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    Análise espacial da evolução da urbanização em Belo Horizonte (1918-2010) e suas relações com os indicadores de renda e estrutura etária nos Censos de 2000 e 2010

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    O artigo descreve os resultados da análise da evolução da mancha urbana de Belo Horizonte/MG associada com as características dos domicílios em 2000 e 2010. O objetivo é identificar se a fase histórica de ocupação dos domicílios (1918-1935-1950-1977-1995-2000-2010) está relacionada com os indicadores de estrutura etária e renda. Desta maneira, pretende-se identificar para os dados do Censo 2010 se as áreas mais antigas e mais consolidadas do município possuem a população mais relacionada com a idade dos ocupantes ou com indicadores socioeconômicos, conforme observado para os dados do Censo 2000 e se existe alguma modificação neste padrão. O estudo também aborda qual a importância da estrutura espacial nestes indicadores. Os resultados mostraram que em 2010 há manutenção do padrão observado em 2000, onde a estrutura etária é mais relacionada à evolução da mancha urbana de Belo Horizonte, em comparação com as condições de renda. Por sua vez, a renda é mais relacionada com a estrutura espacial, ou seja, é uma variável cuja a dependência espacial é um fator importante. Contudo, observou-se que o poder de explicação destes índices caiu em 2010, indicando que outras características não exploradas podem estar relacionadas à evolução da ocupação urbana em Belo Horizonte

    Evolução da urbanização em Belo Horizonte (1918-2000) e relações espaciais com os indicadores sóciodemográficos

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    Este artigo descreve os resultados da análise da correlação espacial entre a evolução da mancha de urbanização em Belo Horizonte e os índices sócio-demográficos. O objetivo principal é identificar em qual fase histórica da evolução da cidade atual localização dos moradores está associada, e correlacioná-la com índices que diferenciam a estrutura etária e a renda dos habitantes. Os dados sociodemográficos foram extraídos do Censo demográfico (2000), sendo mapeados em nível de setores censitários. As informações para expansão urbana foram extraídas de fotografias aéreas realizadas em cinco momentos anteriores ao Censo 2000. Essas informações foram interpretadas manualmente pela Secretaria de Planejamento Urbano da Prefeitura de Belo Horizonte através de um SIG, gerando um mapa com a evolução urbana. A Análise de Componentes Principais (ACP) foi utilizada na formulação dos índices de estrutura etária e renda. Foi utilizada a correlação de Pearson na interpretação os índices extraídos da ACP e as fases de crescimento urbano de Belo Horizonte. Os resultados mostram que as áreas mais antigas possuem uma população mais idosa. Também foi detectado que a renda não tem correlação com a evolução do crescimento urbano. Estes resultados mostram que no geral, os moradores envelhecem com seus domicílios, e desta maneira, a valorização das áreas mais consolidadas não necessariamente indica a presença de uma população de maior rend

    HÁ EVIDÊNCIAS DE QUE VULNERABILIDADES SOCIOAMBIENTAIS AFETAM O CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL DE HIPERTENSOS?

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    Este artigo analisa a possível influência da localização das residências e das vulnerabilidades socioambientais sobre o controle da Pressão Arterial (PA) de indivíduos hipertensos. Realizaram-se entrevistas domiciliares, aferição da PA e georreferenciamento das residências de 641 hipertensos atendidos pelas Unidades Básicas de Saúde de Governador Valadares, Minas Gerais, selecionados aleatoriamente segundo os critérios de proporcionalidade e estratificação por faixa etária. Os dados revelaram existir uma homogeneidade na distribuição espacial da doença no grupo amostrado, bem como indicaram que as características deste ambiente urbano não exercem influência significativa sobre o controle da PA. A ocorrência da Hipertensão Arterial Sistêmica e o controle da PA parecem estar mais associados à genética do indivíduo e seus hábitos de vida do que às características do ambiente onde reside o hipertenso

    Simulação da quantidade máxima de domicílios permitida por quadras em Belo Horizonte

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    O artigo propõe uma metodologia de simulação da quantidade máxima de domicílios comportada por cada quadra do município de Belo Horizonte. Os parâmetros utilizados na simulação foram extraídos das informações cadastrais da Prefeitura, associadas com os resultados dos Censos 2000 e 2010. A simulação é desenvolvida a partir de uma base georreferenciada das quadras do município, construída a partir do mapeamento dasimétrico da distribuição domiciliar na capital mineira em 2011. Em um segundo momento, é realizada a simulação do limite máximo de novos domicílios permitidos pelas leis municipais, caso todos os lotes vagos sejam ocupados em sua capacidade máxima e caso todas as edificações com potencial de demolição cedam lugar a novos edifícios residenciais também construídos em sua capacidade domiciliar máxima. Os resultados mostram qual seria o máximo de domicílios que poderia vir a se instalar em Belo Horizonte no futuro. Estas informações servem como insumo para os dados de projeções demográficas de pequenas áreas, ao apontar onde a expansão e o adensamento domiciliar podem ocorrer, bem como o limite máximo suportado em cada quadra. De forma complementar, são indicados caminhos para discutir os limites potenciais da ocupação urbana de Belo Horizonte, as áreas preferenciais de adensamento e suas implicações para o planejamento
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