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    Impactos do tabagismo na qualidade de vida dos estudantes de medicina, uma revisão integrativa

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    Introdução: ao ingressar na universidade, ainda que acarrete sentimentos positivos relacionados aos sonhos e metas dos acadêmicos, às vezes pode se tornar um período difícil, que deixa os discentes vulneráveis para iniciar e/ou manter o uso de drogas psicotrópicas, a despeito do uso de tabaco. Entre os jovens acadêmicos da área da saúde, esse quadro torna-se mais grave devido ao contato emocional próximo a pessoas diferentes e com suas dores particulares. Além, de que o início de uma graduação acarreta um impacto sobre os aspectos psicológicos do indivíduo, por ser algo novo, estressante e cheio de expectativas criadas pelo próprio aluno ou pelos seus familiares. No grupo dos discentes da graduação de medicina, mais especificamente, é grande a coerção para ser um bom profissional diante a sociedade, amigos e familiares fator que contribuiu como desencadeador estressante para tendência ao tabagismo. Objetivo: verificar o tabagismo e afins na população de estudantes, mais restritamente nos discentes da graduação de medicina. Materiais e métodos: o presente estudo trata-se de uma revisão integrativa, na qual utilizou-se o método PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis), que consiste nas recomendações QUORUM (Quality of Reporting of Meta-Analyses), no qual optou-se por incluir  estudos em português e limitar a busca temporalmente em 2020 a 2023. As bases de pesquisa foram Pubmed, Scielo e Google Scholar, com busca a partir dos descritores controlados e não-controlados do Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e operador boleano “and”. Resultados: encontrou-se um total de 1.300 publicações dispostas da seguinte forma: 185 estudos na plataforma Scielo, 902 artigos no Scholar Google e 226 artigos na Pubmed. O número de estudos incluídos que respondiam a pergunta norteadora do estudo (n=16), destes observou-se maior prevalência do tabagismo no gênero masculino, com maior tendência nos períodos inicais e quedo do uso no ciclo clínico. Em alguns estudos a maioria da amostra mostrava conhecimento sobre os malefícios do tabagismo, mas não se vislumbravam portadores de tais complicações. Conclusão: depreende-se diante dos estudos uma prevalência do tabagismo entre os acadêmicos de medicina de diversas instituições brasileiras. Sendo um fato extremamente preocupante, não só pelos danos que pode causar a sua saúde física e mental, mas também pelo prejuízo no desenvolvimento e na estruturação de habilidades cognitivo-comportamentais e emocionais destes enquanto futuros profissionais da saúde
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