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    MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DA DOR OROFACIAL

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    A dor orofacial (DOF) engloba condições dolorosas provenientes da boca e face, incluindo as disfunções temporomandibulares (DTMs), as quais podem ser definidas como um conjunto de condições dolorosas ou disfuncionais que envolvem músculos da mastigação e a articulação temporomandibular (ATM). O objetivo neste trabalho foi demonstrar todos os mecanismos fisiopatológicos da DOF, desde o estado de homeostasia até o desequilíbrio, e discutir as etiologias que acometem a face e a cavidade oral. Trata-se de uma revisão de literatura, em que o levantamento bibliográfico dos dados foi obtido por meio de livros sobre dores orofaciais, anatomia clínica, fisiologia e artigos científicos da base de dados SciELO. A dor orofacial é consequência de diversas patologias, algumas delas são o deslocamento anterior do disco, luxação do côndilo, distrações articulares e certas síndromes. Na fisiologia desse mecanismo, a informação sensitiva é captada pelos nociceptores das estruturas bucais, sendo transmitida pelo nervo trigêmeo até o tronco encefálico (neurônios de 1ª ordem), em seguida, os impulsos dolorosos são conduzidos até o tálamo (neurônios de 2ª ordem) e, finalmente, chegam ao córtex cerebral (neurônios de 3ª ordem). Sequencialmente a dor é modulada no sistema nervoso central com o aumento da neurotransmissão de noradrenalina, serotonina e endorfinas, retornando ao local da injúria através de eferências. O cirurgião-dentista pode diagnosticar a DOF por exames clínicos e radiográficos, como a palpação da ATM, orientando o melhor tratamento ao paciente, pois ela apresenta alto predomínio na sociedade. A maior parte do sofrimento da população está relacionada ao estresse emocional e a hábitos parafuncionais, como bruxismo, apertamento dental e onicofagia, que contribuem para a DOF. Cabe ao cirurgião-dentista conhecer a neurofisiologia da DOF para realizar corretamente o diagnóstico e o tratamento das diferentes DTMs, prescrever adequadamente fármacos analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares e buscar alternativas para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.Palavras-chave: Dor orofacial. Disfunção temporomandibular. Nocicepção. Odontologia

    Cuidados no tratamento odontológico em pacientes anticoagulados

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    A coagulação sanguínea permite a redução da perda de sangue no caso de hemorragia. Pessoas com transtornos de coagulação e que façam uso de anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários requerem maior atenção e cuidados especiais durante a prática odontológica. O objetivo com este trabalho foi apresentar os cuidados no tratamento odontológico de pacientes anticoagulados, bem como os medicamentos dos quais eles fazem uso. Trata-se de uma revisão de literatura, cujo levantamento bibliográfico foi obtido por meio de livros de Farmacologia Clínica e Ação Terapêutica, sendo utilizados quatro artigos científicos das bases de dados SciELO e PubMed. As coagulopatias podem ser hereditárias ou adquiridas, caracterizando doenças como hemofilia, doença de von Willebrand e trombose venosa. Para controle destas são empregados medicamentos como Dipiridamol (Persantin®), Clopidogrel (Plavix®), Heparina Sódica (Liquemine®) e Varfarina (Marevan®), sendo indicados para pacientes com histórico recente de AVC, tromboses, embolias decorrentes da implantação de próteses valvulares e redução da agregação plaquetária. Por apresentar uma excelente taxa de biodisponibilidade, o anticoagulante mais largamente utilizado é a Varfarina (Marevan®), que bloqueia diversas etapas na cascata de coagulação, diminuindo a formação da fibrina. Pacientes anticoagulados não apresentam restrições para tratamentos odontológicos, apenas cuidados por parte do cirurgião-dentista com a utilização de sugadores, realização de moldagens, bordas da película de raio-X e principalmente durante cirurgias; desde a aplicação da anestesia local, quando possível não se deve realizar anestesia troncular (pois apresenta alto risco de hematomas), além de ser importante evitar a extração simultânea de mais de um elemento dentário e sempre suturar adequadamente o local do procedimento. São utilizados durante e/ou após os procedimentos cirúrgicos métodos auxiliares na hemostasia, como antifibrinolíticos (ácido tranexâmico), selante de fibrina, esponja hemostática e gelo. É importante que o cirurgião-dentista conheça o histórico médico do paciente por meio de uma rigorosa anamnese e se familiarize com os medicamentos por ele usados.Palavras-chave: Anticoagulantes. Coagulação. Odontologia. Pacientes anticoagulados

    Contraindicações dos anestésicos locais de interesse odontológico

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    Para precaução de dor na Odontologia é importante a utilização de anestésicos locais (AL), os quais bloqueiam a ação de canais iônicos impedindo a neurotransmissão do potencial de ação. Também é sabido que se faz necessário o conhecimento por parte do cirurgião-dentista (CD) sobre suas contraindicações. O objetivo com este trabalho é demonstrar as contraindicações em relação ao uso de AL na Odontologia. Trata-se de uma revisão de literatura realizada por meio de um levantamento de artigos científicos e livros sobre o assunto. Antes de qualquer procedimento odontológico deve-se realizar a avaliação física e psicológica do paciente, saber seu histórico médico, bem como enquadrá-lo na classificação da American Society of Anestesiology (ASA). Existem contraindicações absolutas e relativas quanto ao uso de AL na Odontologia. A primeira apresenta risco de complicação fatal, na qual a droga não deve ser administrada em nenhuma hipótese, tendo como exemplos a alergia comprovada ao anestésico local, evitando-se, assim, o uso de AL da mesma classe química. Também processos alérgicos relacionados ao bissulfito de sódio, considerado uma substância antioxidante adicionada aos tubetes odontológicos. Em relação às contraindicações relativas, há uma chance de resposta adversa, em que se pode usar a droga, porém de forma criteriosa. Tais situações envolvem pacientes que apresentem colinesterase plasmática atípica, metemoglobinemia, disfunção hepática significativa, doença renal, doença cardiovascular ou hipertireoidismo. Conclui-se que apesar de raras, as reações a AL existem. A anamnese constitui-se uma etapa de extrema importância para minimizar os riscos que os anestésicos locais podem oferecer durante procedimentos odontológicos, considerando-se de fundamental importância sua realização de forma criteriosa para uma coleta de informações verdadeiras que orientarão o cirurgião dentista.Palavras-chave: Anestésicos locais. Odontologia. Contraindicações

    Disfunções temporomandibulares: uma atuação multidisciplinar

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    As disfunções temporomandibulares (DTMs), um conjunto de distúrbios musculares e articulares ou ambos, são as causas principais de dores não dentárias da região orofacial, as quais podem apresentar alterações com sinais e sintomas comuns. O objetivo com este trabalho é abordar a multidisciplinaridade no tratamento das DTMs. Trata-se de uma revisão de literatura que tem por base oito artigos científicos de diferentes autores e livros selecionados sobre o assunto. A etiologia das DTMs é considerada multifatorial incluindo as desarmonias esqueléticas, más-oclusões, desvios da articulação temporomandibular (ATM), traumas, bruxismo, parafunção muscular, doenças degenerativas da articulação e fatores emocionais. Os principais sintomas são otalgia, sensação de plenitude articular, sensação de diminuição de acuidade auditiva, zumbidos, tonturas, vertigens e cefaleias. Em razão da sua multifatoriedade é imprescindível uma equipe multidisciplinar, incluindo cirurgião-dentista, fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiólogo e neurologista. O tratamento odontológico é indicado quando alterações oclusais e posturais da mandíbula comprometem o funcionamento do sistema estomatognático. O método mais difundido de tratamento dos sintomas das DTMs é a utilização de placas estabilizadoras. A intervenção fisioterapêutica atua como coadjuvante na resolução dos sintomas, reeducando a musculatura e reestabelecendo a posição correta, utilizando, por exemplo, terapias de eletroestimulação neuromuscular transcutânea. A Psicologia colabora para o tratamento das DTMs trabalhando sobre os fatores emocionais e comportamentais relacionados à disfunção, como a ansiedade e a depressão. O tratamento fonoaudiológico é realizado após ou concomitantemente ao tratamento odontológico, reestabelecendo as funções alteradas pela disfunção, baseando-se na conscientização do paciente em relação ao problema, na eliminação dos hábitos parafuncionais e no uso de compressas úmidas e massagens que promovem relaxamento na musculatura. Por fim, o médico neurologista atua no diagnóstico e na resolução dos quadros de cefaleia. Conclui-se que a atuação profissional interdisciplinar é essencial para a condução de diagnóstico e tratamento corretos das DTMs.Palavras-chave: Articulação temporomandibular. Disfunção temporomandibular. Tratamento multiprofissional

    Princípios do funcionamento do raio X no âmbito odontológico

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    Radiografia é o processo de formação de uma imagem baseada na transmissão de raios X (RX) por meio do tecido-alvo. São radiações de alta energia originadas de interações eletrônicas, que em razão da sua característica tem um alto poder de penetração nos tecidos. O objetivo com o trabalho foi apresentar os componentes do tubo de raios X e suas funções. Trata-se de um levantamento bibliográfico baseado em livros de radiologia. O dispositivo que gera RX é chamado de tubo de Coolidge, este é oco e evacuado. Possui um cátodo incandescente que é composto por filamentos de tungstênio, o qual, quando aquecido por uma corrente elétrica de miliamperagem (mA), gera um fluxo de elétrons de alta energia. Estes são acelerados por uma diferença de potencial entre a mA e a kilovoltagem, atingindo, assim o anteparo, produzindo a radiação. O tubo de RX consiste basicamente em uma cápsula, podendo ser de vidro ou metal, envolta por uma cúpula que a sustenta, isola e protege do meio externo, sendo revestida de chumbo, exceto a janela de vidro não plumbífera, a qual é designada para a saída do RX. A produção deste gera muito calor, necessitando de um sistema de resfriamento, que é composto de óleo mineral, o qual, além de resfriar, atua como isolante térmico. Uma vez o tubo resfriado e liberado para funcionamento, a produção de raios X se inicia. Na área atingida no ânodo ocorrem interações para a produção de RX. Essa energia de movimento adquirida com a aceleração dos elétrons pode ser transferida para o ânodo na forma de energia térmica ou eletromagnética, diminuindo a velocidade dos elétrons até pararem. Conclui-se que o bom conhecimento do funcionamento e da formação de RX por parte do cirurgião-dentista se faz necessário, uma vez que a utilização de aparelhos de RX é essencial para o completo diagnóstico odontológico.Palavras-chave: Radiologia. Corrente elétrica. Raios X. Odontologia

    Princípios do funcionamento do raio X no âmbito odontológico

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    Radiografia é o processo de formação de uma imagem baseada na transmissão de raios X (RX) por meio do tecido-alvo. São radiações de alta energia originadas de interações eletrônicas, que em razão da sua característica tem um alto poder de penetração nos tecidos. O objetivo com o trabalho foi apresentar os componentes do tubo de raios X e suas funções. Trata-se de um levantamento bibliográfico baseado em livros de radiologia. O dispositivo que gera RX é chamado de tubo de Coolidge, este é oco e evacuado. Possui um cátodo incandescente que é composto por filamentos de tungstênio, o qual, quando aquecido por uma corrente elétrica de miliamperagem (mA), gera um fluxo de elétrons de alta energia. Estes são acelerados por uma diferença de potencial entre a mA e a kilovoltagem, atingindo, assim o anteparo, produzindo a radiação. O tubo de RX consiste basicamente em uma cápsula, podendo ser de vidro ou metal, envolta por uma cúpula que a sustenta, isola e protege do meio externo, sendo revestida de chumbo, exceto a janela de vidro não plumbífera, a qual é designada para a saída do RX. A produção deste gera muito calor, necessitando de um sistema de resfriamento, que é composto de óleo mineral, o qual, além de resfriar, atua como isolante térmico. Uma vez o tubo resfriado e liberado para funcionamento, a produção de raios X se inicia. Na área atingida no ânodo ocorrem interações para a produção de RX. Essa energia de movimento adquirida com a aceleração dos elétrons pode ser transferida para o ânodo na forma de energia térmica ou eletromagnética, diminuindo a velocidade dos elétrons até pararem. Conclui-se que o bom conhecimento do funcionamento e da formação de RX por parte do cirurgião-dentista se faz necessário, uma vez que a utilização de aparelhos de RX é essencial para o completo diagnóstico odontológico.Palavras-chave: Radiologia. Corrente elétrica. Raios X. Odontologia

    Disfunções temporomandibulares: uma atuação multidisciplinar

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    As disfunções temporomandibulares (DTMs), um conjunto de distúrbios musculares e articulares ou ambos, são as causas principais de dores não dentárias da região orofacial, as quais podem apresentar alterações com sinais e sintomas comuns. O objetivo com este trabalho é abordar a multidisciplinaridade no tratamento das DTMs. Trata-se de uma revisão de literatura que tem por base oito artigos científicos de diferentes autores e livros selecionados sobre o assunto. A etiologia das DTMs é considerada multifatorial incluindo as desarmonias esqueléticas, más-oclusões, desvios da articulação temporomandibular (ATM), traumas, bruxismo, parafunção muscular, doenças degenerativas da articulação e fatores emocionais. Os principais sintomas são otalgia, sensação de plenitude articular, sensação de diminuição de acuidade auditiva, zumbidos, tonturas, vertigens e cefaleias. Em razão da sua multifatoriedade é imprescindível uma equipe multidisciplinar, incluindo cirurgião-dentista, fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiólogo e neurologista. O tratamento odontológico é indicado quando alterações oclusais e posturais da mandíbula comprometem o funcionamento do sistema estomatognático. O método mais difundido de tratamento dos sintomas das DTMs é a utilização de placas estabilizadoras. A intervenção fisioterapêutica atua como coadjuvante na resolução dos sintomas, reeducando a musculatura e reestabelecendo a posição correta, utilizando, por exemplo, terapias de eletroestimulação neuromuscular transcutânea. A Psicologia colabora para o tratamento das DTMs trabalhando sobre os fatores emocionais e comportamentais relacionados à disfunção, como a ansiedade e a depressão. O tratamento fonoaudiológico é realizado após ou concomitantemente ao tratamento odontológico, reestabelecendo as funções alteradas pela disfunção, baseando-se na conscientização do paciente em relação ao problema, na eliminação dos hábitos parafuncionais e no uso de compressas úmidas e massagens que promovem relaxamento na musculatura. Por fim, o médico neurologista atua no diagnóstico e na resolução dos quadros de cefaleia. Conclui-se que a atuação profissional interdisciplinar é essencial para a condução de diagnóstico e tratamento corretos das DTMs.Palavras-chave: Articulação temporomandibular. Disfunção temporomandibular. Tratamento multiprofissional
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