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    A influência da microbiota na prevenção de alergias

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    RESUMO: Microbiota intestinal é o nome dado a uma variedade de espécies de microrganismos presentes no trato gastrointestinal dos animais. Nesse sentido, sabe-se a importância desses organismos na manutenção da homeostase do ser humano assim como na produção de vitaminas, degradação de substâncias e prevenção de alergias por meio da resposta imune primária nesse local. Diante disso, o trabalho teve comoobjetivo avaliar a influência da microbiota no desenvolvimento de alergias. Trata-se de uma mini revisão de literatura realizada a partir de bases de dados como sciELO, pubMED e o BIREME. Foram selecionados artigos de revistas com qualis de excelência, publicados na língua inglesa ou portuguesa e que se adequaram os descritores “food hypersensitivity”, “microbiota and food allergy” e “allergy and imunollogy”. Observouse diferença da microbiota intestinal de crianças amamentadas por leite materno e por fórmulas, além disso, a presença de bactérias como a Enterobacteriaceae bacillus clausii e Veillonella parvula, promove a disbiose e alteração imunológica intestinal, ao passo que o uso de Bifidobacterium spp foi apontado como meio de prevenção primária de hipersensibilidade a antígenos inofensivo. A relação entre os fatores ambientais e aconstrução da microbiota intestinal também parece influenciar no desenvolvimento eprevenção de alergias. Assim, concluiu-se como resultado que um bom desenvolvimento da microbiota ajuda a prevenir doenças alérgicas, embora ainda sejam necessários estudos sobre quais bactérias auxiliam nessa prevenção e até onde a suplementação de probióticos pode ser benéfica, para que haja contribuição na saúde e bem-estar do indivíduo

    O uso de fitoterápicos no tratamento dos sintomas psíquicos da mulher climatérica

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    O climatério é definido pela Organização Mundial de Saúde como um período de transição para a fase não reprodutiva da mulher, geralmente iniciado aos 45 anos, podendo se estender até os 65. Em razão dos diversos sintomas – tanto físicos quanto psíquicos – característicos desse momento, são prescritos tratamentos visando melhorar a qualidade de vida da mulher, como a Terapia de Reposição Hormonal (TRH) e os fitoterápicos. Nessa perspectiva, sabe-se que atualmente um dos maiores riscos da TRH é o desenvolvimento do câncer de mama, assim, o uso de plantas medicinais como terapêutica dos sintomas cli- matéricos vêm ganhando força nacional e internacional. Além dos sintomas físicos, os fato- res psíquicos também influenciam a mulher climatérica, promovendo alterações como irri- tabilidade, depressão, ansiedade e distúrbios do sono, em maior ou menor grau. Posto isso, este estudo tem como objetivo relacionar o uso de fitoterápicos na promoção de saúde mental da mulher no climatério. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada por meio de pesquisa nas plataformas: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Natio- nal Library of Medicine and National Institutes of Health (PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os descritores foram selecionados mediante pesquisa no Descritores em Ci- ências da Saúde (DeCS) e são: “Fitoterápicos”, “Plantas medicinais”, “Climatério”, “Saúde mental” e “Menopausa”, e seus correspondentes em inglês e espanhol. Foram seleciona- dos 20 estudos de relevância para o tema. Encontrou-se como resultados a influência e importância dos fitoterápicos no tratamento dos três principais sintomas psíquicos apre- sentados: ansiedade, depressão e insônia. Todavia, ainda são necessários mais estudos so- bre o tema, objetivando uma melhor elucidação dos mecanismos de ação das plantas me- dicinais e sua atuação sobre os neurotransmissores do Sistema Nervoso Central. Ademais, é preciso que seja definida uma melhor associação entre os fitoterápicos com as dosagens adequadas e que também se adaptem à rotina da mulher moderna

    A necessidade da implantação de risk score para diagnóstico precoce da pré-diabetes e consequente redução da incidência no Brasil

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    RESUMO: O estado pré-diabético, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde como níveis de glicose em jejum entre 110 e 125 mg/dl, é um fator de risco para o desenvolvimento de diabetes mellitus 2 (DM2). Em 2015, o Brasil ocupava o quarto dentre os países com maiores índices de DM2. Assim, considerando que há medidas que evitam ou postergam a evolução da doença, esse quadro clínico pode e deve ser diagnosticado precocemente para que possam ser realizados os tratamentos abordados na literatura. Neste sentido, o risk score é uma ferramenta que favorece uma rápida e fácil identificação da população que apresenta alto risco do desenvolvimento da doença, justificando, portanto, sua adoção pela área médica brasileira. Estabelecer a relação entre a adoção de escalas de risco para o rápido diagnóstico da pré-diabetes e a possibilidade de reduzir o índice da doença. Foi realizada uma revisão integrativa qualitativa sobre o tema mediante pesquisas nas bases de dados American Diabetes Association e Google Acadêmico, com os Descritores em Ciências de Saúde (DeCS): “estado pré-diabético”, “medicina preventiva” e “diabetes mellitus”, tanto em português quanto em inglês. A questão delimitadora do estudo foi a utilização de escalas para o rápido diagnóstico. Na sequência, utilizou-se como critérios de inclusão artigos disponíveis gratuitamente que abordassem escalas de risco. Excluíram-se publicações há mais de 10 anos. Após o filtro, a seleção de 20 artigos foi orientada pela relevância do tema capaz de validar o objetivo. A partir da leitura dos múltiplos artigos, constatou-se a associação entre o diagnóstico precoce, a detecção e tratamento de pré-diabéticos e a redução na progressão para diabetes mellitus, mais uma vez corroborando com o benefício de uma escala como a Pontuação Finlandesa de Risco de Diabetes Tipo 2 (FINDRISC) ou outra equivalente. O tratamento preemptivo demonstrou-se promissor nos Estados Unidos e na Índia, reduzindo a progressão em 31 e 18,3%, respectivamente. A terapêutica descrita baseia-se no incentivo ao exercício físico, redução da ingestão calórica e prescrição de metformina. Ademais, o incentivo ao tratamento do estado pré-diabético mostrou-se vantajoso economicamente, visto que seu custo é inferior ao da DM2. Por conseguinte, validar pontuações de risco para detectar pré-diabéticos e tratá-los, é eficaz na redução da incidência de diabetes mellitus 2 e desonera os sistemas de saúde. A análise da literatura possibilitou o entendimento de que os países que difundiram as escalas para diagnóstico nos sistemas de saúde, obtiveram uma redução na evolução de paciente pré-diabéticos a diabéticos. Desse modo, a adoção de scores visando a identificação de sujeitos de alto risco para o desenvolvimento da diabetes mellitus no Brasil figura como um instrumento importante para o tratamento prévio

    Análise do conhecimento e da habilidade de intubação orotraqueal dos acadêmicos de Medicina

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    A intubação orotraqueal é uma técnica de manejo de vias aéreas, podendo ser utilizados dois tipos de materiais: o larincoscópio tradicional ou o videolaringoscópio. A realidade da prática de intubação na medicina atual é de déficit na realização desse procedimento pelos profissionais médicos, em vista do ensino problemático e falho da técnica dentro da graduação de medicina. Esse estudo, portanto, trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa e descritiva, realizada no município de Anápolis, Goiás, com uma população amostral de 60 acadêmicos de medicina inscritos no simpósio de intubação orotraqueal promovido pela Liga de Anestesiologia e Farmacologia de Anápolis, o qual será promovido no ano de 2022. O objetivo dessa pesquisa é compreender a metodologia e as formas de capacitação e treinamento dos acadêmicos de medicina na técnica de intubação endotraqueal/orotraqueal cujo resultado esperado é analisar a eficiência da capacitação dos acadêmicos de medicina em relação a essa técnica e sua preferência diante dos dois diferentes dispositivos usados na intubação, a fim de averiguar se houve, de fato, uma aprendizagem qualificada sobre a realização do procedimento, visando diminuir o risco de iatrogenias no futuro e trazer maior segurança para o paciente
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