totais, comprimento da raiz principal, massa fresca do sistema radicular e da parte aérea. Em R8, determinou-se altura de planta, de inserção da 1ª vagem e produtividade de grãos. Pelos resultados obtidos verificou-se que o tratamento que envolveu a co-inoculação (75 mL de B + 120 mL de A) foi equivalente aos tratamentos em que se fez uso das maiores doses, 3 vezes ou mais, de inoculante contendo somente Bradyrhizobium para os parâmetros de fixação biológica de nitrogênio, altura de plantas e produtividade de grãos
INOCULAÇÃO ANTECIPADA DE SOJA ON FARM COM USO DE INSUMOS BIOLÓGICOS COMERCIAIS E O PACOTE QUÍMICO DA BASF
Objetivou-se analisar caracteres agronômicos e componentes de produção em soja cultivada em Pindorama/SP, safra 2018/19, submetida a diferentes tratamentos via semente com inoculantes de diferentes concentrações de bactérias associados ou não ao uso de um protetor em períodos divergentes antes da semeadura, acompanhado ao pacote tecnológico químico da Basf. Os tratamentos testados foram: T1 - controle; T2 - fertilização química nitrogenada; T3 - inoculante comercial padrão aplicado no dia da semeadura; T4, T5 e T6 - inoculante comercial com maior concentração de bactérias associado ao uso de um protetor aplicado respectivamente a 0, 7 e 14 dias antes da semeadura. Em R8, avaliou-se a altura de planta e de inserção da primeira vagem; acamamento (Ac); massa de mil grãos (MMG); número de vagens cheias (NV); número médio de grãos por vagem (NMGV); produtividade dos grãos (PG) e teor de nitrogênio total nos grãos (NG). Pelos resultados obtidos verificou-se que para Ac e NMGV não foram notadas diferenças significativas entre os tratamentos testados. Quanto a MMG nota-se que os tratamentos T2, T3, T4 e T5 não diferenciaram entre si e foram superiores estatisticamente ao controle T1 e T6. Em termos de PG o tratamento T4 destacou-se pela maior produtividade com 2860 kg ha-1. Vale ressaltar que T3 e T5 obtiveram médias estatisticamente semelhantes ao mesmo, com respectivamente 2695 e 2690 kg ha-1. Nestas condições pode-se recomendar o uso do tratamento T4 e como segunda opção ao sojicultor caso não consiga realizar o tratamento de sementes no dia da semeadura, o T5, ou seja, inoculado em até 7 dias antes da semeadura
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