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    Uma leitura crítica da educação especial a caminho da inclusão

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    -As mudanças por que vem passando o mundo Atual exigem uma reflexão profunda acerca do(s) movimento(s) de ruptura com as práticas sociais eeducacionais caracterizadoras do pensamento Moderno. Mais do que denunciar as diversas formas de preconceito e de discriminação praticadaspela sociedade Moderna e, com toda certeza, pela sociedade Contemporânea, importa compreender a trama de relações e a correlação de forçasque originaram e alimentaram, como ainda originam e alimentam, as mais variadas formas de identificação e de tratamento da diferença. Váriosrecortes são possíveis para se analisar este processo de mudança: o político, o pedagógico, o filosófico etc.Através do projeto Uma leitura crítica da Educação Especial a caminho da inclusão, financiado pela Fundação de Aparo à pesquisa do Estado deMinas Gerais – FABEMIG, Realizamos a análise dos pensamentos de três dos mais importantes autores do século XX – Vygotsky, Paulo Freire eFoucault. Após esta primeira fase, demos continuidade ao projeto estudando três novos autores de igual importância e relevância: Boaventura deSousa Santos, Moacir Gadotti e Gilles Deleuze. Com isto ampliamos o raio de abrangência de nossa investigação, no intuito de se extrair de suasteorias o(s) sentido(s) do(s) movimento(s) de ruptura com o modelo da exclusão social e a conseqüente caminhada rumo à adoção de uma novaprática fundada nos princípios do reconhecimento e do respeito à diferença, da equiparação de oportunidades e no convívio harmonioso das diversasformas de ser humano. Estudamos os pensamentos dos autores acima no intuito de estabelecermos um paralelo entre suas idéias, resguardando o campo de atuação decada um deles e seus pressupostos epistemológicos. Mesmo reconhecendo as diferenças teórico-metodológicas existentes, tomamos como ponto departida o fato de que todos eles manifestaram, de forma clara e objetiva, uma posição crítica em relação a todas e quaisquer formas de opressãopolítica, de exclusão cultural e do emprego de mecanismos disciplinares que derivam, inevitavelmente, na supervalorização de uns em detrimentodos direitos de tantos outros tratados como desviantes
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