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    SOB UM PRISMA MOSAICO DE MUSEU: A (RES)SIGNIFICAÇÃO DA HISTÓRIA E A (RE)CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA DO HOLOCAUSTO

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    Nesta breve reflexão, proponho uma concepção de funcionamento mosaico do museu. À vista disso, explicito como, nos/pelos efeitos do tempo e do espaço e nos/pelos batimentos constantes entre a história e a memória, os museus são (re)inventados e (re)ditos em (dis)curso. Com isso, destaco como os museus contemporâneos, especificamente aqueles que estão incumbidos de representar a história e a memória das grandes guerras, dos genocídios, selecionam os vestígios do passado e organizam discursos para promoverem e veicularem as suas representações do/sobre o passado, o presente e o que deverá permanecer para o devir. Dessa forma, discorro sobre como (res)significam a história e (re)constroem uma memória do/sobre o Holocausto, sobretudo por meio dos testemunhos de sobreviventes, em um movimento de prolongamento de seu espaço físico, o que se dá no/pelo espaço digital

    Os testemunhos do sujeito velho/idoso: uma (possível) construção da história e memória do Holocausto

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    A reflexão acerca da importância dos testemunhos dos sobreviventes para a construção da memória e história do Holocausto (enquanto possibilidades), aponta para a língua em funcionamento, produzindo sentidos, enquanto trabalho simbólico que se fundamenta no trabalho social geral, constituído pelo homem e pela história (ORLANDI, 2009). Neste trabalho, apresentamos alguns recortes de nossa dissertação de mestrado e explicitamos nossa compreensão sobre a noção de memória e seus diferentes funcionamentos, a fim de identificarmos como o sujeito velho/idoso discursiviza e simboliza determinados acontecimentos, via testemunho. É nosso gesto de interpretação (ORLANDI, 2009) que proporciona a reflexão diante do constante transitar entre a história e a memória. Assim, pelo fio do discurso testemunhal, entendemos que o sujeito velho/idoso, o sobrevivente, é capaz de suportar o simbólico, que está em pleno funcionamento

    "NÃO VOU MAIS LAVAR OS PRATOS": OS MOVIMENTOS DE CONTRAIDENTIFICAÇÃO NO PROCESSO DISCURSIVO ENTRE A "TOLA" E A "SÁBIA"

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    Neste artigo, desenvolvemos uma reflexão sobre a relação do sujeito mulher com dada formação discursiva e ideológica, levando em consideração seu processo de subjetivação, trabalhando, especialmente, com a noção de contraidentificação. Também pensamos em como é construído o imaginário de e sobre a mulher, a partir de três materialidades: a primeira referente aos versos bíblicos, transcritos em panos de prato, a segunda relativa à própria escritura sagrada e a terceira correspondente a um poema de Cristiane Sobral
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