6,399 research outputs found
Challenges to Self-Acceleration in Modified Gravity from Gravitational Waves and Large-Scale Structure
With the advent of gravitational-wave astronomy marked by the aLIGO GW150914
and GW151226 observations, a measurement of the cosmological speed of gravity
will likely soon be realized. We show that a confirmation of equality to the
speed of light as indicated by indirect Galactic observations will have
important consequences for a very large class of alternative explanations of
the late-time accelerated expansion of our Universe. It will break the dark
degeneracy of self-accelerated Horndeski scalar-tensor theories in the
large-scale structure that currently limits a rigorous discrimination between
acceleration from modified gravity and from a cosmological constant or dark
energy. Signatures of a self-acceleration must then manifest in the linear,
unscreened cosmological structure. We describe the minimal modification
required for self-acceleration with standard gravitational-wave speed and show
that its maximum likelihood yields a 3-sigma poorer fit to cosmological
observations compared to a cosmological constant. Hence, equality between the
speeds challenges the concept of cosmic acceleration from a genuine
scalar-tensor modification of gravity.Comment: 5 pages; v2 updated with newer data; v3 extended titl
Fluorescent techniques including FISH for in situ fungal detection in water biofilms
Filamentous fungi are a ubiquitous and diverse group of eukaryotic organisms and may
contribute, along with bacteria, yeasts, protozoa and viruses, to the formation of biofilms in
water distribution systems. However, fungal involvement in biofilms has only been
demonstrated recently. It is a demand to understanding ecological roles of the fungi in
biofilms and which is their importance on this peculiar niche. Furthermore, these fungi may
be responsible for the production of tastes, odours and mycotoxins in drinking water making
their early detection important.
The detection of filamentous fungi by conventional methods is complex, indirect and time
consuming. To overcome these problems a combination of two fluorescent techniques for
direct detection was tested: (a) Fluorescence In situ Hybridization (FISH) employing the
eukaryotic universal rRNA probe EUK516 (5'ACCAGACTTGCCCTCC3') or the eumycotic probe
FUN1429 (5'GTGATGTACTCGCTGGCC3') both from MWG Biotech, Ebersberg (Germany) and
labeled with the red Cy3 at the 5'-terminal, followed by (b) staining with Calcofluor White
(CW).CW is a symmetric molecule with two triazol rings and two primary alcohol functions on both
sides of an ethylene bridge. CW is a fluorescent probe capable of making hydrogen bonds
with β-(1--+4) and β-(1--+3) polysaccharides. The fluorophore shows a high affinity for chitin
forming hydrogen bonds with free hydroxyl groups which stains fungal cell walls blue.
After FISH and CW staining, the microscope slide with pure culture (Penicillium brevicompactum
as control) and the coupons with biofilm samples were observed under an Axioskop
epifluorescent microscope (Carl Zeiss, Germany) using UV light equipped with 40X/0.30 and
1oX/o.65 objectives. A BX61 Olympus vertical FLUOVIEW1ooo confocal laser scanning
microscope (CLSM) for in situ analysis was also used. CLSM combines the advantages of
digital fluorescence and the possibility to detect optical sections of biofilm samples with
enhanced vertical and axial resolution and quality. The excitation wavelength for the CW
stain was 346 nm, while for Cy3 the excitation wavelength was 543 nm and the signal acquired
is red.FISH demonstrated eukaryotic microorganisms after approximately 5 hours while the CW
method revealed chitinous filamentous structures in less than one hour. When the two
methods were combined, additional resolution was obtained from the images of filamentous
walls (blue) with intact protoplasm (red). In conclusion, FISH and CW staining provide rapid,
direct and unambiguous information on the involvement of filamentous fungi in biofilms
which form in water.
To expand our knowledge about fungal biofilms the FUN-1 (Molecular Probes, The
Netherlands) was applied to study fungal viability and metabolic activity. FU N1 is a membrane
permeant nucleic acid binding dye that initially stains both live and dead cells bright yellowgreen
fluorescence (530 nm) when excited by 488 nm. However, after appropriate incubation
the dye is converted intracellularly by metabolically active cells into red Cylindrical lntra}-'
acuolar Structures (CIVS). The results demonstrate that the fungi in water biofilms are
metabolic actives which indicate that they participate on the biofilm dynamics and
architecture
Tendências atuais na bioprospecção, identificação e preservação de fungos filamentosos
Os fungos filamentosos são microrganismos ubíquos e pertencem ao Reino dos Fungos. Estima-se que haverá na natureza cerca de 1,5 milhões de espécies de fungos, sendo que cerca de 6% destes são actualmente conhecidos. Associado a este enorme desconhecimento e mantendo-se o ritmo de descrição de novas espécies, que tem variado entre 800 a 1000 por ano, só de aqui a umas boas centenas de anos poderemos ter uma visão mais aprofundada do papel que estes microrganismos têm na natureza. Para além deste enorme fosso no conhecimento deste Reino, dificuldades têm-se colocado na sua identificação e correcta classificação. Técnicas cada vez mais modernas, como as da biologia molecular e as análises espectrais complementam-se para abordagens polifásicas da identificação fúngica. Finalmente, os problemas de preservação ex situ de linhagens fúngicas com interesse biológico, ou mesmo biotecnológico, associado à maior exigência de uma informação mais completa e com qualidade para cada linhagem e à garantia da qualidade do material preservado fazem das colecções de culturas elementos essenciais da infra-estrutura científica nas ciências da vida e na biotecnologia e as parceiras privilegiadas para o desenvolvimento da bio-economia
Integração de métodos, incluindo a espectrometria de massa, para a identificação/autenticação de Aspergillus preservados em coleções de culturas
A necessidade das coleções de culturas microbianas aderirem a elevados
padrões de qualidade e de desempenho, exigida pela comunidade científica
internacional e da bio-indústria, no fornecimento de materiais biológicos, e sua
informação relacionada, levou nos últimos anos ao aprofundamento do
conceito de Centros de Recursos Biológicos (CRBs). A Organização para a
Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) enfatiza os CRBs como
elementos chave da infraestrutura científica e tecnológica para as ciências da
vida e biotecnologia e desafia os estados membros a criarem CRBs nacionais
que respeitem padrões de qualidade, de competência e de estabilidade
financeira, garantidos por critérios internacionais e sistemas governamentais,
ou independentes, de acreditação/certificação. Nesta abordagem a gestão da
qualidade e preservação dos recursos biológicos foram desenvolvidos e
publicados no documento de 2007 intitulado OECD Best Practice Guidelines for
Biological Resource Centres. Neste contexto de mudança de paradigma das
coleções de culturas microbianas para o novo conceito de CRBs implica
igualmente que os métodos de identificação e de autenticação das estirpes
preservadas e fornecidas pelas coleções de culturas estejam de acordo com o
estado de arte. Na Micoteca da Universidade do Minho (MUM) a identificação
dos fungos segue o esquema polifásico que integra a taxonomia morfológica
(macro- e micro-morfologia), a caracterização de extrólitos (com especial
enfoque nas micotoxinas aflatoxinas, citrinina, fumonisinas, patulina, ocratoxina
A), a análise espectral por espectrometria de massa com células intactas pela
técnica de Matrix-assisted laser desorption/ionisation time-of-flight intact cell
mass spectrometry (MALDI-TOF ICMS) bem como a análise genómica ao nível
de genes conservados (ITS, calmodulina, β-tubulina, etc.) para a filogenia e a
análise do genoma completo para a tipagem de estirpes com a utilização de
primers (M13, (GACA)4, (AC)10, etc.). Estes resultados serão apresentados
para a seção Nigri e Flavi do género Aspergillus e será discutido a importância
da integração destes métodos para o êxito da identificação e autenticação das
estirpes preservadas na MUM
Centros de recursos microbiológicos: dar uma casa à diversidade fúngica
A necessidade de preservar microrganismos numa coleção de culturas (CC) para distribuição surge, pela primeira vez, em Praga pela iniciativa de Král em 1890. Mais recentemente, para melhor servir os diferentes campos científicos das ciências da vida e da saúde e das bioindústrias as CC estabeleceram objetivos para controlar e garantir a qualidade do material fornecido. Atualmente, o conceito mais avançado de CC é conhecido como Centros de Recursos Microbiológicos (mCRB). Os mCRB são considerados elementos-chave para a infraestrutura científica e tecnológica internacional permitindo às biotecnologias explorar os benefícios destes recursos e garantir que estes avanços ajudem a impulsionar o crescimento econômico e o bem-estar. Do total de 2,5 milhões de linhagens microbianas disponíveis nas coleções cadastradas na Federação Mundial de Coleções de Culturas, cerca de 770 mil linhagens são fúngicas. Sabendo que só cerca de 10% da diversidade fúngica é conhecida, as linhagens que têm sido usadas nas atividades científicas e no desenvolvimento de produtos são ainda muito limitadas e não representam o potencial genético disponível na natureza. Assim, é urgente que novas espécies fúngicas, fungos com novos atributos ou novas vias metabôlicas, fungos oriundos de ambientes extremos, ou novos patogênos sejam depositadas nos mCRB como boa prática científica. Só estes podem perpetuar os recursos genéticos em condições que permitam a sua autenticidade e o seu acesso de forma legal e com partilha de benefícios garantida. Por outro lado, os mCRB necessitam de alargar a sua atividade para a formulação de novos meios de cultivo de fungos não cultiváveis ou fastidiosos, explorar novos nichos e habitats e, por último, incorporar novas tecnologias para prestar serviços customizados. Todas as competências desenvolvidas nos mCRB devem ser igualmente postas ao serviço da formação e capacitação de novos pesquisadores ou de profissionais dos sectores biotecnológicos alargando e fortalecendo assim os planos de negócios dos mCRB. Finalmente, os desafios do Protocolo de Nagoia bem como a nova norma para a acreditação dos biobancos, que inclui os mCRB, que está a ser desenvolvida pela Organização Internacional para a Normalização serão apresentados. Dar uma casa à diversidade fúngica necessita de ser repensada e os mCRB com sistemas de gerenciamento da qualidade e planos de negócios bem delineados serão as organizações mais bem apetrechadas para cumprirem este desiderato
- …