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    Estudo da economia de esforço durante a marcha realizada com e sem oclusão vascular

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    Mestrado em Ciências da FisioterapiaEste trabalho pretendeu explorar se a oclusão vascular contribui para o aumento do custo metabólico líquido da marcha realizada por homens jovens e saudáveis à sua velocidade otimal de locomoção. O trabalho também analisou as possíveis relações entre as variações na perceção subjetiva de esforço (PSE) e os valores obtidos em ventilação minuto (VE) durante a marcha com oclusão vascular. Dezoito homens saudáveis (idade: 23.1 ± 3.6 anos) realizaram um protocolo em passadeira rolante para avaliar o consumo máximo de oxigénio (VO2máx). De forma randomizada, os participantes também realizaram 5 séries de 3 min de exercício em passadeira rolante com e sem oclusão à sua velocidade otimal de locomoção. A marcha com oclusão vascular provocou um aumento geral do consumo de oxigénio (VO2) líquido (9.4%) em comparação com o observado na condição não oclusiva (p < 0.05). Os participantes também demonstraram valores superiores de VE durante a marcha com oclusão vascular (p < 0.05). Não houve correlação significativa entre as alterações da VE e da PSE induzida na marcha com oclusão vascular (r = 0.33, p > 0.05). Os resultados indicam que a oclusão vascular diminui economia líquida na marcha realizada por homens jovens e saudáveis, mesmo à sua velocidade otimal de locomoção; o aumento da VE pode explicar parcialmente os efeitos da oclusão sobre a economia da marcha; e a potenciação do estímulo ventilatório desencadeado pela marcha com oclusão vascular parece ser independente de variações no comando central.ABSTRACT : This study intended to explore whether interval walking with blood flow restriction (BFR) increases net metabolic cost of locomotion in healthy young men at their optimal walking speed. We also examined possible relationships between the changes in ratings of perceived exertion (RPE) and those obtained in minute ventilation (VE) during walking with BFR. Eighteen healthy men (age: 23.1 ± 3.6 years) performed graded treadmill exercise to assess the maximal oxygen consumption (VO2max). In a randomized fashion, participants also performed five bouts of 3-min treadmill exercise with and without BFR at their optimal walking speed. Walking with BFR elicited an overall increase in net VO2 (9.4%) compared with that seen in the non-BFR condition (p < 0.05). The participants also demonstrated greater VE values while walking with BFR (p < 0.05). We found no significant correlation between the changes in VE and in RPE induced by walking with BFR (r = 0.33, p > 0.05). Our findings indicate that BFR decreases net walking economy in healthy young men, even at their optimal walking speed. They also suggest that the effects of BFR on walking economy may be partially explained by heightened ventilatory drive. Finally, we provide preliminary evidence that the ventilatory response to walking with BFR is largely independent of changes in central command
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