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    Conhecimentos e atitudes de estudantes de Medicina frente à doação de sangue

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    Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para manter os estoques de hemoderivados é necessário que 3-5% da população doe sangue anualmente. A porcentagem dos brasileiros doadores (1,7%) é inferior ao preconizado. A doação de sangue entre acadêmicos de medicina é maior que a média da população brasileira.    Realizamos estudo transversal com 364 estudantes de medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora.     36,7% são doadores de sangue. 72,2% manifestaram intenção de doar sangue. Entre os doadores, 45,4% são mulheres e 54,6% são homens. 22,8% são filhos de pais doadores e 49,4% destes já doaram sangue pelo menos uma vez. Observamos diferença estatisticamente significativa entre ser doador e ser do sexo masculino e/ou ser filho(a) de pais doadores. Os principais empecilhos à doação foram: baixo peso (22%), falta de tempo (19,4%), falta de solicitação (14,7%).     A atitude e o nível de conhecimento dos acadêmicos foram considerados satisfatórios (>80,0%), porém não aumentou ao longo do curso médico. O exemplo paterno associa-se à atitude do filho na doação. Em se tratando deste grupo amostral (estudantes de medicina), nossos resultados foram semelhantes a outras instituições de ensino quanto aos índices de doação de sangue. Assim, consideramos importante a atuação docente para aprimorar os níveis de informação sobre o tema, dada a função primordial do futuro profissional de saúde no fomento à doação de sangue junto à população, minimizando a dissociação entre oferta e demanda de bolsas de sangue em nossa região

    Estudantes de medicina e doação de órgãos para transplante

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    O transplante de órgãos é um tema polêmico e que desperta interesse e discussões. Estudantes de medicina devem conhecer a necessidade e a importância da doação de órgãos e tecidos, além de serem responsáveis pelo cuidado e orientação da população sobre medidas relacionadas à saúde.Realizamos estudo transversal com 364 estudantes de medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora.57,1% auto-referiram conhecimento insatisfatório sobre o tema. 94,2% já obtiveram informações sobre transplantes, em sua maioria, fornecidas fora do contexto da faculdade e através de veículos de comunicação de massa. 85,4% são doadores de órgãos e tecidos e, destes, 58,5% já manifestaram sua decisão a terceiros. Observamos correlação estatisticamente significativa entre ser do sexo feminino e declarar-se doador de órgãos e tecidos. As principais razões para não doação foram: ausência de vontade, medo e receio de comercialização dos órgãos. Os acadêmicos de medicina da UFJF reconhecem a importância do tema e demonstraram interesse e atitude positiva. Foi identificada necessidade de intervenções no currículo médico visando uma abordagem direta e organizada desse assunto

    Estudantes de medicina sabem cuidar da própria saúde?

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    Introdução: vários estudos mundiais mostram que estudantes de medicina têm adotado um estilo de vida pouco saudável, apesar dos conhecimentos adquiridos durante a graduação. Objetivo: estudar o estilo de vida / hábitos dos acadêmicos de medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e suas repercussões na saúde dos mesmos. Método: utilizamos questionário da National College Health Risk Behavior Survey – Estados Unidos da América, 1995, validado, desenvolvido pelo Centers for Disease Control and Prevention. Aplicamos os questionários em quatro turmas totalizando amostra de 324 estudantes (estudo observacional transversal). Resultados: 9% dos acadêmicos já pensaram em suicídio; 96% já experimentaram bebida alcoólica; 25% já experimentaram droga ilícita, sendo 64% antes de ingressar na faculdade; 21% não usaram ou usaram raramente preservativo no último mês; 51% consideraram que sua alimentação piorou após ingresso na faculdade; 43% não realizaram qualquer atividade física no último mês. Conclusão: são necessárias medidas de intervenção no transcorrer da graduação que melhorem substancialmente a compreensão das boas práticas de saúde
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