4 research outputs found

    Síndrome dos cabelos impenteáveis: menifestação clínica, fisiopatologia e diagnóstico dessa rara patologia / Uncombable hair syndrome: clinical manifestation, physiopathology and diagnosis of this rare pathology

    Get PDF
    A Síndrome dos Cabelos Impenteáveis (SCI) é uma rara anomalia estrutural da haste capilar que causa aparência peculiar aos fios do couro cabeludo, deixando-os com um aspecto seco, pouco maleável e arrepiado. Manifesta-se por fios que vão desde o loiro-prateado até o acastanhado, sendo ásperos, secos e rígidos, com brilho característico, resistente ao pentear, com crescimento lento e em várias direções. Embora o cabelo tenha aparência seca, rebelde e crespa ao toque, normalmente não há fraqueza capilar. A tonicidade é variável, oscilando desde cabelos moderadamente até amplamente esquivos. Raramente os demais pelos do corpo são acometidos desta condição. Não existe uma preferência por sexo instituída, uma vez que mulheres e homens são afetados na mesma proporção. O diagnóstico da SCI comumente é feito nos primeiros anos de vida associando à apresentação clínica e achados microscópicos, sendo a microscopia eletrônica de varredura o padrão ouro para a confirmação do diagnóstico clínico. A Síndrome dos Cabelos Impenteáveis possui uma baixa incidência mundial, apresentando-se com menos de 100 casos relatados até o ano de 2009. Um estudo recente apresentou resultados de que a causa da SCI seria devido a mutações autossômicas dominantes e recessivas localizadas nos genes peptidilarginina desaminase, transglutaminase três e tricô-hialina, responsáveis pela formação e estruturação do eixo capilar. A ciência ainda não traz um consenso sobre a etiologia e o tratamento específico para a SCI

    Emergências hiperglicêmicas e seus impactos na sala de emergência: uma revisão de literatura / Hyperglycemic emergencies and their impacts in the emergency room: a literature review

    Get PDF
    Introdução: Hiperglicemia é uma causa muito comum nas emergências médicas, sendo uma alteração de descompensação do metabolismo. Os estados hiperglicêmicos agudos compreendem a cetoacidose diabética e o coma hiperosmolar hiperglicêmico não cetótico. Objetivo: Analisar as duas principais condições hiperglicêmicas, que representam um desafio para o clínico e o médico generalista em salas de emergências. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que incluiu estudos, com dados de pacientes em situação de emergência hiperglicêmica, publicados entre 2010 e 2020, disponíveis na íntegra em inglês, em espanhol ou em português, na base de dados LILACS, SciELO, PubMed, com os termos: “Hiperglicemia”, “Emergência”, “Departamento/Sala de emergência”, “Crise hiperglicêmica” e “Impactos”. Atenderam aos critérios de inclusão 19 artigos, os quais, após a leitura na íntegra, tiveram as informações sintetizadas, agrupadas por semelhanças ao tema e analisadas de forma descritiva. Resultados e discussão:  Crises hiperglicêmicas podem ocorrer em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1 ou tipo 2, assim, requer manejo rápido e tratamento da causa base, visando evitar a mortalidade.

    Síndrome de Stevens-Johnson: uma doença dermatológica ou uma farmacodermia? / Stevens-Johnson Syndrome: a dermatological disease or a pharmacodermia?

    Get PDF
    INTRODUÇÃO: A síndrome de Stevens-Johnson refere-se à uma reação mucocutânea aguda caracterizada por necrose e descolamento extenso da epiderme. É uma síndrome rara e com etiologia desconhecida, relacionada sensibilidade a medicações ou a infecções por vírus como herpes simples e micoplasma. O quadro clínico se inicia com um exantema prodrômico morbiliforme disseminado com acometimento centrífugo envolvendo mucosas e evolui com necrose epidérmica e eritema e erupções dolorosas em mucosas. O diagnóstico é clínico e o tratamento é controverso, envolvendo corticosteroides, clorexidina oral e imunomoduladores. OBJETIVO: Entender a Síndrome de Steve Johnson relacionado com seus sintomas dermatológicos e suas etiologias farmacológicas. METODOLOGIA: trata-se de uma revisão de literatura integrativa com dados coletados nas bases Scielo e Pubmed com 13 artigos coletados. DISCUSSÃO E RESULTADOS:. Foram descritos diversos fatores de risco que estão relacionados com a gravidade da apresentação da doença bem como a extensão da superfície corporal acometida. É importante ressaltar ainda as limitações das opções terapêuticas e a importância da assertividade das indicações para que não haja uma piora do quadro. CONCLUSÃO: a Síndrome de Steven Johnson é uma afecção rara, com potencial letalidade e apresenta como sintomas principais a descamação dérmica além de ulceração na mucos. Pode ser desencadeada principalmente pelo uso de medicações e em pessoas com fatores de risco. Poucos estudos foram realizados a respeito da síndrome e seu tratamento.

    Os impactos do iam para o sistema único de saúde e para o Brasil / The impacts of iam for the unique health system and for Brazil

    Get PDF
    A partir da década de 1960 vem ocorrendo diminuição das doenças infecto-parasitárias (DIP) e aumento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a principal causa das Doenças Cardiovasculares (DCV). Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) de 2013 revelavam que o IAM foi a principal causa de morte por doença cardíaca no Brasil e os especialistas projetam que assim seja nos próximos anos caso medidas não sejam instituídas visando inverter essa curva. Dessa forma, é de importância obter atendimento pré-hospitalar rápido e eficiente reduzindo o tempo entre o início do evento isquêmico e necrose até o tratamento. Por isso, o objetivo deste trabalho é interpretar a prevalência do IAM em relação a regiões, sexo e idade no Brasil e o possível impacto disso nos custos pro sistema único de saúde (SUS). A metodologia utilizada foi uma revisão sistemática da literatura, usando como base de dados Pubmed, Scielo e Google Acadêmico a partir das seguintes palavras-chaves: “IAM”. “incidência” e “prevalência”.
    corecore