3 research outputs found
Seletividade de inseticidas sobre predadores entomófagos na cultura da soja
Os predadores são artrópodes importantes no agroecossistema da soja, favorecendo o controle de pragas. O uso de produtos seletivos é uma estratégia de preservação desses agentes de biocontrole. Com o objetivo de avaliar a seletividade de inseticidas aos predadores da cultura, foi desenvolvido um experimento na årea experimental da Fundação Chapadão. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, constando de oito tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: 1) etofenproxi (0,2 L do p.c/ha); 2) etofenproxi (0,25 L do p.c/ha); 3) etofenproxi (0,3 L do p.c/ha); 4) acefato (0,3 Kg do p.c/ha); 5) acefato (0,4 Kg do p.c/ha); 6) lambdacyalotrina (0,015 L do p.c/ha); 7) deltametrina (0,14L do p.c/ha) + diclorvós (0,28 L do p.c/ha) e 8) Testemunha. Foi avaliado o número total de predadores antes da aplicação dos produtos sendo a prévia, e posteriormente avaliado aos 2, 4, 8, 14 e 21 dias após a aplicação (DAA). A mortalidade dos artrópodes foi calculada empregando-se a equação de Abbott. A porcentagem de mortalidade gerada foi enquadrada em classes sugeridas pela IOBC. Os resultados mostram que deltametrina (0,14L/ha) + diclorvós (0,28 L/ha) causaram mortalidade superior a 75%, sendo enquadrado na classe 4 (prejudicial). O etofenproxi e acefato nas doses testadas, a partir de 7 e 8 DAA, não diferiram significativamente da testemunha em relação ao número de predadores. Aos 21 DAA todos os tratamentos proporcionaram restabelecimento na população de predadores
COMPOSIÇÃO BROMATOLOGICA DE FOLHAS DE AMOREIRA (Morus SP) ADUBADOS COM MATÉRIA ORGÂNICA E GESSO AGRICOLA
O
experimento foi constituído de 2 ensaios em esquema fatorial com três híbridos
(IZ 64: IZ 19/13 e IZ 56/4) e três tratamentos (T1 - sem adubação; T2
- 2 kg de esterco de galinha/planta e T3 - 2 kg de esterco de
galinha + 250 g de gesso agrícola/planta). O delineamento experimental obedeceu
ao esquema de blocos casualizados (DBC). Os parâmetros analisados foram teor de
matéria seca nas folhas de amoreira; teor de proteínas das folhas; teor de
fibras nas folhas; teor de lipídeos nas folhas; teor de cinzas nas folhas. Os
resultados mostram que o híbrido IZ 56/4 é o melhor híbrido de amoreira deste
experimento, seguido pelo híbrido IZ 64 e em último lugar o híbrido IZ 19/13.
Em relação à adubação, a associação matéria orgânica com gesso agrícola (T3)
é a melhor adubação para a amoreira, pois garante uma maior qualidade
nutricional da folha de amoreira
Predação e desenvolvimento de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera, Chrysopidae) alimentado com ácaro rajado Tetranychus urticae (Koch, 1836) (Acari: Tetranychidae) oriundos de feijoeiro
O objetivo do trabalho foi avaliar a capacidade predatória e o desenvolvimento da fase larval de Chrysoperla externa tendo como presa o ácaro rajado advindo de plantas de feijoeiro. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 2 tratamentos (Tetranychus urticae e Anagasta kuehniella) com 30 repetições (larvas). Para o ensaio da capacidade predatória, as larvas foram individualizadas em placas de Petri, onde foram adicionados discos foliares da planta hospedeira infestados pela praga, contendo 30, 60 e 100 ácaros, respectivamente, para larvas de 1º, 2º e 3º ínstares de crisopídeo. Na avaliação do desenvolvimento do crisopídeo, foram adicionados discos foliares da planta hospedeira infestadas por ácaro rajado, contendo indivíduos sempre superiores à quantidade do consumo do predador. Também foi realizado o ensaio oferecendo ovos de A. kuehniella, como presa padrão. Larvas de 1º, 2º e 3º ínstar de crisopídeo consumiram em 24 horas quantidade inferior de indivíduos de ácaro rajado em relação aos ovos de A. kuehniella. A duração larval de 1º, 2º e 3º ínstar foi de 4,30; 4,33 e 9,69 dias, quando alimentadas com ácaro rajado e 3,11; 3,04 e 3,28 dias quando ofertadas ovos de A. kuehniella. Os menores índices de viabilidade foram obtidos pelas larvas de 2º e 3º ínstar de crisopídeo quando alimentadas com ácaro rajado (53% e 0%, respectivamente). O ácaro rajado alimentado de feijoeiro não é uma presa adequada para o desenvolvimento dos ínstares de C. externa já que inviabiliza o empupamento e influencia na capacidade predatória