6 research outputs found
Alcohol, drugs and social inclusion by labor: potentialities and difficulties of a practice based on Solidarity Economy
O capitalismo, cujo modelo de organização do trabalho não permite que as populações mais vulneráveis (tais como a população em sofrimento pelo uso/abuso de álcool ou outras drogas) consiga acesso a uma colocação empregatícia formal, acaba por excluí-los para atividades laborais extremante precárias. A Economia Solidária, como outra perspectiva de atividade econômica, tem se mostrado uma alternativa para orientar projetos de inclusão social pelo trabalho. O objetivo deste estudo foi analisar as potencialidades e dificuldades vivenciadas por uma iniciativa de inclusão social pelo trabalho em Economia Solidária, desenvolvido por usuários de um CAPS-ad II (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Ouras Drogas), incubado por uma Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Solidários, a Co-Labora ITES, da Universidade de São Paulo. A pesquisa se caracterizou como um estudo de caso de abordagem qualitativa e teve como instrumentos e técnicas de coleta de dados: (a) questionário de caracterização socioeconômico em forma adaptada do modelo elaborado e validado por Mesquita (2012), a partir do referencial teórico de Robert Castel e sua descrição das zonas de vulnerabilidade social (2005); (b) observação participante; (c) diário de campo e (d) entrevistas semiestruturadas. A pesquisa ocorreu na sede do CAPS-ad II, situado na cidade de Ribeirão Preto (SP). Os sujeitos foram: (a) associados da iniciativa de inclusão social pelo trabalho do CAPS-ad II (08 membros); (b) a coordenadora da iniciativa (01 membro) e (c) membros da Co-Labora ITES (04 membros). Mediante análise dos dados das tabelas de caracterização socioeconômica dos membros da iniciativa, inferiu-se que estavam todos desempregados, dependiam de benefícios de proteção social, possuíam renda insuficiente para as despesas domésticas e pessoais, além de uma rede social de apoio frágil. De acordo com as entrevistas semiestruturadas e observação participante, pode-se descrever o processo de implementação e desenvolvimento da iniciativa de inclusão social pelo trabalho do CAPS-ad II. As dificuldades encontradas através da análise das entrevistas semiestruturadas se concentraram na rotatividade de participantes na iniciativa, somada aos diferentes perfis e momentos do tratamento para uso problemático de álcool e outras drogas, às recaídas no uso dessas substâncias, as dificuldades manuais e cognitivas, a dificuldade com transporte, recursos humanos e financeiros, a existência deste Empreendimento Econômico Solidário (EES) dentro da unidade de serviços de saúde mental, o tempo escasso dedicado às atividades produtivas e o manejo do dinheiro por parte dos membros associados. As potencialidades dizem respeito à formação de lideranças, à construção de identidades e representatividades dos associados, ao investimento pessoal na iniciativa de inclusão social, à ocupação como meio de ressignificação para o trabalho, à bagagem técnica dos membros da Co-Labora sobre Economia Solidária, à conquista do trabalho como direito e não meio terapêutico, à conquista da Lei Municipal e consequentemente dos Fóruns, Feiras e assembleias sobre Economia Solidária, à criação da Associação Pólvora, à atuação da participante coordenadora da iniciativa como meio de promoção de autonomia e à formação em Economia Solidária através da incubadora. As redes sociais de suporte identificados foram os programas assistenciais do governo, a Lei Municipal, os Fóruns, as Feiras de Economia Solidária e assembleias. Os grupos sociais de suporte são o próprio CAPS-ad II, os membros familiares e a profissional coordenadora. Conclui-se que devemos olhar para as potencialidades, pois elas representam a força do empreendimento e as conquistas que o próprio grupo alcançou. As dificuldades devem ser enfrentadas com a união do próprio grupo, com o apoio da instituição do CAPS-ad II, da sociedade, da Co-Labora e das políticas públicasThe capitalism system, whose work organization model does not allow the most vulnerable populations (such as population suffering from the use/abuse of alcohol or other drugs) to achieve access to a formal employment position, it ends up excluding them for extremely precarious labor activities. The Solidarity Economy as another perspective of economic activity has shown itself to be an alternative to guide projects of social inclusion by means of working. The purpose of this study was to analyze the potentialities and difficulties experienced by an initiative of social inclusion through the work in Solidarity Economy, developed by users of a CAPS-ad II (Psychosocial Care Center for Alcohol and Drugs), grounded by a Technological Incubator of Solidarity Enterprises, the ITES Co-Labora, of the University of São Paulo. The research was characterized as a case of study of qualitative approach and it had as instruments and techniques of data collection: (a) questionnaire of sociodemographic characterization in adapted form of the model developed and validated by Mesquita (2012), based on the theoretical framework of Robert Castell and his description of the areas of social vulnerability (2005); (b) participant observation; (c) field diary and (d) semi-structured interviews. The research occurred at the head office of CAPS-ad II, placed in the city Ribeirão Preto (SP). The subjects were: (a) members of the social inclusion initiative by working of CAPS-ad II (8 members); (b) the coordinator of the initiative (1 member) and (c) members of the ITES Co-Labora (4 members). By means of analysis of the data from the socioeconomic characterization tables of members of the initiative, it was inferred that they were all unemployed, they depended on social protection benefits, they had insufficient income for domestic and personal expenses, and they had a fragile social support network. According to the semi-structured interviews and participant observation, the process implementation and development of the social inclusion initiative through the work of CAPS-ad II can be described. The difficulties encountered through the analysis of semi-structured interviews focused on the turnover of participants in the initiative, added to the different profiles and moments of treatment for problematic use of alcohol and other drugs; the relapses in the use of these substances, the manual and cognitive difficulties, the difficulty with transportation, human and financial resources, the existence of this Solidarity Economic Enterprise (SEE) within the unit mental services, the sparse time dedicated to productive activities and the management of money by the partners members. The potentialities involve the formation of leaders, the construction of identities and representations of the partners who are members of the initiative of social inclusion, the occupation as a means of re-signification for the work, the technical knowledge of the members of the Co-Labora on Solidarity Economy, the achievement of the work as right and not as a therapeutic way, the conquest of the Municipal Law and consequently of the Forums, Fairs and assemblies on Solidarity Economy, the creation of the Pólvora Association, the performance of the coordinator participant of the initiative as means of promoting autonomy and the formation in Solidarity Economy through the Incubator. The social support networks identified were the government`s assistance programs, the Municipal Law, the Forums, the Solidarity Economy Fairs and assemblies. The social support groups are CAPS-ad II itself, the family members and the professional coordinator. We conclude that we must look at the potentialities, because they represent the strength of the enterprise and the achievements that own group has achieved. The difficulties should be faced with the union of the group itself, with the support of the institution of CAPS-ad II, of society, of the Co-Labora, and the public politic
O IMPACTO DA SAÚDE MENTAL EM IDOSOS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
<p>Os primeiros casos de COVID-19 foram detectados na cidade de Wuhan, na china e somente em 26 de janeiro de 2020 foi confirmado o primeiro caso de COVID-19 no Brasil. Realizou um levantamento de estudos que discutiam os agravos causados na saúde mental do idoso durante a pandemia de COVID-19. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cuja busca foi realizada nas bases de dados Google acadêmico, Pubmed, Biblioteca virtual de saúde (BVS). Tornam-se necessárias estratégias de apoio psicológico e social, a fim de mitigar os possíveis distúrbios psicológicos, e a realização de mais estudos que avaliem o impacto longitudinal e as respostas psicossociais entre os diferentes subgrupos populacionais durante a pandemia em idosos.</p>
O IMPACTO DA SAÚDE MENTAL EM IDOSOS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
<p>Os primeiros casos de COVID-19 foram detectados na cidade de Wuhan, na china e somente em 26 de janeiro de 2020 foi confirmado o primeiro caso de COVID-19 no Brasil. Realizou um levantamento de estudos que discutiam os agravos causados na saúde mental do idoso durante a pandemia de COVID-19. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cuja busca foi realizada nas bases de dados Google acadêmico, Pubmed, Biblioteca virtual de saúde (BVS). Tornam-se necessárias estratégias de apoio psicológico e social, a fim de mitigar os possíveis distúrbios psicológicos, e a realização de mais estudos que avaliem o impacto longitudinal e as respostas psicossociais entre os diferentes subgrupos populacionais durante a pandemia em idosos.</p>
O IMPACTO DA SAÚDE MENTAL EM IDOSOS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
<p>Os primeiros casos de COVID-19 foram detectados na cidade de Wuhan, na china e somente em 26 de janeiro de 2020 foi confirmado o primeiro caso de COVID-19 no Brasil. Realizou um levantamento de estudos que discutiam os agravos causados na saúde mental do idoso durante a pandemia de COVID-19. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cuja busca foi realizada nas bases de dados Google acadêmico, Pubmed, Biblioteca virtual de saúde (BVS). Tornam-se necessárias estratégias de apoio psicológico e social, a fim de mitigar os possíveis distúrbios psicológicos, e a realização de mais estudos que avaliem o impacto longitudinal e as respostas psicossociais entre os diferentes subgrupos populacionais durante a pandemia em idosos.</p>
ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO À SAÚDE DO HOMEM NA ATENÇÃO BÁSICA DE SÁUDE
<p>O homem historicamente tem um descaso com o autocuidado esse sentimento se dá pela invulnerabilidade que ele acredita ter, dificultando assim seu interesse pelo zelo de sua saúde, sendo assim a enfermagem tem um papel importante nesse atendimento ao homem que já vem acompanhado de crenças e costumes. O objetivo desse estudo é identificar como é a assistência do enfermeiro ao homem na atenção básica a saúde. O método utilizado nesse estudo é a revisão integrativa que vai analisar os artigos escolhidos dentre os critérios apresentados e discutir sobre os mesmos. Tendo em vista a dificuldade do homem em procurar os serviços de saúde na atenção básica, principalmente, conclui-se que por vários motivos como a crença da invulnerabilidade, a dificuldade de acesso pelo horário de atendimento que coincide com o horário de trabalho, pela falta de informação e políticas públicas que incentive o fácil acesso, o homem cria esse distanciamento das unidades de saúde.</p>
ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO À SAÚDE DO HOMEM NA ATENÇÃO BÁSICA DE SÁUDE
<p>O homem historicamente tem um descaso com o autocuidado esse sentimento se dá pela invulnerabilidade que ele acredita ter, dificultando assim seu interesse pelo zelo de sua saúde, sendo assim a enfermagem tem um papel importante nesse atendimento ao homem que já vem acompanhado de crenças e costumes. O objetivo desse estudo é identificar como é a assistência do enfermeiro ao homem na atenção básica a saúde. O método utilizado nesse estudo é a revisão integrativa que vai analisar os artigos escolhidos dentre os critérios apresentados e discutir sobre os mesmos. Tendo em vista a dificuldade do homem em procurar os serviços de saúde na atenção básica, principalmente, conclui-se que por vários motivos como a crença da invulnerabilidade, a dificuldade de acesso pelo horário de atendimento que coincide com o horário de trabalho, pela falta de informação e políticas públicas que incentive o fácil acesso, o homem cria esse distanciamento das unidades de saúde.</p>