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    Estudo acerca da terapia intensiva em procedimentos neurológicos: sedação e analgesia específicas

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    Introdução. Ao longo dos anos a terapia intensiva vem sofrendo grandes alterações, sendo estas principalmente na área da tecnologia dos medicamentos usados diariamente em vários procedimentos. Essas mudanças podem proporcionar aos pacientes maior sobrevida. Porém, mesmo com tais avanços, o passo a passo da terapia intensiva associada a monitorização do paciente ainda trazem uma desagradável sensação ao mesmo, pois diariamente observamos pacientes que tentam a auto-extubação, retirada de cateter e assim por diante. A ansiedade é um aliado forte presente em grande parte desses pacientes, onde se faz muito necessário um controle especifico de cada paciente e se necessário, realizar medicamentos sedativos e analgésicos afim de tranquilizar tanto o paciente quanto a equipe que o cuida. Objetivo. Com este trabalho, buscamos analisar e compreender fatores que possam facilitar e melhorar a condição de vida dos pacientes que se encontram em terapia intensiva e que necessitam de sedativos e analgésicos para garantir maior segurança e conforto, afim de assegurar um melhor manejo e tratamento adequado para os mesmos, para que desta maneira estes tenham condições de vida mais satisfatórias que atualmente. Metodologia. A estratégia utilizada contou com estudos, tendo por base uma análise em plataformas como o Google Acadêmico, PubMed, SciELO, Medical Subject Heading (MeSH), nas quais cada fonte de dados contou com um estudo acerca dos títulos, assuntos e tipos específicos na língua portuguesa e inglesa. Resultados. Ficou evidenciado com o estudo que uma caracterização individual para cada paciente se faz necessário, onde analisar a melhor medicação para o momento, qual tipo de crise em que ele se encontra é tão importante que se realizado de forma correta irá assegurar conforto pleno a um paciente visivelmente instável pelo desconforto de uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Um exemplo acerca deste fator é quanto aos analgésicos, devemos entender se o paciente está em uma síndrome álgica aguda, crônica, nociceptiva, neuropática ou mista e através desta avaliação caracterizar qual o melhor medicamento. Um outro exemplo, medicamentos benzodiazepínicos que atuam nos receptores GABA e possuem função sedativa e hipnótica devem ser escolhidos com muito cuidado, visto que esta droga irá promover um bloqueio das informações a partir daquele momento, logo, um cuidado minucioso é de grande importante, afim de não sedar um paciente sem necessidade. Conclusão. Os efeitos de uma sedação incorreta ainda não são tão evidentes, no entanto sabemos que que se isso ocorre, irá promover ao paciente o oposto que pensamos ao seda-lo, esse paciente poderá ter dor, desconforto, agitação, ansiedade e principalmente, alteração do esperado durante sua terapia. Sedativos em excesso só servem para interferir no atraso da recuperação do paciente, no aumento de tempo em que o mesmo ficara na UTI e ate mesmo uso prolongado de suporte de oxigênio, afim de assegurar maior conforto respiratório ao mesmo. Dessa forma fica muito claro que a sedação em pacientes críticos ou não, só se faz necessária após individualizar cada indivíduo e promover sedação e tratamento das causas fisiológicas do mesmo, afim de não ser surpreendido por qualquer problema de base do mesmo. Dessa forma, fica claro que os avanços se tornaram benéficos com os novos medicamentos, porém, tudo pode ser perdido quando não individualizamos cada paciente
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