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    A integridade familiar em pessoas idosas com doença em fase terminal: um estudo no contexto de cuidados paliativos

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    Mestrado em GerontologiaEste estudo propõe-se a analisar a integridade familiar em pessoas idosas com doença em fase terminal, no contexto de cuidados paliativos. Especificamente, pretendeu-se: definir os processos pessoais e familiares que influenciam a construção do sentido de integridade familiar; e analisar a influência do internamento em cuidados paliativos no processo de construção da integridade familiar. Trata-se de um estudo exploratório, de natureza descritiva, com uma abordagem qualitativa. Participaram 10 pessoas idosas, sendo nove do género feminino. Os participantes estavam internados em contexto hospitalar, numa unidade de cuidados paliativos. A técnica utilizada para a recolha de dados foi um guião de entrevista semi-estruturado. Os principais resultados indicaram que 7 pessoas se encontram no caminho da integridade familiar e que 3 estão na trajetória da desconexão/alienação familiar. A doença e o internamento parecem não ter influência na construção do caminho de integridade, que depende mais dos processos individuais e familiares precedentes. Os resultados encontrados são relevantes para a melhoria da qualidade dos cuidados prestados em unidades de cuidados paliativos. O estudo tem implicações na ação mediadora/facilitadora dos profissionais no sentido de poderem desempenhar uma importante função resolutiva e/ou minimizadora nas situações em que existam obstáculos aos processos que levam a construção do sentido de integridade familiar, especialmente, por se tratarem de pessoas idosas com doença em fase terminal.This study proposes to examine the construction of family integrity in old people with disease in the terminal phase, in the context of palliative care. Specifically, it is intended to: define the personal and family processes that influence the construction of the sense of family integrity; and analyze the influence of internment in palliative care in that process. An exploratory study, with a qualitative approach was conducted with 10 old people (9 were female), in a unit of palliative care. Semi-structured interviews were used to collect data. The main results indicated that 7 people were on the pathway of integrity of the family and that 3 were in the trajectory of disconnection/alienation family. The disease and the internment seem to have no influence in the construction of the family integrity that depends more on previous individual and family processes. These results are relevant for the improvement of the quality of care in palliative care units. The study have important implications in the mediating/facilitative action of the professionals as they can play an important resolutive and/or minimizing function in circumstance where obstacles to the sense of family integrity are evident, especially, if dealing with aged people with illness in terminal phase
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